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Entenda a proposta de Lula para uma nova moeda

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Matheus Leitão

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Recentemente, a discussão sobre uma moeda alternativa entre os países dos Brics, sugerida pelo presidente Lula, capturou a atenção de analistas econômicos globais. A proposta do presidente brasileiro não é substituir as moedas nacionais, mas oferecer alternativas ao domínio do dólar nas transações internacionais. Essa abordagem busca diversificar as opções de comércio exterior, especialmente para os países do bloco Brics.

Lula enfatizou a necessidade de implementar essa ideia com “cautela e solidez técnica”. O objetivo é estabelecer um sistema que permita ao Brasil e aos outros membros dos Brics fortalecer suas economias através de uma maior independência financeira, enquanto se adapta a uma economia global que cada vez mais questiona a hegemonia do dólar.

A relevância dessa proposta vai além da economia. Ela ressoa particularmente para a Rússia, que foi economicamente isolada por sanções ocidentais após sua invasão da Ucrânia. Com suas reservas internacionais congeladas e excluída do sistema SWIFT, a Rússia tem buscado formas de contornar essas barreiras. O sistema SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication) é um mecanismo global que permite a bancos e outras instituições financeiras executar transações internacionais de forma rápida e segura. A exclusão de um país desse sistema limita significativamente sua capacidade de realizar transações internacionais.

A ideia de um meio de pagamento alternativo, portanto, poder ser uma ferramenta valiosíssima para a Rússia redefinir suas relações comerciais e mitigar as pressões das sanções. Lula destacou que a adoção de uma moeda comum não deve ser apenas uma manobra econômica, mas também um gesto de diplomacia cautelosa e técnica. Ele propõe que essa iniciativa seja um passo em direção a uma maior estabilidade econômica e política, facilitando o comércio entre nações que buscam maior autonomia frente aos desafios impostos por moedas dominantes como o dólar.

Este discurso não é apenas sobre economia; é um movimento estratégico que busca posicionar o Brasil e seus parceiros de Brics de maneira mais assertiva no cenário global, propondo uma alternativa ao sistema financeiro dominado pelo dólar. Este pode ser um passo significativo para a transformação das relações econômicas e políticas internacionais, promovendo um comércio mais equilibrado e menos dependente das flutuações de uma única moeda global.



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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