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Com mais índios estudando no exterior, as preocupações de segurança aumentam – DW – 31/01/2025

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Somente em dezembro, três Estudantes indianos foram mortos em incidentes separados em todo o Canadá, provocando preocupações sobre a segurança e a crescente violência.

Gurasis Singh, um estudante de pós-graduação de 22 anos de Punjab, foi esfaqueado até a morte por seu companheiro de quarto em Ontário, apenas quatro meses depois que ele chegou Canadá para seus estudos.

Alguns dias depois, a estudante Rittika Rajput foi morta quando uma árvore caiu sobre ela durante uma fogueira tarde da noite em Kelowna, Colúmbia Britânica. A Polícia Montada do Real Canadense (RCMP) relatou que foi um incidente “não-suspeito”.

Em 6 de dezembro, Harshandeep Singh, 20, foi baleado e morto por uma gangue em Edmonton. Como estudante, ele trabalhou como segurança. Dois suspeitos foram presos e acusados ​​de assassinato em primeiro grau em conexão com sua morte.

Em resposta, o governo indiano emitiu avisos de segurança para os alunos exercerem “extrema cautela”.

Jaishankar, ministro da Índia, disse que as embaixadas e consulados indianos estão monitorando ativamente esses incidentes e mantendo a comunicação com os alunos para informá -los sobre medidas de segurança, particularmente em relação a áreas perigosas nas cidades.

Mais índios estudando no exterior do que chinês

Os estudantes indianos representam atualmente o maior coorte estudando no exteriorsuperando outras nacionalidades pela primeira vez em mais de uma década.

A partir de 2024, cerca de 1,33 milhão de estudantes indianos estão buscando o ensino superior internacionalmente, seguido por mais de 1 milhão de estudantes chineses, de acordo com dados do governo.

De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, mais de 330.000 estudantes indianos estudaram em várias instituições de ensino superior dos EUA em 2024.

Canadá tem o maior número de estudantes indianos, chegando a mais de 400.000 em 2024, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Índia (MEA).

“Com mais de 400.000 estudantes indianos matriculados nas universidades canadenses, a maioria está usando a rota do aluno como um caminho para a imigração. Uma porcentagem significativa acaba em instituições sub-pares e luta para sobreviver, trabalhando longas horas para pagar suas mensalidades”, Ajay Bisaria, um ex -enviado ao Canadá, disse à DW.

“Esses estudantes geralmente enfrentam problemas sérios, incluindo crimes de ódio, problemas de saúde mental e desajustes. Eles também são vulneráveis ​​à exploração por agentes sem escrúpulos que prometem a eles uma transição suave para a residência canadense”, acrescentou Bisaria.

Ravinder Singh, um estudante indiano em Toronto, disse à DW que muitos estudantes são vulneráveis ​​a crimes direcionados se alugam acomodações em áreas mais pobres.

“Às vezes, os alunos estão apenas no lugar errado e na hora errada e é quando se machucam”, disse Singh.

Por que os estudantes indianos estão se reunindo para as universidades alemãs

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Exige mais segurança

O ex -secretário de Relações Exteriores da Índia, Harsh Shringla, disse à DW que, com um número crescente de estudantes indianos que estudam em todo o mundo, os países anfitriões devem “fornecer a eles um ambiente seguro e seguro”.

Nos últimos cinco anos, pelo menos 633 estudantes indianos morreram no exterior em 41 países, incluindo o mais alto de 172 no Canadá, seguido pelos EUA com 108 mortes que abrangem uma série de causas, disse o Ministério das Relações Exteriores da Índia.

A Shringla disse que os países anfitriões precisam “garantir que as comunidades locais que hospedam um grande número de estudantes sejam adequadamente sensibilizadas para impedir o racismo e a violência contra eles”.

“Não pode haver justificativa para essa violência perpetrada contra jovens estudantes inofensivos”, acrescentou Shringla.

A base baseada nos EUA para Índia E os estudos da diáspora indiana (FIIDs) publicaram uma análise em abril de 2024, abordando a causa das mortes entre estudantes indianos no exterior.

Ele descobriu que os incidentes variaram de tiroteios suspeitos, seqüestros, mortes ambientais devido à falta de conhecimento de segurança, acidentes suspeitos e violentoscrimes.

“O recente aumento de suas mortes é preocupante e, se não for resolvido, pode afetar sua confiança na segurança das universidades dos EUA, potencialmente impactando ainda mais a entrada dos alunos”, disse à DW Khanderao Kand, chefe de políticas e estratégias da FIIDS.

Amitabh Mattoo, reitor de estudos internacionais da Universidade Jawaharlal Nehru de Délhi, disse à DW que são necessárias mais medidas e apoio protetores dos governos anfitriões e das autoridades indianas para garantir a segurança dos estudantes que estudam no exterior.

“Deve haver sensibilidade, segurança e fortalecimento dos sistemas para estudantes que estudam no exterior. Essa abordagem proativa é importante para se sentir apoiada e segura durante a educação”, disse Mattoo.

Editado por: Wesley Rahn



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Ufac recebe 3 micro-ônibus por emenda do deputado Roberto Duarte — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe 3 micro-ônibus por emenda do deputado Roberto Duarte — Universidade Federal do Acre

A Ufac recebeu três micro-ônibus provenientes de emenda parlamentar no valor de R$ 8 milhões, alocadas pelo deputado federal Roberto Duarte (Republicanos-AC) em 2024. A entrega ocorreu nessa quinta-feira, 13, no estacionamento A do campus-sede. Os veículos foram estacionados em frente ao bloco da Reitoria, dois ficarão no campus-sede e um irá para o campus Floresta, em Cruzeiro do Sul.

“É sem dúvida o melhor momento para a gestão, entregar melhorias para a universidade”, disse a reitora Guida Aquino. “Quero agradecer imensamente ao deputado Roberto Duarte.” Ela ressaltou outros investimentos provindos dessa emenda. “Serão três cursos de graduação na interiorização.”

Duarte disse que este ano alocou mais R$ 2 milhões para a universidade e enfatizou que os micro-ônibus contribuirão para mobilidade dos alunos e professores da instituição. “Também virá uma van, mais cursos que vamos fazer no interior do Estado do Acre, o que vai ajudar muito a população acreana. Estamos muitos felizes, satisfeitos e honrados em poder contribuir e ajudar cada vez mais no desenvolvimento da Universidade Federal do Acre, que só nos dá orgulho.”

 



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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