POLÍTICA
Enquanto Bolsonaro parte para cima do STF, aliados…
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7 meses atrásem
Marcela Mattos
Horas após virar réu por decisão unânime da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira, 26, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu apoiadores, mobilizou a imprensa e deu duas entrevistas nas quais, em mais de uma hora, negou ter feito qualquer conspiração golpista após a eleição de 2022 e afirmou que há “algo pessoal” contra ele.
Diante das câmeras, Bolsonaro criticou o sigilo dos inquéritos, disse que há acusações infundadas na ação, afirmou que foi alvo de uma conspiração por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o último pleito, quando a Corte era presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, e se disse alvo de perseguição ferrenha por parte do relator do processo. “Algo da forma tão incisiva como o ministro Alexandre de Moraes conduz (…), tem algo esquisito por aí”, disse.
Como mostra reportagem de VEJA desta edição, a abertura da ação penal no Supremo inaugurou uma nova fase do embate direto entre Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes. A estratégia belicosa do ex-presidente contraria o esforço de parte de aliados dele que defendem que, neste momento, o ideal seria evitar tensionamentos com a Suprema Corte.
Apesar disso, pessoas próximas a Bolsonaro tentam minimizar o impacto das declarações resgatando falas e ataques do presidente Lula ao então juiz Sergio Moro, o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba que o condenou por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá.
Cara a cara com Moro durante um dos depoimentos, por exemplo, Lula provocou o então juiz: “Eu posso olhar na cara dos meus filhos e dizer que eu vim a Curitiba prestar depoimento a um juiz imparcial?”, questionou.
Lula, em diversas ocasiões, chamou o então juiz da Lava-Jato de “picareta”, “canalha” e “mentiroso”, afirmou que a força-tarefa da Lava-Jato era uma “quadrilha” que tinha como objetivo enriquecer, atacou os veículos da grande imprensa e afirmou que vivia em uma “guerra”.
Ao resgatarem falas como essas de Lula, aliados de Bolsonaro tentam mostrar que não há um ineditismo na reação contundente por parte do ex-presidente – e, quem sabe, embute até uma certa esperança de que o desfecho de Bolsonaro seja o mesmo que o de Lula, que conseguiu aprovar a suspeição de Sergio Moro, passou pouco menos de dois anos preso, recuperou seus direitos políticos e elegeu-se novamente presidente do país.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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