POLÍTICA
Comissão de Minas e Energia chama ministros de Lul…

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2 meses atrásem

Nicholas Shores
A Comissão de Minas e Energia da Câmara vai fazer uma audiência pública para debater a possibilidade de retomada das obras de Angra 3. A pedido do deputado Julio Lopes (PP-RJ), serão convidados a participar os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Rui Costa (Casa Civil), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).
Em fevereiro, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu adiar, mais uma vez, a decisão sobre a viabilidade financeira da continuidade da construção da usina nuclear na Costa Verde do Rio de Janeiro. O Radar já havia explicado essa “novela atômica”. O principal defensor da postergação na ocasião foi Rui Costa.
Alexandre Silveira, por sua vez, reapresentou na reunião seu voto favorável à aprovação, pelo CNPE, da outorga de autorização para exploração de Angra 3 e da definição do preço da energia da usina de acordo com estudo do BNDES, que propôs uma tarifa de comercialização de 653,31 reais por megawatt-hora para a usina.
“A não aprovação pelo CNPE resultará em aportes imediatos dos acionistas (da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, a ENBPar), incluindo a União, de até 14 bilhões de reais”, alertou Silveira em seu voto.
Em seu pedido de audiência pública, o deputado Julio Lopes afirma que a retomada das obras de Angra 3 é um “tema estratégico para a segurança energética do Brasil, exigindo transparência quanto ao cronograma, custos, modelo de financiamento e impacto no setor elétrico”.
Também diz que a audiência pública proporcionará um espaço de diálogo entre governo, setor produtivo e sociedade civil, “garantindo maior clareza sobre os desafios e soluções para a conclusão do empreendimento”.
Além dos ministros do governo Lula, também serão convidados a participar:
- o presidente da Eletrobras, Ivan de Souza Monteiro;
- o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo Leite;
- o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli Junior;
- um representante do Tribunal de Contas da União (TCU);
- um representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
- o presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento De Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha;
- o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), Carlos Henrique Silva Seixas;
- o presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Adauto Seixas;
- o presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), Silas Rondeau Cavalcante Silva;
- o coordenador de Energia Nuclear da Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro (Seenemar-RJ), João Leal.
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POLÍTICA
CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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1 mês atrásem
5 de maio de 2025
Marcela Rahal
Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.
Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.
Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.
O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.
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POLÍTICA
Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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1 mês atrásem
5 de maio de 2025
Ludmilla de Lima
Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.
Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano.
A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.
A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.
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POLÍTICA
Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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1 mês atrásem
5 de maio de 2025
Matheus Leitão
A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.
Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.
Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.
“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.
A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.
“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana.
A seguir as cenas dos próximos capítulos…
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