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Educação libera recursos do PDDE para escolas da rede estadual

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Clícia Araújo

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), liberou os recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para as unidades escolares urbanas e rurais da rede pública estadual, referentes ao exercício de 2025. O repasse será feito em três lotes de parcela única, conforme a aprovação dos planos de ação apresentados por cada escola.

Escolas estaduais recebem recursos do PDDE para melhorias na infraestrutura, garantindo um ambiente mais seguro e acolhedor para estudantes e profissionais da educação. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Neste primeiro momento, mais de R$ 6 milhões já foram pagos às escolas que tiveram seus planos aprovados, beneficiando 127 unidades estaduais de ensino. A previsão é de que, nesta primeira parcela, mais de R$ 13 milhões sejam repassados, alcançando, até o momento, 380 escolas.

“Com a liberação de mais de R$ 6 milhões do PDDE Estadual, beneficiando já 127 escolas e com previsão de alcançar 380 unidades nesta primeira etapa, o governo Gladson Camelí reafirma seu compromisso em trabalhar para cuidar das pessoas, fortalecendo a autonomia escolar e melhorando a infraestrutura das nossas escolas”, afirmou o secretário de Educação, Aberson Carvalho.

Os valores são transferidos diretamente para as contas bancárias das instituições de ensino, por meio de depósito ou cartão corporativo. O objetivo é fortalecer a autonomia escolar e permitir a realização de melhorias na estrutura física, aquisição de materiais e atendimento às necessidades cotidianas de forma mais eficiente.

Com os repasses do PDDE, escolas da rede estadual podem investir em manutenção, pequenos reparos e aquisição de materiais essenciais para o dia a dia escolar. Foto: Mardilson Gomes/SEE

O PDDE é um programa que garante recursos financeiros diretamente às escolas públicas estaduais. Com esse apoio, as unidades podem custear despesas como pequenos reparos, manutenção de equipamentos, aquisição de produtos de limpeza, materiais de expediente, entre outros investimentos voltados à melhoria do ambiente escolar.

A gestão dos valores é de responsabilidade das próprias escolas, que também devem prestar contas à SEE. Auditorias serão realizadas para garantir o uso correto dos recursos e, em caso de irregularidades, a escola poderá ter os repasses suspensos até a regularização.

A Instrução Normativa da SEE nº 01, de 5 de fevereiro de 2025, define que o valor per capita/aluno/ano será de 200 reais para escolas de ensino regular e 400 reais para escolas de ensino integral. Os valores repassados têm como base o último Censo Escolar.

Segundo José Rômulo Pereira, chefe do Departamento de Descentralização de Recursos e Projetos Educacionais da SEE, os valores da primeira parcela do PDDE Estadual estão sendo liberados à medida que os planos de ação são aprovados. “As escolas da capital têm seus planos avaliados pelo Departamento de Gestão de Redes da SEE, enquanto as unidades do interior são acompanhadas pelos respectivos núcleos municipais”, explicou.

O governo do Acre libera mais de R$ 6 milhões para 127 escolas nesta primeira etapa do PDDE, assegurando melhores condições de ensino em todo o estado. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Em 2025, o governo do Acre ampliou em 150% o orçamento destinado ao programa e estabeleceu novas regras para a aplicação dos recursos. Até 2024, as escolas podiam utilizar 50% do valor livremente e os outros 50% deveriam ser aplicados obrigatoriamente em manutenção e infraestrutura. Com as novas diretrizes, 70% dos recursos devem ser utilizados para infraestrutura, manutenção e pequenos reparos, enquanto 30% podem ser aplicados de forma livre, incluindo aquisição de materiais e pagamento de serviços terceirizados essenciais.

O PDDE prevê o repasse de duas parcelas ao ano, e a expectativa é que, com os novos investimentos e critérios, as escolas tenham melhores condições de oferecer um ambiente mais adequado e acolhedor para estudantes e profissionais da educação.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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