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Cedae termina manutenção, mas abastecimento de…

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Embora a Cedae tenha concluído dentro do prazo estabelecido, às 22h desta terça (26), a manutenção preventiva anual do sistema Guandu, e dado início à retomada do tratamento de água, a população do Rio ainda precisa economizar água por mais tempo do que o previsto. Isso porque as concessionárias responsáveis pela distribuição ainda estão finalizando os reparos em suas redes. A Águas do Rio, por exemplo, ainda trabalha no conserto da adutora que se rompeu em Rocha Miranda na madrugada desta terça (26), matando em casa, por soterramento, uma idosa de 79 anos. A previsão é a de que os trabalhos só terminem no fim do dia, e que o serviço só esteja normalizado 72h depois da conclusão. Já há relatos de falta d’água em bairros como Santa Cruz, na Zona Oeste; Botafogo, na Zona Sul; e Marechal Hermes e Pilares, na Zona Norte, além de em municípios da Baixada Fluminense, como Duque de Caxias.

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Composto pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu e a Elevatória do Lameirão, o Sistema Guandu é responsável pelo abastecimento de mais de 10 milhões de pessoas na capital e na Baixada Fluminense. A suspensão da produção de água afeta São João de Meriti, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Queimados, além do Rio e de Caxias. Na madrugada desta quarta (27), a Cedae realizou inspeções e correções, como a instalação de novos equipamentos, reparos diversos, ajustes eletromecânicos, revisão de peças e limpeza das estruturas que não podem ser acessadas durante a operação normal. A manutenção anual também incluiu obras de modernização do sistema, como a instalação de válvulas dos macromedidores, equipamentos capazes de realizar a medição de grandes vazões de água, possibilitando maior controle de perdas.

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Segundo a concessionária Iguá, o reparo previsto para sua área de atuação foi concluído, ainda na noite de terça (26). A empresa fornece água para a região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, além dos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Centro-Sul Fluminense. Já de acordo com a Águas do Rio, o abastecimento de água da Região Metropolitana segue impactado pela redução do Sistema de Ribeirão das Lajes que, segundo a Cedae, opera com 73% da capacidade para contenção e reparo da adutora, bem como pela paralisação do Sistema Guandu, em processo de recuperação. A concessionária também informou que equipes da Responsabilidade Social estão levantando os danos nas residências afetadas pelo rompimento da adutora e que está oferecendo estadia temporária em hotel, alimentação e transporte para os moradores que tiveram suas casas interditadas. A vistoria da Defesa Civil Municipal interditou totalmente duas casas e parcialmente outras duas. Marilene Rodrigues estava dormindo quando a casa onde morava desabou. No imóvel, os bombeiros ainda resgataram com vida uma mulher e um cachorro. Uma cratera se abriu no local do acidente. A empresa informou que, no momento do rompimento, passavam 511 litros de água por segundo naquele trecho. A adutora, de mais de 70 anos, é de concreto e tem diâmetro de 1,75 metros.

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A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa) abriu um processo regulatório para apurar as causas do acidente e as responsabilidades da concessionária. O caso também é investigado pela 40ª DP (Honório Gurgel). Além disso, a Secretaria estadual de Defesa do Consumidor (Sedcon) e a Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio (Procon-RJ) notificaram a Águas do Rio por falha na prestação do serviço. A concessionária tem 15 dias para apresentar defesa, sob pena de multa que pode chegar a mais de R$ 13 milhões.

Confira a área de abrangência da adutora rompida:

Rio de Janeiro: Glória, Catete, Flamengo, Laranjeiras (partes), Centro, Catumbi, Cidade Nova, Estácio e a Zona Norte da cidade, com exceção da Grande Tijuca;

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Japeri: Cidade Jardim Marajoara, Cidade Sr. Do Bonfim, Citrópolis, Eldorado, Marajoara, Morro Citrópolis, Parque Guandu, Parque Mucaja, Parque Santos, Santa Terezinha, Belo Horizonte, Centro, Engenheiro Pedreira, Eucaliptos, Jardim Primavera, Jardim São João, Nova Belém, São Jorge, Transmontana e Vila Central;

Nova Iguaçu: Jardim Guandu, Prados Verdes e KM-32;

Queimados: Distrito Industrial, Jardim Campo Alegre, Jardim da Fonte, Parque Industrial, Parque Olimpo, Piabas, Pinheiro, Parque Ipanema, Eldorado, Fonte Cova, Grande Rio, Jardim São Miguel, Jardim Magnolia, Jardim Santa Rosa, Jardim Vista Alegre, Parque Valdariosa e Valdariosa.

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.

O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.

Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.

A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.



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