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Conheça batalha que deu origem ao Chrysler Building, em NY – 25/12/2024 – Ilustrada

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5 meses atrásem
“É bom ter concorrência. Ela nos força a fazer melhor.”
A frase atribuída ao falecido designer italiano Gianni Versace (1946-1997) resume o processo que levou ao nascimento de um dos edifícios mais icônicos de Nova York: a Chrysler Tower.
O arranha-céu no estilo art déco de 77 andares e 319 metros de altura foi inaugurado em 1930 —e foi a estrutura mais alta construída pelo homem até a inauguração, onze meses depois, do não menos icônico Empire State Building, a apenas alguns quarteirões de distância.
No entanto, historiadores e especialistas afirmam que o edifício não teria conquistado o título se não fosse pela queda de braço travada entre seu criador, o arquiteto William van Alen (1883-1954), e um concorrente chamado Harold Craig Severance (1879-1941).
De sócios a rivais
A incursão de Van Alen no mundo da arquitetura começou com uma tragédia, depois que seu pai foi morto atropelado por um bonde por volta de 1890, e ele arrumou um emprego em um escritório de arquitetura para ajudar a sustentar a família. Foi lá que ele aprendeu seu ofício, de acordo com sua biografia publicada no site Architectuul, especializado em arquitetura.
Em 1908, o jovem ganhou uma bolsa para estudar arquitetura em Paris por três anos. Ao retornar, trabalhou em alguns escritórios, mas, em 1914, decidiu abrir uma empresa com Severance, que havia ganhado fama ao participar de vários projetos arquitetônicos.
No entanto, após mais de uma década de relação profissional, a sociedade terminou mal.
“Havia tensões entre os dois sobre quem era responsável pelo sucesso deles”, contaram os jornalistas Greg Young e Tom Meyers em um episódio de seu podcast The Bowery Boys, dedicado ao edifício Chrysler.
“Severance era bom em conseguir novos projetos, porque era um homem de negócios e muito sociável, enquanto Van Alan tinha habilidades para o design e uma visão moderna.”
“Dizem que Severance estava cansado de ver Van Alen receber todo o crédito, e ele também acreditava que os designs de seu sócio estavam tirando clientes deles. Seja qual for o motivo, em 1924, depois de dez anos, eles decidiram romper a sociedade, e acabaram na Justiça para decidir quem ficaria com os clientes”, acrescentaram.
A teoria sobre a batalha de egos é confirmada pelo arquiteto espanhol Pedro Torrijos, que atribuiu a ruptura a um artigo publicado em 1924 que exaltava as virtudes do Albermarle, um edifício comercial de 16 andares inaugurado em 1915 na Broadway.
“O artigo exaltava tanto o edifício quanto seu arquiteto, William van Alen, ignorando o fato que Van Alen não era o único responsável pelo projeto, que havia sido feito em parceria com seu sócio, Severance”, afirmou Torrijos, que tem contado histórias sobre edifícios icônicos em sua conta no X (antigo Twitter) desde 2013.
“A relação entre os dois já estava se deteriorando há algum tempo, mas ser ignorado abertamente e por escrito realmente irritou Severance, o que causou a dissolução do escritório”, explicou.
A corrida rumo ao céu
A partir do fim do século 19, o boom econômico, a migração e as novas tecnologias, como a invenção do elevador ou o desenvolvimento de técnicas de construção em aço, levaram Nova York a um frenesi para construir edifícios cada vez mais altos.
“Os arranha-céus eram uma profecia autorrealizável do mercado imobiliário em ebulição”, escreveu Neal Bascomb em seu livro “Higher: A Historic Race to the Sky and the Making of a City”.
Em 1928, com apenas alguns meses de diferença, os outrora sócios receberam encomendas para construir o arranha-céu mais alto do mundo.
Severance foi procurado pelo banqueiro George Ohrstrom, que queria construir em Wall Street, o distrito financeiro, a nova sede do banco The Manhattan Company, uma instituição financeira nascida em 1799 que se fundiu com o Chase National Bank em 1955.
Van Alen foi chamado, por sua vez, pelo senador e especulador imobiliário William Reynolds, que também queria uma torre de apartamentos e escritórios no cruzamento da 42nd Street com a Lexington Avenue, bem perto da Grand Central, o icônico terminal ferroviário da cidade.
Logo depois, no entanto, Reynolds desistiu da disputa quando percebeu que os projetos de vanguarda de seu arquiteto poderiam levá-lo à falência. Mas ele vendeu o terreno e o projeto para outro magnata: Walter Chrysler, fundador do que era na época uma empresa automotiva incipiente.
Os magnatas da época logo perceberam que, ao batizar os edifícios mais altos e mais bonitos da cidade com o nome de sua empresa, ganhariam publicidade por décadas.
“Os arranha-céus não eram apenas edifícios, eram troféus. Desde o início, estes edifícios eram associados a empresas ou homens de negócios, e eram a prova do sucesso de uma empresa ou indivíduo”, explicaram os jornalistas Greg Young e Tom Meyers em seu podcast.
No início de 1929, Chrysler anunciou à imprensa que construiria uma torre de mais de 40 andares —e que estaria pronta em um ano.
Poucos dias depois, Ohrstrom e Severance apresentaram seu plano para construção de um edifício em estilo neoclássico de 47 andares. E, a partir de então, iniciou-se uma corrida de anúncios entre os dois lados sobre a altura de seus respectivos projetos, até que ambos terminaram emparelhados com 70 andares e 300 metros de altura.
Mesmo assim, Chrysler pediu a Van Alen que fizesse o que fosse necessário não apenas para ganhar o título de arranha-céu mais alto do mundo, mas para construir um edifício icônico.
“Ele deu asas ao espírito criativo de Van Alen”, escreveu Torrijos, lembrando que o arquiteto desenhou pessoalmente alguns dos ornamentos da parte externa da torre, que são inspirados no mundo dos automóveis.
Carta na manga
Em março de 1929, começou a construção do edifício Chrysler.
O jornal americano New York Times afirmou na época que o projeto, cujo custo foi estimado em US$ 50 milhões, resultaria não só na “estrutura mais alta do mundo”, como também em uma das mais belas.
“O primeiro projeto tinha uma cúpula de vidro que dava a impressão de ser uma joia”, lembra Young.
Mas a ideia da cúpula foi descartada e substituída por sucessivas coroas até chegar à cúpula final, com sete níveis decrescentes e janelas triangulares, feitas de aço inoxidável.
No entanto, o anúncio de Severance de que a sua torre em Wall Street teria um farol no topo que a colocaria acima dos 270 metros de altura forçou Van Alen a tomar uma atitude.
Assim, em junho de 1924, Van Alen elaborou um plano secreto: dentro da agora icônica coroa, ficaria guardada uma agulha prateada, que seria erguida quando as dimensões finais do edifício rival fossem conhecidas.
Em 23 de outubro de 1929, Van Alen revelou seu truque —e uma antena começou a se erguer do topo do Chrysler, tornando-o 36,5 metros mais alto do que o 40 Wall Street, o que rendeu a ele o título de “arranha-céu mais alto do mundo”.
“A agulha emergiu como uma borboleta do seu casulo”, escreveu o arquiteto em seus diários, nos quais admitiu sua preocupação de que algo desse errado na operação, e a antena acabasse caindo sobre os pedestres.
Um grupo de operários destemidos montou o topo do arranha-céu dentro da cúpula a quase 300 metros de altura.
“Os homens montaram a agulha e a içaram pela escada de incêndio, fixando-a no topo da cúpula, com o risco de que uma rajada de vento a atirasse no trânsito”, escreveu Bascomb em seu livro.
O sigilo com o qual Van Alen conduziu seu plano foi tal que a imprensa, que havia noticiado avidamente toda a corrida, não registrou a operação —chegou, inclusive, a considerar, inicialmente, o 40 Wall Street, de Severance, como vencedor da competição.
Poucos dias depois, ocorreu a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, que abriu as portas para a grande crise de 1929, o que explica por que somente um mês depois a imprensa corrigiu a informação e concedeu a honra ao edifício Chrysler.
Durante os seis meses que se passaram até que os dois edifícios fossem finalmente abertos ao público, Severance pensou em fazer mais alguns acréscimos, mas desistiu. O motivo? Ele argumentou que sua criação era a estrutura mais alta em termos de espaço útil.
Atualmente, a torre é uma das propriedades do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, enquanto o edifício Chrysler é propriedade de fundos de investimento, e foi designado como um monumento da cidade em 1978.
A reportagem foi publicada originalmente aqui.
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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