POLÍTICA
“Em time que está ganhando não se mexe”, diz minis…
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1 ano atrásem
Marcela Rahal
O ministro de Micro e Pequenas Empresas, Márcio França (PSB), defendeu que o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, do mesmo partido, faça parte da chapa com o presidente Lula nas eleições de 2026, caso o petista seja candidato à reeleição. “Por uma razão óbvia: em time que está ganhando não se mexe”.
Aliado bem próximo do vice-presidente, França diz também que os dois têm muita afinidade. “A relação entre Alckmin e Lula é uma relação quase que perfeita. O Alckmin é uma espécie de côncavo com o convexo, do Fábio Júnior. Quer dizer, eles se dão muito bem porque o Alckmin é muito discreto, evita falar em público, não dá entrevista, faz aquilo dentro do limite para não aparecer mais que o presidente”.
Recentemente, houve rumores de que o vice poderia ser um nome do PSD ou do MDB, depois do resultado das eleições municipais mostrarem as duas siglas como as que mais elegeram prefeitos, respectivamente, o que acabou atraindo mais capital político para as legendas.
Mas, segundo o ministro, isso traria uma disputa acirrada entre os partidos da base que pleiteiam a vaga. “À medida que você tira o Alckmin, você vai abrir a porta do inferno”. Então, a escolha traria uma situação mais tranquila e de confiança, ressalta.
França, que desistiu da sua candidatura ao governo de São Paulo nas últimas eleições em um acordo para apoiar Lula, diz que pretende se candidatar novamente, mas que isso vai depender também do PT. A ideia seria criar um nome de consenso entre os partidos para concorrer contra o atual governador Tarcísio de Freitas, caso seja candidato, que tem a gestão bem avaliada.
“Até que tem feito direitinho”, comentou o ministro, mas ressaltou que em São Paulo a situação é tão controlada que a máquina anda sozinha. Além disso, apesar do Tarcísio ser mais educado e preparado, o ex-ministro não deixa de ser um bolsonarista, critica.
O ministério das Micro e Pequenas Empresas, comandado por Márcio França, foi criado há cerca de um ano. Hoje, 99% dos CNPJs são compostos desse público, que, inclusive, demonstra mais resistência ao governo Lula. São 22 milhões de empresas que representam 55% dos empregos de carteira assinada e compõem 30% do PIB (Produto Interno Bruto).
O ministro diz que a criação da pasta foi justamente para atender a essa demanda de uma parcela muito significativa da população brasileira. Para isso, alguns programas de crédito foram criados com juros reduzidos, podendo chegar a 1% ao mês, dependendo do programa, e também de facilitação para o pagamento de dívidas, como o Desenrola Brasil. O objetivo é estimular o empreendedorismo no país, destaca França.
Veja a entrevista na íntegra.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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