POLÍTICA
Com Hugo Motta fora, crescem especulações sobre PL…
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7 meses atrásem
Marcela Mattos
Como parte do acordo após conquistar os votos da oposição durante a sua campanha ao comando da Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) entregou a vice-presidência ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde então, correm especulações de que a dupla, na primeira oportunidade, aproveitaria a cadeira presidencial para dar andamento a pautas de interesse da direita.
Na próxima semana, será a estreia do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), fiel escudeiro de Bolsonaro, como presidente em exercício da Câmara. Ele assumirá o comando porque Hugo Motta estará acompanhando o presidente Lula em viagem ao Japão – o regimento da Casa determina que o vice ocupe a cadeira presidencial sempre que ele se afastar da capital federal por de mais de 48 horas.
Com a Câmara nas mãos de Côrtes, cresceu o rumor de que ele poderia dar andamento ao projeto que anistia os vândalos do 8 de janeiro, a principal bandeira de parlamentares bolsonaristas. Na última semana, lideranças do PL tentaram um compromisso de Motta para impor um regime de urgência ao projeto, com tramitação acelerada e votação direta no plenário, mas não obtiveram sucesso. No lugar, ficou pactuado que, durante a ausência do timoneiro, haverá uma pauta amena e voltada à agenda feminina.
O vice-presidente, ao menos em tese, poderia reverter o quadro e pautar a anistia. Questionado, ele próprio não aplaca as suspeitas: “Tudo pode acontecer”, disse Altineu Côrtes a VEJA.
Apesar do tom misterioso, aliados próximos veem como baixas as chances de o vice fazer qualquer movimento à revelia de Hugo Motta. Embora sejam de partidos diferentes, os dois são aliados e têm boa relação. Além disso, não é praxe na Câmara que presidente e vice não atuem em sintonia.
Um dos casos mais emblemáticos aconteceu em 2016, quando o então vice-presidente Waldir Maranhão, após ser alçado como presidente interino, anulou a sessão que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff – à época, ele substituía Eduardo Cunha, que fora afastado da presidência da Câmara por ordem judicial. Pressionado, Maranhão acabou revogando a sua própria decisão no dia seguinte.
Mais recente, em 2022 o então presidente Arthur Lira (PP-AL) destituiu Marcelo Ramos (PSD-AM) da vice – Ramos era um ferrenho crítico ao então presidente Jair Bolsonaro, de quem Lira era aliado. Após nova eleição, o deputado bolsonarista Lincoln Portela (PL-MG) assumiu o posto.
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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