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ELEIÇÕES 2018

Do Acre, Jair Bolsonaro (PSL) criticou o ministro Edson Fachin por votar a favor de Lula

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Adversários afirmam que veto a Lula era esperado e torna eleição mais clara.

Candidatos comentaram decisão do TSE de impedir candidatura de ex-presidente.

Em agendas de campanha neste sábado (1º), outros candidatos comentaram a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que impediu a candidatura de Lula

De Curitiba, o candidato do PDT, Ciro Gomes, disse que a medida torna o processo eleitoral mais claro.



Segundo ele, o resultado do julgamento já era previsto, apesar de dele considerar injusta a condenação do petista.

“Ainda que eu considere injusta sua condenação, a Lei da Ficha Limpa certamente impediria sua candidatura”, afirmou em mensagem enviada à Folha.

Ex-ministro do governo petista, ele disse compreender “a dor e o momento difícil” pelo qual atravessa o partido, mas ressaltou que o resultado torna a corrida eleitoral mais transparente aos eleitores.

“A decisão neste momento tornará a campanha mais clara para os eleitores, evitando o trauma e a perplexidade de uma substituição na véspera da eleição”, disse.

O candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, também afirmou que a decisão já era esperada. O tucano se disse descrente sobre a expectativa de transferência de votos de Lula para Fernando Haddad (PT), que assumirá o lugar do presidente na cabeça da chapa.

“Não tem herança no voto popular. Quem decide o voto é o povo. Voto tem que ser conquistado. Não se obriga, se conquista”, afirmou em Horizonte, município a 45 quilômetros de Fortaleza (CE).

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse neste sábado que a Justiça brasileira tem “diferentes pesos e medidas” e precisa alcançar candidatos protegidos pelo foro privilegiado.

Os comentários foram feitos durante compromissos de campanha na Baixada Fluminense, no Rio, após questionamentos sobre a rejeição da candidatura de Lula pelo TSE.

“Aqueles que já pagam por seus erros, a Justiça já os alcançou, mas não pode haver dois pesos e duas medidas. O foro privilegiado está protegendo o Renan [Calheiros], o [Romero] Jucá, o Aécio Neves, e isso não é justo e o povo quer que todos paguem pelos seus crimes”, disse ela, após caminhada em Nova Iguaçu.

Questionada se a saída de Lula do páreo facilitava sua campanha, Marina desconversou. “A minha vida nunca teve essa história de ‘mais fácil'”, disse.

Globo mostra Bolsonaro no Acre e fica impressionada com tantos apoiadores

Na noite deste sábado (01), em Rio Branco, no Acre, o candidato  à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) criticou o ministro Edson Fachin por ter votado a favor da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Eu fiquei surpreso ontem com o senhor Fachin aceitando uma piruada do Comitê de Direitos Humanos da ONU recomendando que o maior bandido da história do Brasil, condenado em segunda instância, pudesse concorrer ao cargo máximo do Brasil”, disse o presidenciável. 

Bolsonaro também não poupou críticas ao candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que descreveu como “citado na Lava Jato por várias fontes e acusado de ter roubado merenda em São Paulo”. “Essa pessoa que se uniu com a nata do que não presta da política do Brasil em troca de tempo de televisão”, afirmou. 

O candidato afirmou que não tem adversários diretos. “Eu estou em campo para lutar contra todo esse esquema que está aí, é o esquema do centrão, é o esquema do PT. O TSE fez o que foi óbvio. A Lei da Ficha Limpa é clara.” Com informações: Daniel Carvalho, Gustavo Uribe, Nicola Pamplona e Fábio Pontes.

ACRE

‘Nossa campanha é feita com coração, emoção e movida pelo sentimento de mudança’, diz Bocalom

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Artur Neto, coordenador de campanha do Bocalom destaca que o prefeito representa compromisso e mudança para os rio-branquenses.

A menos de um mês para as Eleições 2020, o candidato à Prefeitura de Rio Branco Tião Bocalom (Progressistas), que desde o início da caminhada respeita todos os protocolos de saúde estabelecidos para evitar o contágio pelo novo coronavírus, segue firme com visitas as diversas regiões da cidade. Com diálogo direto com a população para construir uma gestão próxima da sociedade, ele diz que a “campanha é feita com o coração e movida pelo sentimento de mudança”.



Nas andanças pelas comunidades carentes, bairros distantes e zona rural, ele é recebido com muito carinho pelo povo e tem crescido no cenário da disputa eleitoral dia a dia. Nas últimas semanas, o número de lideranças que têm se aliado ao candidato, que possui mais de 40 anos de vida pública e nunca teve o nome envolvido a nenhum tipo de processo criminal, ou seja, é ficha limpa, cresce de forma rápida. A alta adesão se dá pela fé das pessoas no projeto elaborado.

Bocalom e Marfisa conduzem carreata no 2º Distrito de Rio Branco [18/10/20]

Bocalom e Marfisa conduzem carreata no 2º Distrito de Rio Branco [18/10/20]

“Agradeço a Deus, toda nossa equipe, a minha coordenação geral que tem trabalhado incansavelmente e, claro, a população, que tem nos recebido de forma extremamente calorosa e carinhosa por onde temos passado. É muito gratificante poder olhar nos olhos das pessoas, pedir um voto de confiança e sentir-se abraçado pelo povo, que ainda tem esperança por dias melhores”, fala Bocalom.

Artur Neto, coordenador geral da campanha do prefeiturável, pontua que toda a equipe tem atuado de forma unida e organizada em parceria com lideranças, candidatos a vereadores e juventude, garantindo que o trabalho feito até agora possa ser consolidado nas urnas. “Isso é resultado de um trabalho coletivo feito para as pessoas, gente com todos nós. Como o próprio Bocalom diz que quer cuidar de gente, esse é nosso maior compromisso neste grande desafio”.

O candidato reforça o pedido de voto no 11 e agradece aos participantes da carreata no sábado, 17. “Seguimos bastante confiantes. A resposta que recebemos nas ruas é extremamente positiva e serve de incentivo para continuarmos firmes. Nossa carreata deixou isso claro. Milhares de pessoas nos acompanharam, desde a juventude aos idosos, acreditam numa nova Rio Branco. Isso me faz acreditar que é possível. Muito obrigado e que Deus abençoe a todos”, finaliza. .

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ACRE

DEPUTADO JOSA DA FARMÁCIA TEM MANDATO CASSADO POR COMPRA DE VOTOS

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O deputado estadual pelo Podemos do Acre, Josa da Farmácia, teve o seu mandato cassado por decisão da Justiça Eleitoral. Josa foi reeleito na última eleição com 6.412 votos.

O Tribunal Regional Eleitoral decidiu cassar o mandato do deputado por 4 votos a 2 dos desenbargadores.



Josa da Farmácia é acusado de comprar de votos na eleição de 2018.

Apesar de votarem pela cassação, o TRE do Acre decidiu que não irá fastar o deputado imediatamente, dando assim, prazo para que Josa se defenda das acusações ainda no cargo de deputado.

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ELEIÇÕES 2018

Trabalho de Moro me ajudou a crescer politicamente, diz Bolsonaro

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Indicação de juiz é criticada por petistas, que veem politização da Justiça.

Em entrevista a alguns veículos de imprensa, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) elogiou o trabalho de Sergio Moro como juiz ao falar de sua nomeação como Ministro da Justiça.

“O trabalho dele muito bem feito. Em função do combate à corrupção, da Operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me ajudou a crescer politicamente falando”, disse Bolsonaro.



Moro foi quem assinou a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decisões causaram polêmica como a divulgação da conversa do petista com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e da delação de Antonio Palocci pouco antes da eleição.

“Se eles estão reclamando, é porque fiz a coisa certa”, disse o presidente eleito.

Segundo ele, o economista Paulo Guedes, que assumirá a Fazenda, foi quem fez a ponte com Moro. Bolsonaro afirmou desconhecer em qual momento a sondagem teria sido feita.

“Mas isso daí não tem nada a ver. Se foi umas semanas, um dia antes da eleição, não tem nada  a ver”, disse.

Segundo seu vice, Hamilton Mourão, o convite ocorreu ainda durante a campanha, o que suscitou críticas, por sugerir que a atuação do magistrado tenha sido pautada pela disputa eleitoral.

“Ah, não sei, não sei. Tenho pouco contato com o Mourão, estou aprofundando o contato agora com ele”, respondeu o presidente eleito.

Bolsonaro afirmou ter concordado em dar autonomia a Moro para nomear e conduzir as atividades da pasta. Ele não detalhou como ocorrerá a ampliação do Ministério da Justiça em seu governo. Confirmou a incorporação da pasta de Segurança Pública.

“Uma parte do Coaf [estará] lá também, porque ele [Moro] tem que ter informações. A CGU não iria para lá dessa forma aqui, carece de estudo. Temos que ver se não estamos incorrendo em nenhuma inconstitucionalidade”, disse. 

“Mas parcelas desses órgãos a gente vai ter dentro da Justica para que possa trabalhar com velocidade que essa questão merece.”

Para o presidente eleito, a violência cresce “via crime organizado” e “o caminho para combater isso é seguir o dinheiro e você tem que ter meios para tal. O Ministério da Justiça daria todos os meios para Sergio Moro perseguir esse objetivo”.

Bolsonaro afirmou que não acertou um prazo de trabalho para o juiz no governo ou para vir a indicá-lo ao Supremo Tribunal Federal. 

“Não ficou combinado, mas o coração meu lá na frente… ele tendo um bom sucessor, isso está aberto para ele”, disse.

“A decisão dele é difícil, vai abrir mão da carreira, tem 22 anos de serviço, para enfrentar um desafio. Chamo ele de soldado, que está indo para a guerra sem medo de morrer. Vai ter muito mais poderes do que estando à frente da Vara da Justiça Federal em Curitiba

Bolsonaro disse que se um membro de seu governo for investigado ou denunciado, “vai pro pau, pô. Não tem essa história, não. Quem for por ventura denunciado, vai responder”.

​O presidente eleito foi questionado sobre a sua relação com a imprensa e o motivo de ter dado a entrevista apenas para emissoras de televisão, sem incluir jornais.

“A imprensa está muito diversificada, eu cheguei aqui graças às mídias sociais. Quem vai fazer a seleção de qual imprensa vai sobreviver ou não é a própria população”, respondeu. “A imprensa que não entrega a verdade vai ficar para trás.”

Segundo ele, a exclusão de veículos se deu por conta de “espaço físico, não mandei restringir ninguém, não”.

Folha SP

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