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Com 1,44 metros, rio Madeira atinge menor cota da série histórica em Porto Velho

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O rio Madeira registrou a menor cota da série histórica na noite de segunda-feira (19), em Porto Velho, quando chegou a 1,44 metros. Até então, a menor cota havia sido registrada em 2005, quando chegou a 1,63 metros.

As marcações são feitas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), na ponte Rondon-Roosevelt, que liga as BRs-364 e 319, e divulgadas na plataforma de coleta de dados do órgão.

Grandioso em todos os sentidos – 3.380 quilômetros de comprimento –, o rio Madeira é o mais importante de Rondônia. Por cortar a capital Porto Velho, serve de fonte de renda, morada e lazer ao município.

Navegação proibida

Entre os setores atingidos pela seca do rio, está o de transporte fluvial. Em julho, a Capitania Fluvial de Porto Velho emitiu uma portaria que proibiu a navegação noturna no rio, que na época, marcava 3,48 metros.

Com a seca, as rotas dos tradicionais passeios de barco pelo rio tiveram que sofrer alterações, já que, há regiões onde as embarcações não conseguem trafegar.

Seca do rio Madeira em Porto Velho no dia 20 de setembro — Foto: André Felipe/Rede Amazônica
Seca do rio Madeira em Porto Velho no dia 20 de setembro — Foto: André Felipe/Rede Amazônica

Ribeirinhos atendidos

Comunidades ribeirinhas também estão sendo afetadas pela seca do rio, já que com a baixa no nível das águas, muitos poços que abastecem as comunidades estão secando.

A Defesa Civil foi acionada para levar água potável para os moradores e desde o começo das ações, mais de 900 fardos de água mineral e 3,5 mil frascos de hipoclorito de sódio já foram entregues.

Defesa Civil entrega água potável para ribeirinhos do Baixo Madeira em Porto Velho — Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Velho
Defesa Civil entrega água potável para ribeirinhos do Baixo Madeira em Porto Velho — Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Velho

Famílias que vivem nas comunidades em que o acesso só é possível por barco, como São Miguel, Maravilha, São Sebastião, Boa Fé, Santa Catarina, Pombal já foram atendidas.

Segundo a prefeitura da capital, as comunidades: Brasileira, Boca do Jamari, Bom Será, Aliança e Cujubim Grande serão atendidas por último, já que o acesso pode ser feito de carro.

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ACRE

Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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ACRE

Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades

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O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.

Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.



O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.

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ACRE

Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social

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Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.

👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.



No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.

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