MUNDO
Chegadas de pequenos barcos no Reino Unido em 2024 aumentaram 25% em comparação com o ano anterior | Imigração e asilo

PUBLICADO
7 meses atrásem
PA Media
O número de pessoas que chegaram ao Reino Unido em 2024 depois de cruzar o Canal da Mancha em pequenos barcos aumentou um quarto em relação ao ano anterior, mostram os números.
Um total de 36.816 pessoas fizeram a viagem em 2024, um salto de 25% em relação às 29.437 que chegaram em 2023, segundo números provisórios do Ministério do Interior.
No entanto, o total caiu 20% em relação ao recorde de 45.774 chegadas em 2022.
As últimas travessias do ano ocorreram no dia 29 de dezembro, quando 291 pessoas partiram de França em seis barcos.
O Ministério do Interior não registrou mais travessias nos dois dias restantes de 2024, em meio a condições climáticas tempestuosas.
Isto significa que 2024 teve o segundo maior número de chegadas num ano desde que os dados sobre as travessias do Canal começaram em 2018.
O total foi comparativamente baixo em 2018 (299) e 2019 (1.843), antes de subir para 8.466 em 2020, 28.526 em 2021 e um recorde de 45.774 em 2022.
Em seguida, caiu em 2023 para 29.437, antes de aumentar em 2024 para 36.816.
O salto nas travessias ocorreu num ano em que o antigo primeiro-ministro Rishi Sunak teve de aceitar que não cumpriu a sua promessa de “parar os barcos” quando os conservadores foram derrotados pelos trabalhistas nas eleições gerais.
A mudança de governo também significou que a antiga secretária do Interior, Suella Braverman, nunca conseguiu ver o seu “sonho” de enviar pessoas para o Ruanda tornar-se realidade, depois de a política ter sido estagnada no meio de uma acção judicial e ter sido então considerada ilegal pelo supremo tribunal.
O seu sucessor, James Cleverly, nunca teve sucesso na sua tentativa de decolar os voos, apesar de trazer nova legislação de volta ao parlamento e de assinar outro tratado com a nação da África Oriental, numa tentativa de firmar o acordo e satisfazer as preocupações levantadas pelo tribunal.
Um total de 13.574 pessoas chegaram ao Reino Unido entre o início de 2024 e as eleições gerais de 5 de julho, de acordo com a análise dos dados do Home Office pela agência de notícias PA.
Foi um número recorde para este período do ano e foi 19% superior aos 11.433 que chegaram entre 1 de janeiro e 5 de julho de 2023, bem como 5% superior aos 12.900 que chegaram no período equivalente em 2022.
O número de chegadas entre as eleições gerais e o final de 2024 também foi superior ao período equivalente em 2023, mas inferior ao valor de 2022.
Um total de 23.242 pessoas chegaram entre a vitória trabalhista em 5 de julho e 31 de dezembro, um aumento de 29% em relação às 18.004 chegadas neste período em 2023 e uma queda de 29% em relação às 32.855 em 2022.
Na sua primeira conferência de imprensa depois de entrar no número 10 como primeiro-ministro em Julho, Keir Starmer disse que o plano de deportação estava “morto e enterrado”, com o Partido Trabalhista cumprindo rapidamente uma das suas promessas do manifesto ao desmantelar o esquema.
A ministra do Interior, Yvette Cooper, disse no mês passado que o governo tinha a responsabilidade moral de lidar com as travessias do Canal da Mancha, mas recusou-se a estabelecer um prazo para o cumprimento da meta de fazer com que os números caíssem “acentuadamente”.
Cooper disse que o Reino Unido deve “ir atrás” das gangues por trás das travessias perigosas e pareceu descartar a criação de rotas mais seguras e legais para os requerentes de asilo, como forma de conter o número de tentativas.
Starmer colocou a cooperação internacional com as agências responsáveis pela aplicação da lei na Europa no centro dos seus esforços para reduzir o número de chegadas.
O primeiro-ministro disse anteriormente que o seu governo “herdou uma posição muito má” com um número recorde de chegadas no primeiro semestre do ano passado “porque todo o foco até termos as eleições estava num artifício, o artifício do Ruanda, e não foi prestada atenção suficiente”. em derrubar as gangues que dirigem esse comércio vil”.
Mas “se os barcos e os motores não estiverem disponíveis, obviamente torna-se muito mais difícil fazer estas travessias”, disse.
Os seus comentários seguem-se à sua promessa anterior de “tratar os contrabandistas de pessoas como terroristas”, ao anunciar dinheiro extra para o seu novo comando de segurança fronteiriça.
A Agência Nacional do Crime disse que estava conduzindo cerca de 70 investigações reais sobre crimes organizados de imigração ou tráfico de pessoas.
O ano de 2024 foi considerado o mais mortal para as travessias do Canal da Mancha, de acordo com incidentes registados pela guarda costeira francesa, com 53 pessoas a morrer enquanto embarcavam na viagem pela rota marítima mais movimentada do mundo para chegar ao Reino Unido.
A Organização Internacional para as Migrações relatou várias outras mortes que se acredita estarem ligadas a tentativas de travessia no ano passado.
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
2 meses atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login