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Donald Trump se reconecta com o imperialismo de Theodore Roosevelt

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Um ar de déjà vu. Donald Trump chocou os seus aliados na terça-feira, 7 de janeiro, ao não descartar o uso da força para retomar o Canal do Panamá ou comprar a Groenlândia. Com este bluff, o presidente eleito revive uma antiga tradição, a do imperialismo americano na viragem do século XX.e século. Esta época de ouro, que começou depois da Guerra Civil, é aquela com que sonha Donald Trump: é feita de fortunas colossais, de corrupção generalizada e de retirada de direitos aduaneiros que protegiam a indústria americana e permitiam a não cobrança de imposto sobre o rendimento. E sobretudo o imperialismo para garantir a hegemonia dos Estados Unidos sobre o Hemisfério Ocidental. Nesse período, os Estados Unidos compraram o Alasca dos russos (1867), invadiram Cuba, Porto Rico e as Filipinas “libertadas” em 1898 do colonialismo espanhol e cavaram o Canal do Panamá, concluído em 1914.

Os Estados Unidos estabeleceram assim uma reserva privada em metade do globo, indo do Alasca ao Cabo Horn, das Caraíbas às fronteiras do Pacífico, até às Filipinas. Para se protegerem na época dos europeus e dos japoneses. Cento e vinte anos depois, Donald Trump quer fazer o mesmo, com uma Gronelândia rica em recursos minerais como outrora o Alasca e estratégica militarmente porque permite bloquear, com o Estreito de Bering, o Árctico livre de gelo e para controlar os russos.

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Quanto ao Canal do Panamá, devolvido em 1999 em conformidade com o compromisso assumido por Jimmy Carter em 1977, é igualmente estratégico, mas os americanos estão preocupados: a sua operação é delegada a uma empresa chinesa suspeita de espionagem pelos Trumpistas; fluxo de tráfego é reduzido pela seca devido ao aquecimento global – as eclusas devem ejetar água doce em direção ao mar a cada passagem. Em ambos os casos, os Estados Unidos invocam a sua segurança e é por isso que as ameaças de Trump não são descartadas de imediato. O seu desejo de renomear o “Golfo do México” como “Golfo da América” resume a sua ambição: transformar a sua zona de influência em hegemonia na linha de Vladmir Putin ou Xi Jinping.

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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre

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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre

O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.

“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”

A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.

O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.

 

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)

 

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Propeg — Universidade Federal do Acre

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Propeg — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) comunica que estão abertas as inscrições até esta segunda-feira, 3, para o mestrado profissional em Administração Pública (Profiap). São oferecidas oito vagas para servidores da Ufac, duas para instituições de ensino federais e quatro para ampla concorrência.

 

Confira mais informações e o QR code na imagem abaixo:

 



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Atlética Sinistra conquista 5º título em disputa de baterias em RO — Universidade Federal do Acre

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Atlética Sinistra conquista 5º título em disputa de baterias em RO — Universidade Federal do Acre

A atlética Sinistra, do curso de Medicina da Ufac, participou, entre os dias 22 e 26 de outubro, do 10º Intermed Rondônia-Acre, sediado pela atlética Marreta, em Porto Velho. O evento reuniu estudantes de diferentes instituições dos dois Estados em competições esportivas e culturais, com destaque para a tradicional disputa de baterias universitárias.

Na competição musical, a bateria da atlética Sinistra conquistou o pentacampeonato do Intermed (2018, 2019, 2023, 2024 e 2025), tornando-se a mais premiada da história do evento. O grupo superou sete concorrentes do Acre e de Rondônia, com uma apresentação que se destacou pela técnica, criatividade e entrosamento.

Além do título principal, a bateria levou quase todos os prêmios individuais da disputa, incluindo melhor estandarte, chocalho, tamborim, mestre de bateria, surdos de marcação e surdos de terceira.

Nas modalidades esportivas, a Sinistra obteve o terceiro lugar geral, sendo a única equipe fora de Porto Velho a subir no pódio, por uma diferença mínima de pontos do segundo colocado.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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