NOSSAS REDES

ACRE

Entenda o que é morte encefálica e se quadro é reversível – 06/03/2025 – Equilíbrio e Saúde

PUBLICADO

em

Entenda o que é morte encefálica e se quadro é reversível - 06/03/2025 - Equilíbrio e Saúde

Andreza de Oliveira

Após sofrer um acidente de carro e ter a morte encefálica atestada, o jogador sub-20 Pedro Severino, 19, do Red Bull Bragantino, teve o diagnóstico revertido depois de apresentar um quadro de reflexo de tosse persistente.

Em nota, o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana (SP), onde o jogador estava internado informou ter interrompido o protocolo de morte encefálica, mas que o jovem continuará com sedação e ventilação mecânica. Ele foi transferido na manhã desta quinta-feira (6) para a Unimed de Ribeirão Preto, para continuidade de tratamento.

O protocolo do jogador foi iniciado às 16h30 da terça-feira (4). Segundo o hospital, será retomado caso Severino não apresente mais reflexos.

Raphael Ribeiro Spera, médico neurologista do Hospital Sírio Libanês e membro da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), explica o que é a morte encefálica e como ocorre o protocolo que decreta este estado.

O que é morte encefálica

Para ser decretada morte encefálica, o paciente tem que ter passado por um trauma grave, como acidentes automobilísticos, parada cardiorrespiratória, meningite grave, entre outros problemas que comprometam o funcionamento das funções cerebrais.

“Geralmente, é uma agressão cerebral significativa, intensa e que leve o paciente a estado de coma arresponsivo”, explica Spera. O quadro de coma arresponsivo acontece sem sedação e que, mesmo com estímulos, o paciente não responde.

Dentre os estímulos feitos estão os auriculares (nos ouvidos), nos dedos das mãos e pés e na sobrancelha. O paciente em morte encefálica também não pode ter nenhum fator tratável e tem que estar em observação no hospital por, pelo menos, seis horas, o que influencia no prazo para diagnóstico.

Etapas do protocolo de morte encefálica

Após a série de testes iniciais, o paciente é submetido a uma avaliação para constatar a morte encefálica. Segundo Spera, geralmente o primeiro passo é feito com um exame de neuroimagem, como tomografia ou ressonância, que consegue mostrar a gravidade da lesão no cérebro.

O exame de imagem avalia as três estruturas do tronco encefálico e, a partir do resultado do exame, é discutido se é hora de abrir ou não o protocolo de amortização.

“Se houver comprometimento, na segunda parte checamos as pupilas com estímulo de soro gelado nos olhos para ver se o paciente pisca. Também viramos a cabeça para um lado e para o outro para ver se os olhos se movimentam”, completa.

O terceiro teste é o de apneia, que só precisa ser feito uma vez. Nele o paciente fica desconectado do ventilador, mas continua recebendo oxigênio. Todas as etapas são repetidas por um outro profissional capacitado dentro de uma hora.

Em cada país existe uma regra para avaliação das etapas deste protocolo. No Brasil, ao menos dois profissionais diferentes fazem os exames para constatar a morte encefálica. A pessoa capacitada para esse tipo de diagnóstico pode ser neurologista ou intensivista e tem que ter feito um curso específico de capacitação.

O último passo, quando o primeiro e o segundo são positivos, consiste ainda em um exame comprobatório de fluxo cerebral.

Em quais casos o diagnóstico é retirado?

Em alguns casos, por falta da quantidade ideal de profissionais adequados a fazerem o diagnóstico, é comum que a comprovação de morte encefálica demore algumas horas ou dias a mais.

“Pessoas com lesões cerebrais irreversíveis ainda podem sobreviver por alguns dias, mas em algum momento o quadro evolui invariavelmente a óbito por conta das estruturas do cérebro que controlam, por exemplo, a temperatura, o índice de sódio, a diurese, que são coisas que passam a ser comprometidas”, completa Spera.

Em casos de sobrevivência após um dano cerebral grave é comum que o paciente viva em estado vegetativo, segundo o especialista.



Leia Mais: Folha

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

ACRE

Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO

em

andifes-nota.jpg

Notícias


publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



Leia Mais: UFAC

Continue lendo

ACRE

Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO

em

Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



Leia Mais: UFAC

Continue lendo

ACRE

Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

PUBLICADO

em

Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



Leia Mais: UFAC

Continue lendo

MAIS LIDAS