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Em prova vazada, presidente do MDB admite armação para afastar prefeito de Capixaba

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Foto: Prefeito afastado José Augusto, pode ter sido vítima de armação. 

O afastamento do prefeito de Capixaba, José Augusto, fora do cargo por determinação judicial desde o dia 28 de agosto, foi parte de um plano bem executado em um conluio por um grupo formado por aliados que ajudou a elegê-lo, mas que não se sentiu contente ao pedir que o prefeito se afastasse para que o vice assumisse.



Os inimigos políticos de dentro da própria coligação pela qual o prefeito progressista foi eleito em 2016 posteriormente comemoraram o afastamento de José Augusto e admitiram, em conversas no aplicativo WhatsApp, a armação, como foi o caso de Sara Frank, presidente municipal do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) naquela cidade.

Veja aqui onde Sara nega que tenha a ver com a tramitação da Comissão Especial de Inquérito (CEI), mas diz que “armou” a denúncia do afastamento.

Sara e outras lideranças do MDB, incluindo testemunhas no caso contra José Augusto, comemoraram a posse do vice, Joãozinho, que sem perda de tempo foi filiado ao MDB de Sara Frank. Joãozinho, o vice que virou prefeito após o afastatamento de José Augusto, não apenas se filiou ao MDB como passou a ter companhias constantes dos novos companheiros de sigla.

Sérgio Costa, liderança do MDB, não se conteve na posse do novo prefeito e comemorou, via Facebook. “Vencemos! Por uma Capixaba melhor”. Ao lado de Sérgio Santos estava, também comemorando uma testemunha no caso contra José Augusto, Sr. Jeferson.

Esta afirmação de armação política, eivada de provas, é feita pelos responsáveis pela defesa do prefeito progressista, Silva e Frota Advogados.

“Observa-se que não existe qualquer indício de que o requerente, enquanto prefeito, tentou de qualquer maneira dificultar o andamento do inquérito que deu origem ao seu afastamento indevido. Ocorre que no dia de ontem 12/09/2018, chegou ao conhecimento do mesmo uma das provas que confirmam que as investigações em curso foram devidamente forjadas pelo grupo político e oposição ao prefeito requerente, eis que a denunciante Sara Franklin afirma de forma veemente que “armou a denúncia”, diz trecho de documentos encaminhados à Justiça pela banca de advogados.

Os envolvidos no caso não se preocuparam em disfarçar ou economizar nas comemorações. Dois dias depois do afastamento de José Augusto do cargo de prefeito, o emedebista Sérgio Costa, uma denunciante do caso denominada Creusa e o novo prefeito se reuniram em um jantar de comemoração. O momento foi registrado no Facebook e lá deixado para a posteridade.

Veja aqui:

Coincidentemente, Sérgio Costa, o emedebista comemorativo, é uma das lideranças do secretário de Saúde do município, pasta na qual foram encontradas as supostas irregularidades, mas que foi reconduzido ao cargo após a operação da Polícia Federal.

Indícios e mais indícios da armação

Enquanto o prefeito permanece afastado, vão surgindo mais indícios da suposta armação. De iniciativa de vereadores do MDB, a comissão visa investigar supostas irregularidades na Secretaria de Saúde, pasta ironicamente gerida por emedebistas desde o começo da gestão de José Augusto. A reviravolta no caso está relacionada ao depoimento de um munícipe que afirma ter assinado o pedido para a instauração da CEI sem saber do que se tratava.

Outro ponto a depor contra a iniciativa do parlamentar responsável pela criação da CEI é ter permitido o vazamento de informações que compõem o inquérito, consideradas invioláveis quanto ao sigilo. A Justiça já suspendeu os trabalhos da comissão e a defesa de José Augusto luta agora para provar que ele não ameaça as investigações e que não tem mais motivos para que esteja ausente do cargo para o qual foi eleito.

Medo de novas armações

A defesa de José Augusto diz temer que na ausência do prefeito sejam praticados crimes que possam prejudicá-lo já que todos os “inimigos” políticos dele estão dentro da municipalidade, incluindo testemunhas e delatores.

Segundo a defesa de José Augusto, todo os delatores foram contemplados, ou sendo novamente nomeados ou não sendo exonerados, exemplos:

a) Ari Marques – Antigo chefe de gabinete, foi exonerado e após delação na PF foi novamente nomeado como secretário do atual prefeito;

b) Edna, pivô do processo, secretária de Saúde exonerada, agora reempossada pela atual gestão após prestar dois depoimentos;

c) Irene, ex-secretária de Saúde antes da Edna, fez delação premiada. Também está na gestão, porém ainda não está publicado no Diário Oficial;

d) Ruberlei, ex-secretário de Educação, agora coordenador da comissão de transição da atual gestão.

E o principal, o secretário de Finanças de José Augusto, após afirmar ter cometido diversos ilícitos com o prefeito, foi mantido no cargo, e não sofreu sanções.

“Não temos como provar, mas há suspeitas que o secretário de Finanças possui laços estreitos com Sara Frank, presidente do MDB”, diz.

Com um novo prefeito emedebista, que assumiu dianteira do afastamento de José Augusto, Sara Frank viu sua influência aumentar e teve o irmão nomeado como novo chefe da Comissão Permanente de Licitações de Capixaba.

O pedido de retorno do prefeito José Augusto

A defesa de José Augusto solicitou junto à Justiça o retorno do prefeito ao cargo, afirmando que ele não ameaça o processo, que os depoimentos dos acusadores dele induziram a polícia ao erro e dizem que 180 dias de afastamento prejudicaria toda a gestão.

“Ele foi eleito legalmente e 180 dias de afastamento faltando apenas dois anos para o fim do mandato prejudicaria a execução do mandato que o povo lhe conferiu legitimidade nas urnas”, diz a defesa.

A defesa de José Augusto argumenta que apenas ele, não os demais citados no caso, está suportando a medida de afastamento. Argumenta ainda que José Augusto jamais ameaçou testemunhas e que a principal testemunha do caso retirou a denúncia. Por Gina Menezes. Folha do Acre.

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades

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O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.

Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.



O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.

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Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social

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Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.

👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.



No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.

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