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Combatentes sírios nomeiam Mohammed al-Bashir como primeiro-ministro interino | Notícias da Guerra da Síria
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11 meses atrásem
Al-Bashir é o chefe do Governo de Salvação Sírio (SSG) liderado pelo HTS na área noroeste de Idlib.
Os combatentes sírios que derrubaram o presidente Bashar al-Assad nomearam Mohammed al-Bashir como primeiro-ministro interino do país.
Al-Bashir, que chefiou o governo de facto liderado por Hayat Tahrir al-Sham na província de Idlib, liderará um governo sírio de transição até 1º de março de 2025, disse ele na terça-feira em um comunicado televisionado.
“Hoje realizámos uma reunião de gabinete que incluiu uma equipa do Governo de Salvação (Sírio) (SSG) que estava a trabalhar em Idlib e arredores, e o governo do regime deposto”, disse al-Bashir.
“A reunião teve como tema a transferência de arquivos e instituições para cuidar do governo.”
O encontro ocorre depois que al-Bashir se reuniu com membros do al-Assaddo governo.
O novo líder estava ladeado por duas bandeiras enquanto falava na televisão: a bandeira verde, preta e branca desprezada pelos opositores de al-Assad durante a guerra civil; e uma bandeira branca com o juramento de fé islâmico em escrita preta.
O novo governo decidirá sobre as nomeações ministeriais nos próximos dias, disse al-Bashir.
Al-Bashir chefiou o Governo de Salvação Sírio (SSG) na província de Idlib antes da ofensiva relâmpago de 12 dias atingir Damasco, derrubando o líder de longa data al-Assad e pondo fim a mais de meio século de governo da família al-Assad.
Al-Bashir tem laços estreitos com Hayat Tahrir al-Sham (HTS) – o grupo que liderou a tomada de Damasco – que está ligado ao SSG que ele chefiou.
O SSG, com os seus próprios ministérios, departamentos, autoridades judiciais e de segurança, foi criado no bastião noroeste de Idlib em 2017 para ajudar as pessoas na área controlada pelos rebeldes que estavam isoladas dos serviços governamentais.
Al-Bashir também ocupou anteriormente o cargo de ministro do desenvolvimento no SSG.
O SSG começou a prestar assistência em Aleppo, a primeira grande cidade a cair nas mãos do governo depois que as forças da oposição iniciaram a sua ofensiva.
Uma página do Facebook da administração rebelde diz que al-Bashir foi treinado como engenheiro elétrico, mais tarde se formou em sharia e direito, e também ocupou cargos na área de educação.
O líder do HTS, Ahmed al-Sharaa, também conhecido como Abu Mohammed al-Julani, coloca o primeiro-ministro cessante, Mohammed Ghazi al-Jalali na segunda-feira para discutir a transição para um governo provisório.
Quando o primeiro-ministro interino foi anunciado, a vida na capital síria mostrou alguns sinais de regresso à normalidade, com a reabertura de bancos e lojas.
Os passos rumo à formação de um governo ocorrem em meio a intensos ataques aéreos de Israel tem como alvo bases do exército síriocujas forças se dissiparam face ao avanço rebelde que derrubou al-Assad.
A guerra na Síria começou como uma revolta largamente desarmada contra al-Assad em Março de 2011, mas acabou por se transformar numa guerra total que arrastou potências estrangeiras, matou centenas de milhares de pessoas e transformou milhões em refugiados.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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1 dia atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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