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Como funciona o retardador de chama rosa? – DW – 20/01/2025

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5 meses atrásem
Quando o infame secador de cabelo Ventos de Santa Ana enfraquecer, o devastador incêndios na Grande Los Angeles área pode ser combatida do ar. Aviões e helicópteros de combate a incêndios lançaram um retardador de chamas rosa que extingue incêndios ou retarda sua propagação. Faz com que casas, jardins e ruas brilhem em um rosa bizarro e brilhante.
Os retardadores de chama não são usados apenas em grandes incêndios. Também são utilizados em materiais de construção, revestimentos de paredes, cortinas, móveis, eletrodomésticos e revestimentos de pisos para proteção contra incêndio.
Como funcionam os retardadores de chama?
Os retardadores de chama possuem substâncias químicas que retardam a ignição de materiais inflamáveis, evitando ou retardando a propagação das chamas. Eles funcionam devido às suas propriedades químicas e físicas.
Durante um incêndio, os materiais se decompõem devido ao calor – conhecido como pirólise – e emitem gases, muitos dos quais são inflamáveis. Minúsculas partículas reativas, chamadas radicais, são responsáveis por sustentar o fogo.
Os retardadores de chama fazem com que os gases reajam com esses radicais, “neutralizando-os”. Eles interrompem as reações em cadeia dos radicais, inibindo sua combustão e forçando o fogo a queimar mais lentamente ou a não queimar.
Além disso, alguns retardadores de chama incham em altas temperaturas, formando uma camada protetora de material carbonizado – chamada intumescência. Esta barreira isolante evita que o oxigênio e o calor cheguem ao material em chamas.
Os retardadores de chama também desencadeiam um processo denominado decomposição endotérmica, que resfria o ambiente ao absorver calor. Isso também retarda o processo de combustão.
Por que o retardador de chama LA é rosa?
Corantes brilhantes feitos de óxido de ferro são adicionados à água ou agentes extintores, dando-lhes sua atraente cor rosa ou vermelha.
Isto melhora a visibilidade e a eficácia dos esforços para combater incêndios florestais. Os bombeiros e as aeronaves de combate a incêndios podem identificar mais facilmente onde os agentes extintores foram utilizados.
Como é feito o retardador de chama?
Muitos retardadores de chama são baseados em hidróxido de alumínio, compostos de bromo ou compostos de fósforo.
Os retardadores de chama comuns usados contra incêndios florestais consistem em fosfatos, como o PHOS-CHEK, usado em Los Angeles.
PHOS-CHEK existe desde 1962. Seus principais componentes incluem fertilizantes, como polifosfato de amônio, fosfato de diamônio e sulfato de diamônio, bem como fosfato de monoamônio como retardador de fogo, argila de atapulgita e goma de guar como espessantes, e “proprietário de melhoria de desempenho aditivos.”
Outros retardadores de chama, como o FIRESORB, contêm aditivos poliméricos que podem absorver muitas vezes seu peso em água. Isso cria uma espessa camada protetora nas superfícies, proporcionando resistência duradoura ao calor e às chamas.
Os retardadores de chama representam riscos para a saúde humana?
Em incêndios devastadores, como os de Los Angeles, o fogo mortal é o principal perigo. Mas a fumaça e a mistura tóxica de partículas microscópicas no ar também são perigosas. Essas partículas podem penetrar nos pulmões e na corrente sanguínea, causando problemas respiratórios e cardíacos.
Em 2024, a Associação de Alzheimer publicou um estudo mostrando que a exposição à fumaça de incêndios florestais tem um impacto muito pior sobre o cérebro do que todos os outros tipos de poluição atmosférica. O risco de demência aumenta significativamente, de acordo com o estudo.
Os retardadores de chama tornam a vida cotidiana mais segura. No entanto, o Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental dos EUA cita um conjunto crescente de evidências científicas de que os produtos químicos encontrados nos retardadores de chama podem ser prejudiciais tanto para os animais como para os seres humanos.
As crianças são particularmente vulneráveis aos efeitos tóxicos porque os seus cérebros e outros órgãos ainda estão em desenvolvimento.
Os retardadores de chama halogenados, que normalmente contêm bromo ou cloro, são considerados especialmente prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Nos incêndios, libertam dioxinas e furanos altamente tóxicos, que danificam o sistema nervoso e têm sido associados ao cancro.
Além disso, alguns produtos químicos contidos nos retardadores de chama não podem ser decompostos no meio ambiente e acumulam-se nos corpos dos organismos vivos, subindo na cadeia alimentar. Eles foram detectados em leite maternopeixes e outros organismos, indicando um perigo potencial para a saúde.
Como os retardadores de chama prejudicam o meio ambiente?
Os retardadores de chama contendo compostos de fósforo deixam grandes quantidades de fosfatos e resíduos químicos nos solos e nos sistemas de água. Isto leva à eutrofização, uma acumulação de nutrientes, especialmente fosfatos e nitratos na água. Isso pode causar proliferação excessiva de algas, que esgotam o oxigênio da água.
Os pesquisadores também detectaram metais pesados no meio ambiente após o uso de retardadores de chama. Entre esses metais estavam o cromo e o cádmio, que são prejudiciais à saúde humana e o meio ambiente.
Este artigo foi publicado originalmente em alemão.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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