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Diretor de Felicidade, novo cargo em alta nas empresas paga até 30 mil de salário

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O ator mirim Vinicius de Oliveira, que fez o filme “Central do Brasil”, revelou que ganhou um apartamento da equipe de Walter Salles na época.– Foto: Divulgação/Europa Filmes/ @viniciusdeoliveira

De olho no lucro e no controle de danos, grandes companhias mundiais agora querem priorizar a felicidade dos funcionários. Surgiu aí o diretor de Felicidade, para assumir o novo cargo. Esse profissional deve observar a equipe, identificar demandas, adotar medidas para o bem-estar coletivo e a qualidade de vida.

Fora do Brasil ele é chamado de Chief Happiness Officer (CHO), que em português já virou diretor de felicidade. A ideia é adotar estratégias que colaborem para a organizacional positiva da empresa. Esse profissional deve ser uma pessoa já formada, em áreas afins à empresa, ter mais de 30 anos e os salários variam de R$ 23 a 31 mil.

Para o coordenador do curso de Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Kleber Candioto, essa preocupação é excelente porque melhora o bem-estar e o ambiente no trabalho.

Em adaptação no Brasil

Milton Marinho, CEO da Avante Desenvolvimento Organizacional, disse que esse novo modelo de gestão que insere o diretor de felicidade ainda está em adaptação no Brasil. “Na maioria dos casos, a função está inserida nas áreas de desenvolvimento humano e organizacional ou ainda nas diretorias de cultura e contexto”, afirmou o especialista ao Estado de S. Paulo.

De acordo com Marinho, um CHO ou cargo similar pode ganhar R$ 23 mil atuando em companhias de médio porte. Em grandes empresas, o valor pode chegar até R$ 31 mil.

Jelson Oliveira, coordenador do curso de Graduação 4D de Gestão da Felicidade e Projeto de Vida da PUCPR, acredita que aumentará a procura pela especialização. Mas ele chama a atenção para o perfil: pessoas entre 30 e 50 anos, que já têm graduação, em distintas áreas Educação Física, Medicina e Psicologia, por exemplo.

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Tempos de mudanças

Aos 45 anos, Denize Savi assumiu há dois anos o cargo de Chief Happiness Officer da Chilli Beans. Formada em jornalismo há mais de 25 anos, ela é especialista em Ciência da Felicidade com MBA em Psicologia Positiva, Neurociência e Comportamento.

A ação da empresa envolve o monitoramento contínuo do bem-estar e da felicidade dentro do ambiente de trabalho.

“Mensalmente, a gente também se reúne com os líderes para saber onde há uma oportunidade de trabalhar melhor o engajamento desse time”, afirmou. “A gente reúne todo mundo, dá bonificação, todo mundo comemora, e é uma festa mesmo.”

Riscos e ameaças

A partir de maio deste ano, as empresas serão obrigadas a incluir avaliações de riscos psicossociais na gestão de Segurança e Saúde no Trabalho. A obrigatoriedade faz parte da atualização da Norma Regulamentadora 1 (NR-01) do Ministério do Trabalho.

Segundo os especialistas, os profissionais passarão a observar outros aspectos na empresa, além do salário. Serão considerados, por exemplo, conteúdo das tarefas, horário de trabalho e flexibilidade.

Para eles, a Covid-19 e o momento de confinamento levaram a reflexões sobre o ambiente de trabalho e novas perspectivas de vida.

Com a Covid-19 e o confinamento, mudaram as perspectivas sobre ambiente de trabalho e felicidade passou a ser requisito fundamental. Foto: Freepik Com a Covid-19 e o confinamento, mudaram as perspectivas sobre ambiente de trabalho e felicidade passou a ser requisito fundamental. Foto: Freepik



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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