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Encontro às cegas: ‘O brilho das luzes de Natal deixou seus olhos realmente lindos e eu só tinha que contar a ele’ | Vida e estilo

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6 meses atrásem
Guardian Staff
Ash em Darren
O que você esperava?
Conhecer alguém inteligente com quem eu pudesse ter uma boa conversa e rir.
Primeiras impressões?
Confiante, relaxado, bonito.
Sobre o que você falou?
Tudo, desde o Big Brother às viagens, do teatro às nossas cozinhas favoritas. A conversa fluiu muito bem.
Momento mais estranho?
Tentando comer um taco com elegância – o que consegui.
Boas maneiras à mesa?
Excelente e educado com nossa garçonete.
A melhor coisa sobre Darren?
Ele era envolvente e presente na conversa.
Perguntas e respostasQuer um encontro às cegas?
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Encontro às cegas é a coluna de namoro de sábado: toda semana, dois estranhos se juntam para jantar e beber, e depois contam tudo para nós, respondendo a uma série de perguntas. Isso acontece, com uma fotografia que tiramos de cada encontro antes da data, na revista Saturday (no Reino Unido) e online em theguardian.com todos os sábados. Está em funcionamento desde 2009 – você pode leia tudo sobre como montamos tudo aqui.
Que perguntas me serão feitas?
Perguntamos sobre idade, localização, ocupação, hobbies, interesses e o tipo de pessoa que você deseja conhecer. Se você acha que essas perguntas não cobrem tudo o que você gostaria de saber, diga-nos o que você está pensando.
Posso escolher com quem combinar?
Não, é um encontro às cegas! Mas perguntamos um pouco sobre seus interesses, preferências, etc. – quanto mais você nos contar, melhor será a combinação.
Posso escolher a fotografia?
Não, mas não se preocupe: escolheremos os mais bonitos.
Quais dados pessoais aparecerão?
Seu primeiro nome, trabalho e idade.
Como devo responder?
Honestamente, mas respeitosamente. Esteja atento à forma como será lido para o seu par, e que o encontro às cegas alcance um grande público, impresso e online.
Verei as respostas da outra pessoa?
Não. Podemos editar o seu e o deles por vários motivos, incluindo a extensão, e podemos solicitar mais detalhes.
Você vai me encontrar O Único?
Vamos tentar! Casado! Bebês!
Posso fazer isso na minha cidade natal?
Somente se for no Reino Unido. Muitos dos nossos candidatos moram em Londres, mas adoraríamos receber notícias de pessoas que moram em outros lugares.
Como se inscrever
E-mail blind.date@theguardian.com
Você apresentaria Darren aos seus amigos?
Eu faria, sim.
Descreva Darren em três palavras.
Confiante, acessível e curioso.
O que você acha que Darren fez de você?
Um pouco sério no começo, mas também divertido, falante e decidido.
Você foi para algum lugar?
Nós não o fizemos, pois ficamos no restaurante por quatro horas! O tempo voou.
E… você beijou?
Enquanto caminhávamos pela Carnaby Street em direção ao metrô, o brilho quente das luzes de Natal realmente deixava seus olhos lindos e eu simplesmente precisava contar a ele. Isso é tudo que posso dizer sobre isso.
Se você pudesse mudar alguma coisa na noite, o que seria?
Eu estava absolutamente congelado na chegada e mal conseguia conversar. Se eu tivesse que mudar alguma coisa, teria usado meias grossas e luvas! Não mudaria mais nada.
Notas de 10?
9.
Você se encontraria novamente?
Sim, eu gostaria disso.
Darren em Ash
O que você esperava?
Conhecer alguém sobre quem eu nada sabia – um verdadeiro encontro às cegas. Meu primeiro.
Primeiras impressões?
Bem vestido, bonito e um pouco tímido – mas isso logo passou quando pedimos coquetéis.
Sobre o que você falou?
Fotografia de Ash. Morar no exterior. Maus médiuns. Decoração. Teatro de Londres. Se fôssemos uma pessoa que gosta de gatos ou cachorros (a única coisa em que discordamos).
Momento mais estranho?
Não tenho certeza se houve um.
Boas maneiras à mesa?
Sim, ele gosta de comida tanto quanto eu, o que tornou tudo muito fácil. Nós até dividimos a sobremesa.
A melhor coisa sobre Ash?
Como era fácil conversar com ele. Ele tinha muitas histórias e era uma companhia interessante.
Você apresentaria Ash aos seus amigos?
Absolutamente.
Descreva Ash em três palavras.
Envolvente. Maleável. Criativo.
O que você acha que Ash fez de você?
Talvez eu tenha falado demais. Mas espero que ele tenha gostado da noite tanto quanto eu.
Você foi para algum lugar?
Não, fomos algumas das últimas pessoas a sair do restaurante.
E… você beijou?
Sem beijo, mas trocamos números e trocamos mensagens no caminho para casa.
Se você pudesse mudar alguma coisa na noite, o que seria?
Eu não faria isso. Foi um ótimo primeiro encontro às cegas e Ash foi a companhia perfeita para isso. Foi muito bom conhecer alguém assim.
Notas de 10?
7.
Você se encontraria novamente?
Sim. Nós nos demos bem – seria ótimo sair novamente.
Ash e Darren comeram em O pastor do Soho em Londres W1. Quer um encontro às cegas? E-mail blind.date@theguardian.com
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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