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Eleições nos EUA: faltam 9 dias – O que dizem as pesquisas, o que Harris e Trump estão fazendo | Notícias das Eleições de 2024 nos EUA
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Faltando nove dias para o fim Dia de eleição nos Estados Unidos, os dois principais candidatos à Casa Branca – a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump – continuam a lutar por votos em estados de campo de batalha já que as pesquisas sugerem uma disputa acirrada.
No sábado, Trump fez uma jogada ousada para os eleitores árabes-americanos e muçulmanos em Michigan, um estado indeciso com quase 400 mil eleitores de origem árabe.
Michigan votou em Biden em 2020, mas raiva acabou O genocídio de Israel em Gaza e a guerra no Líbano poderá afectar a participação democrata de Harris.
Michigan é um dos sete estados competitivos dos EUA que provavelmente decidirá o vencedor. Faz parte da “Muralha Azul” que é considerada a melhor chance dos democratas de eleger Harris, junto com a Pensilvânia e Wisconsin.
Harris também fez campanha em Michigan no sábado, alertando que Trump exerceria “poder extremo e desenfreado” se retornasse à Casa Branca.
Quais são as últimas atualizações das pesquisas?
Uma pesquisa divulgada pelo Emerson College Polling no sábado mostra Harris e Trump empatados com 49 por cento cada.
A pesquisa, realizada de 23 a 24 de outubro, sugeriu uma corrida mais acirrada do que na semana anterior, que mostrava Harris liderando Trump por 49% a 48%. É também a primeira vez desde agosto, nas pesquisas semanais de Emerson, que Harris não está na liderança.
“Os eleitores do sexo masculino estão cedendo para Trump em 13 pontos, 55 por cento a 42 por cento, uma margem maior do que em 2020, enquanto as mulheres estão cedendo para Harris em 10 pontos, 54 por cento a 44 por cento, tendo um desempenho inferior ao apoio de Biden em 2020”, disse Spencer Kimball, diretor executivo da Emerson College Polling.
A última pesquisa também descobriu que, independentemente de quem votarão, 50% dos eleitores americanos acham que Trump vencerá as eleições, enquanto 49% pensam o mesmo para Harris.
A pesquisa também listou que as principais questões para os eleitores são a economia, com 45 por cento, seguida pela imigração (14 por cento), ameaças à democracia (14 por cento), acesso ao aborto (7 por cento), cuidados de saúde (6 por cento) e crime (4 por cento). ).
Enquanto isso, a média diária do último FiveThirtyEight mostrou Harris liderando nas pesquisas nacionais, 47,9 contra 46,6 de Trump.
De acordo com a mesma pesquisa, a avaliação desfavorável de Harris subiu para 47,8 por cento, enquanto a sua avaliação favorável foi de 46,4 por cento. A avaliação desfavorável de Trump foi de 52,1 por cento, enquanto a sua avaliação favorável foi de 43,4 por cento.
O que Kamala Harris estava fazendo no sábado?
Harris estava em Michigan, onde a ex-primeira-dama Michelle Obama incitou a multidão de apoiadores democratas ao estabelecer distinções entre Harris e Trump em termos de caráter e qualificações pessoais, dizendo que havia um padrão duplo na forma como os dois estavam sendo tratados.
Obama alertou que outro mandato sob Trump resultaria em novos retrocessos no direito ao aborto. Ela disse que a promessa de Trump de rescindir a Lei de Cuidados Acessíveis aprovada durante a presidência do seu marido afectaria “toda a saúde da mulher, toda ela”.
Harris estava há vários minutos em um discurso otimista quando foi interrompida por um manifestante que gritava repetidamente: “Chega de guerra em Gaza”.
Depois de os apoiantes de Harris terem silenciado a interrupção, ela respondeu: “Sobre o tema de Gaza, temos de acabar com essa guerra”, e depois continuou onde parou, pedindo aos eleitores que “virassem a página sobre o medo e a divisão”.
O que Donald Trump estava fazendo no sábado?
Também em campanha no Michigan, Trump encontrou-se com um grupo de pregadores muçulmanos, argumentando que merecia o apoio dos eleitores muçulmanos porque acabaria com os conflitos e traria a paz ao Médio Oriente.
Trump apoia totalmente Israel e disse ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para “fazer o que for preciso” ao lidar com o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano.
Mesmo assim, Trump parece estar a ganhar o apoio de alguns muçulmanos americanos chateados com a política do presidente Joe Biden e de Harris em Gaza, e apesar Trump proíbe imigração de alguns países de maioria muçulmana como presidente.
O Imam Belal Alzuhairi, do Centro Islâmico de Detroit, juntou-se a Trump no palco em Novi, dizendo: “Pedimos aos muçulmanos que apoiem o Presidente Trump porque ele promete paz”.
Durante a mesma aparição, no entanto, Trump também denegriu Detroit ao tentar apelar aos votos suburbanos.
“Acho que Detroit e algumas das nossas áreas fazem de nós uma nação em desenvolvimento”, disse ele, acrescentando que as pessoas querem que ele diga que Detroit é “ótima”, mas ele acha que “precisa de ajuda”.
O que vem a seguir para as campanhas de Harris e Trump?
De acordo com sua campanha, Harris passa o domingo inteiro na Filadélfia, cruzando a cidade em uma série de eventos de bairro para atrair eleitores. A participação na Filadélfia pode ser o fator determinante para que Harris consiga levar a melhor estado crítico da Pensilvâniaque traz 19 votos eleitorais.
De acordo com o jornal Philadelphia Inquirer, a excursão de dia inteiro de Harris se concentrará nos bairros predominantemente negros e latinos da cidade de tendência democrata.
Harris está programado para comparecer aos cultos na manhã de domingo e fazer comentários em uma igreja negra no oeste da Filadélfia. Ela também visitará uma barbearia no oeste da Filadélfia para conversar com jovens negros e líderes comunitários.
Enquanto isso, Trump subirá ao palco em um dos locais mais emblemáticos do país, organizando um comício em sua cidade natal, no Madison Square Garden, em Nova York, para transmitir a mensagem final de sua campanha contra Harris.
Trump nasceu e foi criado no Queens, na cidade de Nova York. Ele também construiu seu carreira imobiliária na cidade.
Embora alguns democratas e especialistas televisivos tenham questionado a decisão de Trump de realizar o que consideram eventos de vaidade, o comício na Nova Iorque, de tendência democrata, garante a Trump o que ele mais anseia: os holofotes, a cobertura completa e uma audiência nacional.
“É Nova York, mas também é MSG, é Madison Square Garden”, disse Trump durante uma recente entrevista de rádio. “Caras como você e eu, essas palavras significam muito. Madison Square Garden, certo? Você não acha? …É uma parada muito grande.”
Trump será acompanhado no comício por apoiadores, incluindo o CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, que gastou dezenas de milhões de dólares para impulsionar sua campanha.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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