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Defesa Civil realiza interdição em área de risco próximo à Passarela Joaquim Macedo e calçadão do Novo Mercado Velho
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Carlos Alexandre
O governo do Acre, por meio da Defesa Civil estadual, realizou na manhã desta sexta-feira, 11, uma vistoria na Passarela Joaquim Macedo e no calçadão do Novo Mercado Velho, em Rio Branco. O objetivo foi avaliar as condições estruturais da área, que sofreu abalos devido à movimentação do solo provocada pela cheia e seca do Rio Acre nos últimos anos.
O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, esteve no local e destacou a necessidade de interditar totalmente a área, para a realização das obras e garantia da segurança dos pedestres.
Segundo o gestor, a movimentação do solo é constante, com deslocamento de um centímetro a cada dois dias, o que representa um risco crescente para a população e os comerciantes da região. “Esse fenômeno se acelerou durante o ano, demandando um grande cuidado, devido à sua extensão e por se tratar de um ambiente tombado. A intervenção é de extrema importância”, afirmou.
A área afetada inclui a estrutura da passarela e 270 metros do calçadão do Novo Mercado Velho. Com o apoio da Defesa Civil Municipal, a movimentação do solo vem sendo acompanhada por diversas instituições estaduais, como a Secretaria de Obras Públicas (Seop), o Departamento de Estradas e Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) e a Secretaria de Habitação e Urbanismo (Sehurb), entre outras.
Em meio aos preparativos para a interdição, o governo está dialogando com os comerciantes da área de risco, com o objetivo de encontrar soluções que garantam tanto a segurança quanto a viabilidade econômica dos negócios.
Segundo o coronel Batista, “todos os esforços estão sendo feitos para que a intervenção seja definitiva e traga segurança para a região da orla”. O governo do Estado, com o Ministério Público do Acre (MPAC), segue aberto ao diálogo com os comerciantes, buscando soluções que assegurem a integridade de todos os envolvidos. Neste primeiro momento, apenas os comerciantes da orla serão movimentados, mantendo os comerciantes que atuam nos prédios mais afastados da área de erosão.
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Seminário Estadual da Primeira Infância no Contexto Indígena recebe representantes estaduais da Assistência Social
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9 de novembro de 2024 Carolina Torres
Em continuação ao 1° Seminário Estadual da Primeira Infância no SUAS no contexto Indígena, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), apresentou nesta quarta, quinta e sexta-feira, 6, 7 e 8, no auditório do Ministério Público de Cruzeiro do Sul, a atuação dos programas Primeira Infância no Suas e Criança Feliz (PCF), além da Segurança alimentar, os direitos da primeira infância, e outros.
O segundo dia de evento teve como objetivo capacitar os técnicos municipais e estaduais em assistência social com um olhar voltado para as crianças indígenas. E conta com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS), além de técnicos do Maranhão, Roraima, Pará, e líderes de 13 municípios do Acre.
A secretária adjunta da SEASDH, Amanda Vasconcelos, destacou que a troca de experiências com os outros estados enriquece as políticas públicas no Acre.
“O evento foi um sucesso. Todos os dias tivemos a casa cheia, com a participação dos municípios. Houve uma troca de experiências sobre as realidades de cada município, o que enriqueceu muito nossas discussões. Os estados da região Norte, como Maranhão e Roraima, trouxeram suas experiências e contribuíram significativamente para a nossa localidade”, explicou.
Nos três dias também foi discutido sobre a Primeira infância no Suas, a intersetorialidade como eixo estruturante do Programa Criança Feliz (PCF), PCF no estado do Acre, PCF e a Interface com o Cadastro Único, Atuação do programa Saúde da Mulher e da Criança no Dsei ARJ, Segurança alimentar na Primeira Infância, Direitos da Primeira Infância Indígena, Povos indígenas do Acre – Quem são e onde estão?.
O segundo dia de evento contou com a presença do representante do Ministério do Desenvolvimento Social Família e combate à Fome (MDS), Rafael Moreira, que destaca que recentemente, foi firmada uma cooperação técnica com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que abrange a área da Amazônia Legal, incluindo o Acre e outras regiões, para melhorar o atendimento a essas populações indígenas.
“Nossa intenção é fazer com que, nesse processo de adaptação da política, possamos apresentar propostas e soluções que minimizem as situações degradantes enfrentadas por essas comunidades quando se deslocam para as cidades, como o alcoolismo e casos de suicídio. Isso não é, de forma alguma, o objetivo do programa”, frisa.
Os representantes estaduais também apresentaram as perspectivas das suas regiões da primeira infância no contexto indígena, como a coordenadora do PCF do estado do Maranhão, Miranilde Silva, que relatou que o seminário é de extrema importância para o Acre e trouxe contribuições significativas não apenas para o próprio estado, mas também para os outros que estiveram presentes.
“Ele representa um passo inicial para um desenvolvimento mais eficiente de políticas públicas voltadas para os povos indígenas. Acredito que é dessa forma que se começa a construir políticas públicas: provocando debates, fomentando ideias e trazendo os atores para dentro desse espaço de discussão. É essencial que o Estado do Acre continue promovendo essas ações, provocando mudanças e indo a campo para garantir que as políticas públicas cheguem a esse público”, explica.
Também estiveram presentes representantes do Distrito Sanitário Indígena (DSEI) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Nesta sexta-feira, 8, também foi abordado o PCF e a interface com o Cadastro Único, atuação do programa Saúde da Mulher e da Criança no Dsei ARJ, segurança alimentar na primeira infância.
Primeira Infância
O programa Primeira Infância é uma ação do Governo Federal instituída por meio do Decreto nº 8.869, de outubro de 2016, e consolidada pelo Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de 2018, com a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida. O programa se desenvolve por meio de visitas domiciliares que buscam envolver ações intersetoriais com as políticas de Assistência Social, Educação, Saúde, Cultura e Direitos Humanos.
A coordenadora estadual do programa Marcela Rocha, ressalta que a primeira infância além de trabalhar o desenvolvimento infantil, busca fortalecer os vínculos familiares.
“O seminário vem com a proposta de que possamos atender ao público indígena. Sabemos das limitações e dos desafios, mas estamos tentando, com este seminário, plantar uma semente da importância de chegarmos a esse público, que, em sua maioria, se encontra em áreas de difícil acesso, é vulnerável e, muitas vezes, tem seus direitos violados”, ressalta.
Cadastro Único
O coordenador estadual do Cadastro Único e do Bolsa Família, Ismael Maia, apresentou o Cadastro único e a relação dele com o PCF.
“O Cadastro Único é uma ferramenta de caracterização socioeconômica extremamente importante para o levantamento de dados e informações sobre esse público, tanto para o Estado quanto para os municípios. Enfatizamos a importância de oferecer políticas públicas para essa faixa etária e destacamos que o Cadastro Único tem um papel preponderante e essencial na captura desses dados, permitindo que os gestores realizem as devidas intervenções”, explica.
Segurança alimentar no contexto Indígena
A segurança alimentar e nutricional é essencial para um bom desenvolvimento na primeira infância, nesse contexto também foi apresentada a importância da atuação desse tema diretamente no contexto indígena. Onde os primeiros anos de vida mostram-se determinantes para o desenvolvimento dos indivíduos.
A chefe da Divisão de Articulação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) e da Política Estadual de SAN, Daiane Alves, explica que é essencial discutir o direito humano à alimentação adequada no contexto indígena, especialmente considerando as mudanças significativas que os povos originários têm enfrentado nos últimos anos.
Só conseguimos identificar um problema quando conhecemos sua existência. Por isso, é importante abordarmos aspectos técnicos sobre subnutrição, desnutrição, obesidade e os impactos que as hipovitaminoses podem ter no crescimento das crianças, prejudicando seu desenvolvimento, particularmente devido à migração desses povos para as áreas urbanas. Essa transição e o contato com outras culturas podem resultar em um choque cultural e em problemas nutricionais que tendem a se agravar ao longo da vida”, disse a gestora.
É crucial informar e capacitar para que as comunidades possam identificar sinais de doenças nutricionais e saibam a quem recorrer para buscar apoio profissional, mesmo que não realizem diretamente o tratamento.
Daiane ressalta que a desnutrição não está associada apenas à ingestão calórica insuficiente, mas também à falta de nutrientes essenciais para a manutenção da saúde.
“Em 2018, em áreas urbanas, houve relatos de óbitos de crianças por desnutrição, o que levou a um estudo aprofundado para entender as causas, visto que as aldeias são produtoras de alimentos. No entanto, a sazonalidade no Norte é um desafio, pois nem todos os alimentos estão disponíveis ao longo do ano. Por isso, em alguns períodos, as crianças acabam sofrendo as consequências dessa variação”.
Artesanato indígena
Fomentando a economia indígena, o seminário fez a exposição de itens de artesanato oriundos da Associação dos Artesãos do Vale do Juruá (Assavaj), que produz os produtos feitos à mão e utiliza materiais encontrados na região como sementes, fibras, cipós, e madeiras que transformam-se em lindas peças artesanais
A vendedora e artesã Erlandia claudino Páscoa, disse que durante os três dias de evento faturou mais de R$ 3 mil na venda de colares, pulseiras, bolsas e outros itens. Além disso enfatizou a importância da promoção de mais eventos como esse que promovem também a economia indígena.
“Eu acho muito importante, até mesmo porque divulga o artesanato tanto indígena, tanto dos cruzeirenses, e divulga o Vale do Juruá em todos os eventos que somos convidados, desde já agradecemos o convite e esperamos vender muito mais, aqui estamos representando três etnias, os marubu, puyanawas, Unikui e alguns artesãos do Vale do Juruá”, explica.
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Fundhacre facilita atendimento com novo sistema de agendamento interno no ambulatório
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8 de novembro de 2024 Luanna Lins
A Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) implementou, em Rio Branco, uma mudança que promete tornar o atendimento mais prático e rápido para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o novo sistema de agendamento interno, agora os pacientes podem marcar retornos e exames no próprio ambulatório logo após a consulta, sem a necessidade de ir até o saguão principal enfrentar uma nova fila.
Segundo a coordenadora do Serviço de Atendimento Ambulatorial Especializado (Saae), Átila Marinheiro, a iniciativa visa tornar o processo do paciente mais leve e eficiente. “Estamos passando por várias mudanças para melhorar a experiência dos nossos pacientes. Com o novo sistema, ao sair do consultório eles podem fazer todos os agendamentos ali mesmo, sem precisar enfrentar uma nova fila”, explicou.
Para Karolayne Lima, que veio da zona rural de Epitaciolândia, interior do Acre, acompanhar seu avô em uma consulta, o sistema já fez diferença. “Primeira vez que a gente vem, mas a gente achou bem ágil. Toda a trajetória lá da frente até aqui dentro não demorou nem um pouco. Ainda mais que meu vô tem mobilidade reduzida, então não precisamos ficar indo e voltando”, aprovou.
“Melhorou, né? Pelo menos não fica muito tempo sentada, aguardando ser chamada para ser atendida”, complementou Maria Ramalho, que marcou seus exames com a equipe do Saae logo após sua consulta.
Assegurando que os pacientes tenham mais praticidade no acesso aos serviços, a mudança faz parte de um conjunto de ações promovidas pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e Fundhacre, para aprimorar o atendimento público de saúde, em especial no maior complexo hospitalar do estado e referência em transplantes na Região Norte.
A presidente da Fundhacre, Soron Steiner, reforça que a proposta visa simplificar a vida do cidadão. “É uma mudança recente, mas desde o primeiro momento percebemos que facilitou muito a vida dos pacientes e acompanhantes. Sabemos o quanto é desgastante reservar esse tempo para cuidar da saúde, mas nossa equipe está bastante empenhada em pensar soluções que facilitem a vida do cidadão e proporcionem também melhor ambiente de trabalho”, afirmou.
Telefones de contato
A Fundhacre também conta com novos números de telefone, para atender melhor quem busca os serviços da unidade.
- Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre): (68) 3215-2008 | (68) 3215-2019
- Central de Atendimento Cirúrgico (CAC): (68) 3215-2000
- Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (Sadt): (68) 3215-2001 | (68) 3215-2003
- Regulação: (68) 3215-2002 | (68) 3215-2006 | (68) 3215-2007
- Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do Acre (Unacon): (68) 3215-2004
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Deracre avança com obras de concretagem da Orla do Rio Acre em Brasileia
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8 de novembro de 2024 Gabriel Freire
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), segue nesta sexta-feira, 8, com as obras da Orla do Rio Acre em Brasileia.
A presidente do órgão, Sula Ximenes, vistoriou as obras e informou que o projeto se encontra na fase inicial de concretagem, com o objetivo de conter a erosão das margens fluviais. A intervenção visa não apenas estabilizar a encosta, mas também criar uma nova área de lazer para a população.
Segundo Sula, a obra utiliza o sistema de bolsacreto, composto por mantas preenchidas com uma mistura de cimento, areia e pó de pedra, resultando em uma base sólida e durável para proteger a margem do rio.
“O bolsacreto atua como um concreto, proporcionando resistência por muitos anos e evitando a erosão, especialmente nesta curva do rio, onde a perda de solo é constante”, explicou.
Os trabalhadores estão executando os primeiros lances de colchacreto e bolsacreto, aproveitando o período de verão.
“Estamos comprometidos em concluir o primeiro e o segundo lances antes da subida do rio,” destacou Sula.
Além de proteger as margens, a obra prevê a criação de um espaço de lazer similar à tradicional Gameleira, em Rio Branco. A previsão é que a nova orla seja entregue no próximo ano, oferecendo à população de Brasileia uma estrutura com pista de caminhada, ciclovia e espaço para prática de corrida.
“Inaugurar a orla no próximo ano é nosso objetivo, e estamos empenhados em concluir cada etapa com segurança e qualidade, para que a população possa usufruir de uma nova área de lazer e convívio próximo ao rio”, disse.
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