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Como pode Israel atacar a Síria? | Israel ataca o Líbano Notícias
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Um ataque aéreo matou 13 pessoas em Damasco na noite de terça-feira, com autoridades sírias atribuindo a culpa a Israel.
Israel não assumiu o crédito por todos os ataques, mas admitiu ter realizado centenas de ataques contra alvos na Síria.
Aqui está um breve explicador sobre a dinâmica entre a Síria e Israel no último ano:
Por que ninguém ouviu falar disso?
À medida que os militares de Israel continuam a sua guerra contra Gaza, o Líbano, a Cisjordânia ocupada e o Iémen, os ataques à Síria têm passado um pouco despercebidos.
Ostensivamente um aliado do regime iraniano e parte do “eixo de resistência” mais amplo, o regime sírio liderado por Bashar al-Assad tem estado visivelmente quieto desde que a guerra em Gaza começou em Outubro passado.
Apesar disso, Israel atacou o território sírio várias vezes durante o ano passado.
Quantas vezes Israel bombardeou a Síria no ano passado?
Mais de 220 vezes desde outubro passado, de acordo com a ONG Armed Conflict Location and Event Data (ACLED), que agrega dados de conflitos.
Os ataques ocorreram por meio de ataques aéreos e ataques de artilharia.
Pelo menos 104 desses ataques – que mataram pelo menos 296 pessoas – ocorreram desde janeiro, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR).
Israel atingiu depósitos de armas, veículos e sedes de grupos apoiados pelo Irão.
O ataque mais significativo ocorreu em Abril, quando caças israelitas atingiram o edifício consular iraniano na capital da Síria, Damasco, matando sete membros do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão (IRGC).
Entre os mortos estavam dois generais que lideravam a Força Quds de elite na Síria e no Líbano.
Como a Síria respondeu?
As autoridades sírias denunciaram os ataques israelenses.
Alguns foguetes foram disparados contra Israel a partir da Síria, que Israel afirma serem principalmente por grupos apoiados pelo Irã.
Em Outubro de 2023, os militares israelitas atingiram alvos militares sírios, mas não acusaram os militares sírios de terem disparado foguetes.
À medida que Israel expandia a sua guerra para o Líbano e os grupos de resistência do Iraque e do Iémen se envolviam, a Síria permaneceu em grande parte quieta.
Apesar de tais ataques serem uma clara violação da soberania de uma nação, tem havido pouca ou nenhuma resposta por parte da comunidade internacional.
Os países árabes condenaram os ataques de Israel à soberania da Síria em fóruns internacionais, tal como a Liga dos Estados Árabes.
A Rússia também condenou os ataques, com a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, dizendo que o ataque de terça-feira foi uma “grave violação da soberania da Síria”, acrescentando: “É ultrajante que tais ações tenham se tornado uma prática rotineira aplicada à Síria, ao Líbano e à Faixa de Gaza”. .”
A China também condenou o ataque de Israel ao edifício consular do Irão, que, segundo o direito internacional, viola a soberania dos dois países.
A declaração de Pequim dizia: “A segurança das instituições diplomáticas não pode ser violada”.
Como pode Israel violar a soberania de outro país desta forma?
Israel afirma unilateralmente que está a atingir alvos iranianos ou ligados ao Irão na Síria, aparentemente tomando isso como uma explicação razoável para as suas ações.
Além disso, os Estados Unidos também atacaram locais na Síria ao longo dos anos, alegando ter como alvo uma série de locais e pessoas “ligadas ao Irão”.
Israel fez declarações no sentido de que continuará a atacar países e entidades na região, com base na sua própria avaliação de quem vê como “inimigo”.
Esses ataques começaram em outubro de 2023?
Não. Os militares israelitas têm atingido alvos na Síria há décadas, com um aumento notável desde 2011.
Em 2017, Israel intensificou ainda mais os seus ataques à Síria, tendo a última e mais notável escalada ocorrido após 7 de outubro de 2023.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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