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Dupla é condenada a mais de 70 anos de prisão por matar homem durante briga entre facções criminosas no AC

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4 anos atrásem
A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco condenou Eduardo Rodrigues de Souza e Ozias de Souza Almeida a mais de 70 anos de prisão pela morte de Cleison Nascimento de Lima, de 27 anos, em março de 2019. A vítima teve a casa invadida no Conjunto Laélia Alcântara, bairro Calafate, foi baleada e morreu no pronto socorro uma semana depois.
Na época do crime, um familiar da vítima falou para o G1 que o rapaz havia sido atingido por dois tiros na região do peito. Lima chegou a passar por um procedimento cirúrgico no PS.
Ainda segundo a Justiça, além do rapaz, a dupla também atirou na companheira de Lima. Ela foi hospitalizada e sobreviveu.
O processo destaca que um adolescente também participou do crime. Por isso, a dupla vai responder por homicídio qualificado, lesão corporal, organização criminosa e corrupção de menores.
Eduardo Rodrigues de Souza é réu primário e foi condenado a 25 anos, 11 meses e 5 dias em regime inicial fechado. Já Ozias de Souza Almeida tem várias passagens e condenações pela Justiça e pegou 40 anos e 6 meses de reclusão também em regime fechado.
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Acusados estão presos desde março de 2020 e não podem recorrer da sentença em liberdade — Foto: Arquivo
Os dois não podem recorrer da sentença em liberdade. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Eduardo Rodrigues de Souza.
O advogado de Ozias Almeida falou que vai recorrer da sentença e pedir a redução da pena. “Não queremos a anulação do júri, vamos recorrer no que tange a fixação da pena em razão da defesa ter entendido que houve um rigor excessivo da magistrada na hora da fixação. Não à toa, ele teve uma causa de diminuição de pena, de não ter tanta relevância na suposta participação e vamos recorrer baseados nisso”, explicou o advogado Emir Rogério Brasil.
Motivação
A condenação dos réus foi assinada pela juíza de Direito Luana Campos. Segundo a magistrada, o crime foi motivado pela guerra entre as facções criminosas.
“O crime foi executado em razão do contendas entre facções criminosas. Essas facções possuem grande poder bélico e são responsáveis por crimes bárbaros e violentos em nossa sociedade, buscam dominar bairros e arregimentar o maior número possível de pessoas, inclusive menores de idade, causando terror nas localidades que dominam, de forma que a prática de crimes em nome da facção é altamente reprovável”, destacou a juíza.
No entendimento da magistrada, os acusados agiram de forma que dificultaram a defesa da vítima. Os dois réus estão presos desde março de 2020.
O processo diz também que cada réu vai ter que pagar R$ 4 mil de honorários advocatícios.
“A vítima do crime de homicídio era jovem e possuía apenas 27 anos de idade na época dos fatos, portanto, as consequências foram graves visto que uma vida foi ceifada em virtude de rivalidade de facções criminosas”, pontuou.
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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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1 dia atrásem
7 de maio de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
Objetivos específicos do projeto
– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.
– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.
– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.
– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.
6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações
O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.
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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
6 de maio de 2025
A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.
A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.
“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”
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