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Com indicadas a prêmio da Fifa, Brasil revê Austrália em amistoso
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Lincoln Chaves – Repórter da EBC
Três dias após derrotar a Austrália por 3 a 1 na casa das adversárias, em Brisbane, a seleção feminina de futebol volta a campo para um segundo amistoso contra as anfitriãs. O confronto deste domingo (1º), às 5h45 (horário de Brasília), será no CBUS Stadium, em Gold Coast.
O estádio tem capacidade para 28 mil torcedores, e a expectativa é de casa cheia, já que os ingressos colocados à venda se esgotaram. Desde a última sexta-feira (29) em Gold Coast, as brasileiras conheceram o gramado do CBUS Stadium neste sábado (30), debaixo de chuva.
Entre as jogadoras com as quais o técnico Arthur Elias pode contar no domingo, estão três das seis brasileiras indicadas à seleção feminina da temporada no The Best, prêmio concedido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa): a goleira Lorena (Grêmio) e as atacantes Adriana (Orlando Pride, dos Estados Unidos) e Gabi Portilho (Corinthians). Elas integraram a equipe medalhista de prata na Olimpíada de Paris, na França, assim como as zagueiras Tarciane (Houston Dash, dos EUA) e Rafaelle (Orlando Pride) e a atacante Kerolin (North Carolina Courage, dos EUA), também candidatas.
A votação para a seleção da temporada ocorre pelo site da Fifa, após cadastro gratuito. O internauta, primeiro, seleciona a goleira e depois escolhe até quatro defensoras, quatro meio-campistas e três atacantes.
No jogo anterior diante das australianas, no Suncorp Stadium, somente Portilho – que foi a 18ª colocada da Bola de Ouro, premiação da revista France Football – iniciou como titular. Lorena e Adriana entraram no decorrer da partida, nos lugares de Natascha e Amanda Gutierres, respectivamente.
Natascha, aliás, foi uma das quatro jogadoras que saíram do confronto de quinta-feira (28) contundidas e que preocupam para o segundo jogo. Também precisaram serem substituídas as laterais Fê Palermo e Yasmin e a atacante Marília. A zagueira Vitória Calhau, por sua vez, foi expulsa no fim do segundo tempo.
Amanda Gutierres, duas vezes, e Gio Queiróz balançaram as redes para o Brasil em Brisbane. Caitlin Foord descontou para a equipe da casa. Outro destaque da vitória canarinho foi a também atacante Aline Gomes. Uma das principais revelações da nova geração, a jogadora de 19 anos, vendida ao North Carolina Courage pela Ferroviária em julho por pouco mais de R$ 1 milhão, iniciou pela primeira vez um jogo como titular da seleção principal e deu duas assistências.
“Eu estava falando com a Portilho antes, no comecinho, quando a gente já estava no campo para entrar, que estava me sentindo um pouco estranha, um pouco nervosa. Ela falou para que eu jogasse meu futebol, fosse leve, que, se errasse, todas correriam por mim, juntas. Isso me confortou muito. Então pensei: ‘vou jogar futebol’. E deu tudo certo”, disse Aline, em depoimento à CBF TV.
Uma possível escalação brasileira para o amistoso deste domingo: Lorena; Bruninha, Kaká (Isa Haas), Lauren e Fê Palermo (Yasmin); Laís Estevam e Duda Sampaio; Gabi Portilho, Aline Gomes, Amanda Gutierres e Adriana.
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Homem é jogado de ponte durante abordagem policial em São Paulo
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3 de dezembro de 2024 Agência Brasil
Em 24 horas, dois acontecimentos graves envolvendo violência policial foram registrados em São Paulo. No primeiro, um policial militar (PM) jogou um homem de uma ponte, na Cidade Adhemar, na zona sul da capital. No outro caso, um PM, que estava de folga, matou, com tiros nas costas, um rapaz de 26 anos que havia furtado um mercado, no Jardim Prudência, também na zona sul.
As ocorrências levaram o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, a divulgar nota nas redes sociais afirmando que anos de legado da PM não podem ser manchados por condutas antiprofissionais. “Policial não atira pelas costas em um furto sem ameaça à vida e não arremessa ninguém pelo muro. Pelos bons policiais que não devem carregar fardo de irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição”.
O governador Tarcísio de Freitas também se manifestou nas redes sociais, afirmando que o caso será “rigorosamente” investigado e punido.
No caso do homem jogado da ponte, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que dois sargentos e 11 cabos e soldados serão afastados das ruas até o fim das investigações. Todos pertencem ao 24º Batalhão da PM, em Diadema, na região metropolitana da capital. “A instituição repudia veementemente a conduta ilegal e instaurou um inquérito para apurar os fatos e responsabilizar todos os agentes. A Polícia Militar reitera seu compromisso com a legalidade e não tolera desvios de conduta”, comunicou, em nota, a secretaria.
O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (2) durante uma abordagem. Os policiais teriam dado ordem para que duas pessoas em uma motocicleta parassem para averiguação. Como a dupla se recusou a parar, iniciou-se uma perseguição na qual um rapaz foi detido e o outro, jogado da ponte.
Conforme o rapaz levado para a delegacia, o homem jogado da ponte estaria vivo, mas não foi localizado ainda pela Corregedoria da Polícia Militar. Todos os policiais usavam câmeras corporais, cujas imagens serão utilizadas nas averiguações sobre a ação.
Material de limpeza
No outro caso, Gabriel Renan da Silva Soares, de 26 anos, foi morto por 11 disparos feitos por um policial militar que estava de folga. Soares havia furtado produtos de limpeza em um supermercado no Jardim Prudência, escorregou na fuga e foi baleado. O PM Vinícius de Lima Britto alegou ter atirado em legítima defesa. Também neste caso, o policial foi afastado das funções até que as investigações sobre seu procedimento sejam concluídas.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que parentes da vítima foram ouvidos e que diligências estão em andamento para identificar e qualificar a testemunha que esbarrou na vítima durante sua fuga do supermercado, momentos antes de ser atingido pelos tiros. A Polícia Militar acompanha as investigações, prestando apoio à Polícia Civil.
A nota diz ainda que, se as apurações apontarem para a responsabilização criminal do policial militar, medidas administrativas serão adotadas, incluindo a possibilidade de processo disciplinar que poderá resultar na sua exclusão da Instituição.
Ouvidoria
A Ouvidoria da Polícia de São Paulo também se manifestou e, em nota, criticou a conduta dos policiais e cobrou providências.
Os principais trechos da nota, assinada pelo ouvidor Claudio Silva, são os seguintes:
“O primeiro caso, já tratado por esta Ouvidoria, sobre a morte de Gabriel Renan da Silva Soares no estacionamento do Oxxo no Jardim Prudência, na Zona Sul da capital, em 3 de novembro, desmonta a versão oficial com os vídeos mostrando o jovem negro sendo executado com 11 tiros pelas costas por policial militar supostamente de folga, mas que evidentemente poderia estar ali em “bico” não oficial, o que é proibido. As investigações nos dirão o que o policial efetivamente fazia naquele local.”
“No segundo caso, imagens mostram um policial militar jogando um homem do alto de uma ponte na zona Sul em São Paulo na madrugada desta segunda-feira. Os demais PMs presentes na ocorrência, que poderiam atuar para que o inexplicável gesto não ocorresse, nada fazem no entanto.”
“Os dois casos, com desfechos tristes e evitáveis, são eloquentes quanto ao descontrole da tropa, aliado à sensação de impunidade que reveste esses agentes – resta perguntar quem a outorgou, pois sabe-se que na PM a hierarquia é o principal dogma.”
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Interrupção relatada após cabo de fibra óptica danificado – DW – 03/12/2024
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3 de dezembro de 2024finlandês as autoridades disseram na terça-feira que novos danos a dois cabos de fibra óptica que conectam a Finlândia e a Suécia parecem ser acidentais, apesar de um ministro ter levantado anteriormente suspeitas de potencial sabotagem.
A Global Connect disse que os cabos de internet entre a Suécia e a Finlândia foram danificados em dois locais distintos no sul da Finlândia. A empresa disse que 6.000 clientes particulares e cerca de 100 clientes empresariais foram afetados pela ruptura.
Anteriormente, o ministro finlandês dos Transportes e Comunicações, Lulu Ranne, postou no X que “as autoridades estão investigando o assunto junto com a empresa”.
“Estamos levando a situação a sério.”
Numa mensagem à agência de notícias AFP, o ministro sueco da Defesa Civil, Carl-Oskar Bohlin, disse que há suspeita de “sabotagem”.
No entanto, na tarde de terça-feira, a polícia finlandesa disse que “não há razão para suspeitar de qualquer atividade criminosa” relacionada com os danos.
Ambos os cabos já foram reparados.
Violações anteriores levantam suspeitas de sabotagem
O incidente desta semana segue-se ao recente violações de dois cabos submarinos de comunicações de fibra óptica no Mar Báltico. Nesse caso, dois cabos de fibra localizados a mais de 100 milhas náuticas (cerca de 200 quilómetros) um do outro no fundo do Mar Báltico foram cortados, levantando suspeitas de sabotagem.
Suspeita de sabotagem após corte de cabos no Mar Báltico
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Essa ruptura ocorreu entre 17 e 18 de novembro, numa área onde um navio com bandeira da China foi avistado.
Pequim disse na semana passada que estava pronta para ajudar na investigação seguinte, depois que a Suécia pediu cooperação. Ambos os cabos foram restaurados em 29 de novembro.
Os países que fazem fronteira com o Mar Báltico consistem em oito nações da OTAN: Dinamarca, Suécia, Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia e Alemanha, além da Rússia.
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse acreditar que os cabos provavelmente foram danificados em um ato de sabotagem.
A Rússia rejeitou as alegações de autoridades europeias de que Moscou estava envolvida, classificando-as de “absurdas” e “risíveis”.
Os danos no cabo de novembro de 2024 ocorreram na mesma região marítima onde os gasodutos Nord Stream ocorreram explosões subaquáticas e conseqüentes vazamentos de gás. O Nord Stream 1 e Fluxo Norte 2 os gasodutos de gás natural ficaram inoperantes em Setembro de 2022, cerca de sete meses após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia.
jsi/ab (Reuters, dpa, AFP, AP)
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Operação policial no Complexo da Penha, no Rio, deixa feridos
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3 de dezembro de 2024 Agência Brasil
Operação das polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (3), no Complexo da Penha, na zona norte, deixou quatro feridos. A Operação Torniquete foi realizada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a PM e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.
“A ação integrada tem como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra traficantes do Comando Vermelho (CV) responsáveis, entre outros crimes, por ordenar roubos de veículos e de cargas para financiar a “caixinha” da organização criminosa, o que viabiliza a compra de armamento, munição e o pagamento de uma “mesada” aos parentes de integrantes presos da facção e de lideranças do grupo. Segundo as investigações, é do Complexo da Penha de onde partem as ordens para as disputas entre rivais em busca de expandir territórios”, disse a polícia em comunicado.
Policiais civis do Pará e do Ceará também atuam na operação. As investigações revelaram a forte migração de lideranças criminosas desses estados para o Rio de Janeiro, sendo que a maioria está escondida no Complexo da Penha, que se tornou uma base operacional do Comando Vermelho.
Após o tiroteio, feridos foram levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, que informou que três feridos receberam alta e um está em estado grave.
A Secretaria Municipal de Educação informou que, no Complexo da Penha, 16 unidades escolares foram impactadas pelas operações policiais em curso.
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) manifestou preocupação com os impactos da operação realizada nesta terça-feira no Complexo da Penha.
Segundo nota da comissão, “embora o combate ao crime organizado seja essencial para a segurança pública, é inadmissível que tais ações resultem em prejuízos profundos ao cotidiano das comunidades mais vulneráveis”.
Escolas e postos de saúde fechados, ônibus pararam de circular, e pessoas ficaram feridas, incluindo uma jovem gravemente baleada no ponto de ônibus.
“Essa situação expõe o impacto desproporcional sobre comunidades e favelas”, diz a Alerj.
“A Comissão está acompanhando de perto os desdobramentos e cobra das polícias Civil e Militar transparência, responsabilidade e a adoção de estratégias que garantam a segurança de toda a população. Reiteramos que o combate ao crime deve estar alinhado com o respeito às garantias constitucionais”, completa a nota.
Devido a operação policial na região do Complexo da Penha, a Rio Ônibus informou que oito linhas estão com desvio de itinerário. São elas: 313 (Penha (Grotão) x Praça Tiradentes), 621 (Penha x Saens Peña), 622 (Penha x Saens Peña), 623 (Penha x Saens Peña), 625 (Olaria x Saens Peña), 679 (Grotão x Méier), 721 (Vila Cruzeiro x Cascadura) e 312 (Olaria x Candelária).
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