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Cientistas que pretendem trazer de volta mamutes de lã Criar ratos lanosos | Edição de genes

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Cientistas que pretendem trazer de volta mamutes de lã Criar ratos lanosos | Edição de genes

Nicola Davis Science correspondent

Um plano para reviver o Mammoth está nos trilhos, disseram os cientistas depois de criar uma nova espécie: o mouse lanoso.

Cientistas da empresa de biotecnologia dos EUA Biosciências colossais Planeje “des-extintos” os Pachyderms pré-históricos, modificando geneticamente os elefantes asiáticos para dar a eles traços de mamute lanoso. Eles esperam que o primeiro bezerro nasça até o final de 2028.

Ben Lamm, co-fundador e diretor executivo da Colossal, disse que a equipe estudava antigos genomas gigantescos e comparando-os com os dos elefantes asiáticos para entender como eles diferem e já haviam começado as células de edição do genoma deste último.

Agora, a equipe diz que tem um novo apoio à sua abordagem depois de criar ratos saudáveis ​​e geneticamente modificados que têm características voltadas para a tolerância ao frio, incluindo cabelos de lã. “Não acelera nada, mas é um grande ponto de validação”, disse Lamm.

Na pesquisa, que ainda não foi revisada por pares, a equipe usou várias técnicas de edição de genoma para modificar geneticamente ovos de camundongos fertilizados ou modificar as células-tronco embrionárias e injetar-as em embriões de camundongos, antes de implantá-los em substitutos.

A equipe se concentrou em interromper nove genes associados à cor do cabelo, textura, comprimento ou padrão ou folículos capilares. A maioria desses genes foi selecionada porque eles já eram conhecidos por influenciar as camadas de camundongos, com as interrupções induzidas que devem produzir características físicas semelhantes às observadas em mamutes, como cabelos dourados.

No entanto, dois dos genes direcionados nos ratos também foram encontrados em mamutes, onde se pensa ter contribuído para um casaco de lã, com as mudanças introduzidas pelos pesquisadores projetados para tornar os genes do mouse mais gigantescos.

A equipe também interrompeu um gene associado à maneira como as gorduras são metabolizadas em ratos e também foi encontrada em mamutes, que eles sugerem que poderiam desempenhar um papel na adaptação a frio.

Os pesquisadores editaram diferentes combinações desses genes, com uma técnica permitindo que eles façam até oito edições em sete genes diferentes ao mesmo tempo.

Enquanto muitos dos experimentos não resultaram em filhotes de camundongos, os ratos nascidos tinham várias combinações de tipos de cabelo distintos, incluindo casacos de lã, cabelos compridos e casacos marrom-dourado.. No entanto, eles tinham uma massa corporal média semelhante, se o gene relacionado ao metabolismo da gordura foi ou não modificado.

“A eficiência das edições variou, mas muitos indivíduos (foram) 100% para todas as tentativas de edição”, disse Beth Shapiro, diretor de ciências da Colossal.

Lamm disse que a equipe espera poder realizar testes comportamentais para tolerância ao frio nos próximos meses.

Robin Lovell-Badge, chefe de biologia de células-tronco e genética do desenvolvimento do Francis Crick Institute, em Londres, que não estava envolvido no trabalho, elogiou os aspectos técnicos do estudo.

Mas ele disse que não descompacta os mecanismos pelos quais os genes produzem diferentes tipos de cabelo, e que os mamutes de extinção seriam muito mais complexos do que simplesmente alterar alguns genes para tolerância ao frio-principalmente, pois não era claro se as modificações genéticas seriam necessárias para garantir que os animais não apenas pareçam mamóteis, mas se comportassem como se os comportasse.

“Minha preocupação geral é se esse é um uso sensato de recursos, em vez de gastar o dinheiro ao tentar impedir que as espécies se extinguam”, disse Lovell-Badge, acrescentando que outro problema é que, atualmente, não há resultados sobre se os ratos modificados são realmente tolerantes ao frio.

“Como é, temos alguns ratos peludos de aparência fofa, sem entender sua fisiologia, comportamento, etc.”, disse ele. “Isso não leva eles (os pesquisadores) mais próximos de saber se eles acabariam sendo capazes de dar a um elefante traços úteis semelhantes a gigantescos e aprendemos pouca biologia”.

Outros enfatizaram que o trabalho não envolveu a introdução de genes gigantescos em camundongos, mas envolveu principalmente alterações nos genes do mouse para produzir efeitos conhecidos em seus casacos.

O Dr. Tori Herridge, da Universidade de Sheffield, disse: “A engenharia de um gigantesco elefante apresenta um desafio muito maior: o número real de genes que provavelmente estarão envolvidos é muito maior, os genes são menos bem compreendidos-e ainda precisam ser identificados-e o substituto será um animal que não é normalmente experimentado.

E enquanto alguns disseram que o objetivo de reviver o gigantesco havia se aproximado, outros eram mais céticos. “A denúncia de mamutes não parece estar no horizonte tão cedo”, disse Herridge.



Leia Mais: The Guardian

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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