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Ciclone se forma na costa e reforça instabilidade em vários estados

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Um ciclone extratropical se forma e se intensifica sobre o Oceano Atlântico a Leste do Sul do Brasil durante esta sexta-feira, projeta a MetSul Meteorologia. Haverá impactos do sistema na costa principalmente em estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste nesta sexta e no fim de semana.

O que vai acontecer? Uma área de baixa pressão atua neste momento sobre o Sul do Brasil e foi responsável durante as últimas horas por temporais de chuva localmente forte a intensa nos três estados da região, inclusive com alagamentos e inundações repentinas.

A interação da baixa pressão com o ar tropical quente e úmido favoreceu os episódios de chuva isoladamente intensa com acumulados até acima de 100 mm em poucas horas. Uma criança desapareceu durante forte enxurrada em General Carneiro, no estado do Paraná, onde em poucas horas choveu mais de 160 mm.

Neste sábado, este centro de baixa pressão se desloca para Leste e vai estar na costa do Sul do Brasil, sobre o Oceano Atlântico, onde a tendência é que se aprofunde e dê origem a um ciclone extratropical em alto mar.

Os dados de modelos numéricos analisados pela MetSul Meteorologia indicam que o centro do ciclone extratropical vai estar no começo da sexta-feira em coordenadas a Leste do Rio Grande do Sul com pressão atmosférica mínima central de 1000 hPa.

No decorrer da sexta-feira, o ciclone estará em processo de afastamento do continente e com tendência de aprofundamento, o que vai fazer com que a sua pressão mínima central no final do dia esteja em 997 hPa, ainda em latitudes a Leste do Rio Grande do Sul, porém mais distante do continente.

A frente fria associada ao ciclone vai avançar no decorrer da sexta-feira pelo Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil, o que vai reforçar a instabilidade em estados das duas regiões do Centro do Brasil.

No sábado, por sua vez, o ciclone estará ainda mais distante do Brasil, em alto mar no Atlântico, ao redor das coordenadas 35ºO e 35ºS, com pressão atmosférica central de 994 hPa. A frente fria associada ao sistema, por outro lado, seguirá afetando o Sudeste do Brasil e parte do Centro-Oeste.

No domingo, o ciclone extratropical estará bastante longe do Brasil sobre o Atlântico. A frente fria associada se desloca mais para o Norte e vai chegar a áreas do Norte do estado de Minas Gerais e do Sul da Bahia, reforçando a instabilidade nestas áreas.

Veja a evolução do ciclone e da frente fria associada

Os mapas abaixo mostram a projeção de deslocamento do ciclone extratropical e de ocorrência de chuva a cada seis horas, conforme os dados do modelo do Centro Meteorológico Europeu, que pode ser consultado a qualquer hora pelo nosso assinante (assine aqui).

METSUL

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Como se observa, a tendência é que, com a formação do ciclone, a instabilidade ceda e o tempo comece a apresentar melhoria gradual no Sul do Brasil, embora ainda chova e garoe em alguns pontos. A frente fria derivada do ciclone traz chuva para muitas áreas do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil tanto na sexta como no sábado, e ainda no domingo em parte das duas regiões e no estado da Bahia.

Risco de chuva forte aumenta no Sudeste e no Centro-Oeste

A MetSul Meteorologia adverte que a frente fria associada ao ciclone traz um elevado risco de chuva localmente forte a intensa durante esta sexta-feira no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil à medida que reforça a instabilidade na região, coberta por ar tropical que e úmido.

Os estados com maior risco de chuva isoladamente intensa nesta sexta-feira são o Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e parte de Minas Gerais, notadamente a área do Triângulo Mineiro (regiões de Uberlândia e Uberaba) e do Sul mineiro, e o Rio de Janeiro.

Já no sábado, os estados com maior potencial de chuva localmente intensa são Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais (maioria das regiões do estado), Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, apesar de ainda chover em algumas cidades, a instabilidade diminui consideravelmente e já ocorrem momentos de melhoria em diferentes pontos ao longo do dia.

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O mapa acima mostra a projeção de chuva acumulada em 72 horas até às 9h do domingo no Sudeste do Brasil a partir do modelo WRF, também disponível ao nosso assinante, São observados vários pontos isolados com chuva de 100 mm a 150 mm no períodos e que, isoladamente, podem ser até superiores.

Com isso, a MetSul Meteorologia adverte para uma muito alta probabilidade de que se registrem episódios de chuva localizada muito intensos, capazes de despejar grande quantidade de água em curto período. Sob este cenário, diferentes cidades podem sofrer com alagamentos, inundação repentina e transbordamento de córregos com riscos para a população nesta sexta-feira e durante o fim de semana.

Pode ventar forte com o ciclone?

O maior risco neste ciclone é a instabilidade que vai reforçar no Centro do Brasil com chuva que localmente será forte a inundações, mas haverá vento. Como não se trata de um ciclone muito profundo, com pressão pouco abaixo de 1000 hPa, o vento não deve ser muito intenso.

Na noite de hoje e madrugada da sexta, o tempo deve ficar mais ventoso no Leste do Rio Grande do Sul com rajadas de 50 km/h a 70 km/h, logo sem maiores riscos. Em parte da sexta, o vento se intensifica no Leste catarinense com rajadas também em média de 50 km/h a 70 km/h e isoladamente superiores na costa. Florianópolis pode ter algumas rajadas fortes.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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