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Energia limpa: Ações têm patamar mais baixo em cinco anos – 17/03/2025 – Mercado

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Energia limpa: Ações têm patamar mais baixo em cinco anos - 17/03/2025 - Mercado

Rachel Millard

As ações de energia verde recuaram ao nível mais baixo nos cinco anos com a incerteza sobre o apoio político à transição para energia limpa, Após uma onda de entusiasmo por questões ambientais, sociais e de governança que as levou a recordes históricos, o mercado avalia agora a retomada por investimentos em combustíveis fósseis.

O S&P Global Clean Energy Transition Index, uma importante referência que acompanha o desempenho das grandes empresas de energia limpa, caiu 16% nos últimos 12 meses.

Alguns investidores acreditavam que as ações começariam a se recuperar no final do ano passado, à medida que as taxas de juros se estabilizassem ou caíssem e os preços da eletricidade subissem.

Mas a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de congelar o financiamento do Ato de Redução da Inflação para projetos verdes e retirar o país do acordo climático de Paris contribuiu para o sentimento negativo. O apoio a medidas para reduzir o uso de combustíveis fósseis também está sob pressão em alguns mercados europeus.

Deirdre Cooper, chefe de ações sustentáveis na gestora global de investimentos Ninety One, afirmou que o pessimismo sobre o setor de descarbonização era “excepcional” e não correspondia ao desempenho subjacente das empresas.

“As empresas que mantemos no setor de descarbonização viram um forte crescimento e retornos estáveis, mas tiveram um desempenho inferior em termos de preço das ações”, disse Cooper.

“Eu nunca vi tanto pessimismo em termos de avaliação para empresas com crescimento estrutural… O mercado está assumindo que não haverá crescimento para a descarbonização [ou seja, o setor]”, destacou a analista.

“Em geral, o desempenho inferior foi em parte impulsionado por desafios contínuos, como o ambiente de taxas de juros e inflação, significando custos de projeto mais altos e incerteza política impactando o setor de energia limpa”, acrescentaram analistas da S&P Dow Jones Indices.

O declínio supera uma queda de 5% no mesmo período no índice mais voltado para petróleo e gás, o S&P Global BMI Energy (Sector), com várias ações de petróleo e gás se beneficiando do mantra de Trump de “perfurar, perfurar, perfurar”.

Também contrasta com a valorização de 14% no S&P Aerospace and Defense Select Industry Index, à medida que os fabricantes de armas sobem com a perspectiva de maiores gastos com defesa na UE.

Após atingir o pico no início de 2021, o S&P Global Clean Energy Index começou a cair constantemente à medida que as taxas de juros subiam, com projetos de energia limpa particularmente vulneráveis a custos de empréstimos mais altos devido aos altos gastos iniciais.

Os analistas da S&P Dow Jones Indices observaram que o desempenho geral do índice mascarava uma variação significativa no desempenho das empresas.

Por exemplo, as ações da fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas Vestas caíram mais de 44% nos últimos 12 meses, enquanto a desenvolvedora espanhola de energia renovável e redes Iberdrola subiu quase 30% no mesmo período.

James Smith, gestor de fundos da Premier Miton, afirmou que, em alguns casos, os investidores estavam excessivamente focados na pressão das taxas de juros, dado que muitos desenvolvedores de energia limpa têm retornos indexados.

O cenário subjacente não era de todo “desolador”, observou Smith, destacando, por exemplo, o apoio de vários congressistas republicanos a créditos fiscais para energia verde.

A fraqueza nas avaliações de empresas listadas ocorre apesar do forte investimento geral em tecnologia de energia limpa.

A S&P Global Commodity Insights prevê que superará os gastos com petróleo e gás upstream em 2025, pela primeira vez, impulsionada por energia solar e armazenamento de baterias.

Erwan Kerouredan, analista da RBC Capital Markets, acrescentou que as empresas de hidrogênio expostas a mercados fora da UE e dos EUA, como o Oriente Médio, estavam melhor posicionadas.

“O ambiente de financiamento é completamente diferente”, disse ele. “Há uma diferença em termos de poder de fogo.”



Leia Mais: Folha

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil.jpg

A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.

O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.

Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.

A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.



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