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Equipe do AC vai a trecho alagado em Rondônia em busca de rotas alternativas para liberação de veículos

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Com o trecho da BR-364, em Rondônia (RO), ainda alagado, uma equipe do governo do Acre foi para o local, na manhã deste sábado (26), verificar a situação das cargas dos caminhões, veículos e também tentar encontrar rotas alternativas para que o tráfego seja restabelecido.

O último informativo divulgado às 9h28 pela Polícia Rodovia Federal (PRF) aponta que as BRs em Ariquemes seguem completamente fechadas e as águas do Rio Jamari ocupam mais de meio quilômetro de pista. Em alguns pontos, a profundidade é superior a 1,6 metro. “O Dnit iniciou obras na região, mas não há previsão de liberação”, diz.

Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foram até o local e deram início no trabalho de elevação da rodovia.

A BR-364, entre Ariquemes (RO) e Itapuã do Oeste (RO), está interditada desde quinta-feira (24) por causa da cheia do Rio Jamari. Segundo PRF, o rio invadiu a pista e há cerca de um 1,40 m de lâmina de água na rodovia, o que impossibilita a passagem de qualquer veículo.

A Defesa Civil Estadual informou que o coordenador do órgão deve ficar na área prestando apoio e ajudando as equipes nas ações de liberação da via.

BR-364 interditada: homem usa remo para mostrar profundidade de água na pista em RO

Pode faltar alimentos

A Associação Acreana de Supermercados informou, nessa sexta (25), que, caso a interdição da BR-364 continue até domingo (27), e as cargas não cheguem ao Acre, o abastecimento de perecíveis no estado por ficar comprometido.

A informação foi confirmada pelo presidente da associação, Adem Araújo, à Rede Amazônica.

Com isso, cargas de outros estados não conseguem chegar ao estado acreano.

O Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) confirmou que não há, neste momento, risco de desabastecimento de combustível, uma vez que os postos trabalham com estoque.

“Nem todos os estabelecimentos compram produto de outros estados, há duas distribuidoras disponíveis também no Acre. É importante salientar que os postos locais possuem estoques, mas o sindicato não tem como mensurar quanto cada tem disponível e o tempo de duração. O Sindepac reforça que acompanha a situação e se houver alguma mudança no setor, informa toda a população”, destaca a nota.

No JAC1 dessa sexta, o policial rodoviário Andrei Milton disse que não há rotas alternativas que os motoristas possam utilizar. Também não há previsão para que a via seja liberada.

Rio Jamari invade BR-421 em Ariquemes, RO — Foto: Franciele do Vale/Rede Amazônica

Rio Jamari invade BR-421 em Ariquemes, RO — Foto: Franciele do Vale/Rede Amazônica

“A gente não aconselha ninguém a pegar o carro e ir para aquela região. Mesmo que o carro seja alto, a profundidade é muito grande e os policiais que estão ali impedem o fluxo de qualquer aventureiro, qualquer pessoa que tente fazer alguma manobra impensada e colocar a vida em risco”, destaca.

Segundo o policial, para normalizar, o rio precisa escoar a água, mas neste momento não há previsão de liberação. O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit-AC) disse que a jurisdição é do estado vizinho, mas que segue acompanhando a situação.

“Não existem rotas alternativas. Os técnicos do Dnit já foram no local para tentar uma solução, mas não tem previsão que isso vá acontecer nas próximas horas, Inclusive, é pouco provável que o rio baixe agora”, destaca.

Congestionamento

Centenas de carretas estão paradas na rodovia há quase 24 horas e isso formou um congestionamento quilométrico na BR-364.

Segundo a PRF, são cerca de 20 quilômetros de congestionamento na região do alagamento.

À Rede Amazônica, caminhoneiros contaram que já estão ficando sem água e alimento e por enquanto não há previsão de liberação da rodovia.

Acre isolado em 2014

Há sete anos, o estado chegou a ficar isolado e passou por momentos críticos por causa da cheia histórica do Rio Madeira, em Rondônia. Para chegar até o estado vizinho, quem mora no Acre precisa percorrer uma parte do trajeto pela rodovia e, na época, era necessário atravessar o rio de balsa, pois ainda não havia a ponte sobre o Rio Madeira.

Em 2014, o Rio Madeira atingiu sua cota histórica, chegando a 19,74 metros, situação que deixou o Acre isolado via terrestre por vários dias e dificultou ainda mais o acesso ao estado. O governador da época, Tião Viana, decretou situação de emergência.

A população chegou a ficar mais de 20 dias isolada por causa da cheia do Madeira, e os moradores enfrentaram um cotidiano marcado por privações e incertezas, em que os combustíveis começam a faltar nos postos de gasolina, os alimentos nas prateleiras e quando eram achados nos supermercados estavam com os preços muito mais altos do que o normal.

Na época, os acreanos enfrentaram o racionamento de diversos alimentos nas prateleiras, além de gás de cozinha e combustíveis, o que gerou grandes filas de veículos nos postos. O Estado foi obrigado a importar alimentos, insumos e outros do Peru por meio da Estrada do Pacífico. O cenário era de incertezas e preços altos.

Ponte do Madeira inaugurada

Após sete anos em construção e décadas de espera, a ponte sobre o rio Madeira, na região de Abunã em Porto Velho, foi inaugurada no dia 7 maio de 2021. Localizada na BR-364, a ponte facilitou o acesso ao Acre, que era feito apenas por balsa. Além disso, gerou expectativa no setor produtivo dos dois estados para o desenvolvimento econômico da região.

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Eleições 2024: Janaina Furtado é pré-candidata a vereadora – “elogiar sem bajular e criticar sem agredir”, é o segredo do bom mandato, diz

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A Professora Janaina Furtado, atual Coordenadora Geral da SEE em Tarauacá, deve disputar uma das vagas na câmara municipal nas eleições de outubro. Ela apresentou recentemente seu nome ao partido do qual é filiada (Progressistas) como pré-candidata. O partido apresenta como precandidato a prefeito o médico Rodrigo Damasceno.

Janaína Furtado é uma jovem mãe de Tarauacá, foi vereadora por dois mandatos (Eleita em 2012 e reeleita em 2016), tem a fala firme de uma pessoa acostumada ao embate nas lutas da população. É com esse espírito que se colocou à disposição do ‘progressistas’ disputar o cargo de vereadora.



Os olhos ficam rasos quando se lembra de onde veio. Quando foi vereadora por dois mandatos consecutivos, empunhou bandeiras em todas as frentes de lutas do povo de Tarauacá. “Eu havia dito que não teria mais interesse em disputar a eleição e cuidar apenas da minha missão atual que é coordenar a educação estadual. Na última eleição em que fui candidata a vice prefeita, eu não perdi a eleição. Nós perdemos o Giovanni Acioly. Com o dilema que eu e minha família vivemos nos últimos 3 anos decorrente dos problemas de saúde do meu pai, que culminou com partida dele muito precoce, eu decidi voltar para o cenário da política do qual ele sempre foi meu grande incentivador. Fui vereadora por dois mandatos e nunca traí meus eleitores tendo relação incestuosa com a prefeitura e nem com outros poderes. Procurei honrar os que confiaram em mim, especialmente meus pais que foram meus primeiros professores”, declarou Janaina.

JANAINA FURTADO:

Janaina Araújo Furtado Accioly, casada, mães de 3 filhos, nasceu em 14 de julho de 1987, no Seringal Conceição, Rio Murú, em Tarauacá. Janaina foi alfabetiza pelos próprios pais, numa sala de aula que funcionava em sua residência. Lá, estudou até a quarta série. Depois, teve que vir morar na cidade para concluir os estudos. Estudou ensino fundamental nas Escolas José Augusto e Plácido de Castro (onde foi presidente do Grêmio Estudantil) e ensino médio na Escola Djalma Batista. Em 2010, concluiu o curso de graduação em pedagogia. Em 2015 ingressou no serviço público como professora concursada da rede municipal de ensino. Antes, porém, trabalhou como professora provisória no ensino de jovens e adultos. “Meus pais largaram a vida na Zona Rural vieram morar na cidade para que eu e minhas irmãs pudéssemos continuar nossos estudos. Eu vim para a cidade ainda muito jovem carregando dois sonhos, ou dois compromissos. Um era entregar aos meus pais o meu diploma da faculdade e o outro era o meu contrato de professora. Graças a Deus e a dedicação deles eu consegui”, disse Janaina.

Na Educação Janaina é atualmente a Coordenadora Geral do Nucleo Estadual de Educação. Já atuou professora do Ensino Infantil nas escolas José Augusto de Araújo e Aucilene Calixto, professora da EJA (Garis), professora do Programa Pro-jovem Urbano e Coordenadora Municipal da Educação de Jovens e Adultos. Exerceu ainda a função de Coordenadora Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres. No movimento comunitário foi vice-presidente dos Bairros Avelino Leal e Cohab. No movimento sindical é filiada ao Sinteac e sempre participou das lutas dos trabalhadores em educação. “Quando foi vereadora desde o primeiro dia do meu mandato procurei honrar o povo do meu município. Fui para as suas lutas. As lutas pela água, energia, ruas, esgoto, concurso público e por dignidade. Representei os servidores públicos. Pedi respeito ao povo no atendimento bancário. Me juntei à luta das mulheres, dos desportistas, dos fazedores de cultura, dos presidentes dos bairros e do povo de forma geral. Nunca me calei. Fiz proposições. Apresentei leis, projetos e não usei o mandato para meu benefício e da minha família. Não tive relação incestuosa com prefeito ou grupos políticos. Não subi escadas da prefeitura para pedir empregos para parentes e nem outro benefício para mim. Exerci o mandato com liberdade e coragem. Não sujei meu nome, nem dos meus eleitores e muito menos da minha família”, destacou Janaina.
À frente da educação estadual em Tarauacá há quase 3 anos, Janaina vem trabalhando muito junto com o governo do estado, para organizar e estruturar a rede estadual de educação em Tarauacá. Educação na zona urbana, educação no campo e educação escolar indígena formam o tripé dos esforços do governo para que todos tenham acesso a escolas com estruturas adequadas, profissionais capacitados, transporte escolar terrestre e fluvial, alimentação escolar, fardamento, material didático, formação e zelo. “Minha função como gestora da educação tem me trazido muitas experiências novas e desafiadoras, o que vai enriquecer mais ainda um possível mandato de vereadora”, pontuou.

Janaina conta ainda que foram oito anos de mandato sem precisar agredir, xingar, esculhambar ou coisa parecida para poder me expressar e ser ouvida. “O que faz um mandato digno é a sua conduta. Não há segredo nisso. Devemos sempre fazer o correto. Sermos justos. Elogiar sem ajoelhar e criticar sem agredir. Assim conquistamos o respeito das pessoas. 8 anos em que fui propositiva, atuante, dedicada, cuidadosa, critica. Apresentei projetos, votei leis, votei a favor de criação de cpis, abri mão de vantagens, denunciei, cobrei, fiscalizei enfim, trabalhei muito”, concluiu.

(Assessoria)

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Com gestão saneada e bom relacionamento com servidores, nome de Cláver ganha força para ocupar vice na chapa do pré-candidato a prefeito Rodrigo Damasceno

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Cláver tem se destacado por uma gestão marcada pela responsabilidade e eficiência. Dentre suas principais ações à frente da presidência da Câmara, destacam-se o aumento dos salários dos servidores, a realização de reformas no prédio do Legislativo para melhorar suas condições estruturais, a redução da carga horária de trabalho e uma administração fiscal criteriosa, que valoriza tanto os funcionários quanto o orçamento público.

O bom relacionamento de Cláver com os servidores municipais tem sido um ponto forte de sua gestão, o que o coloca em posição favorável para ocupar a vice na chapa de Damasceno. Além disso, o vereador tem conquistado reconhecimento por sua postura conciliadora e comprometida com o desenvolvimento de Tarauacá. Com Cláver como possível pré-candidato a vice, a chapa demonstra um equilíbrio entre experiência administrativa e representatividade política.



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Equipe do TJAC apresenta projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas” para colégios de Cruzeiro do Sul

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Planos de trabalho estão sendo desenvolvidos com as seis unidades escolares públicas selecionadas para participar da iniciativa  

A equipe do Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa (NUPJR) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou na última quinta-feira, 11, no auditório do Núcleo da Secretaria de Educação do Acre, uma palestra de apresentação do projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas” para as diretoras e diretores dos colégios de Cruzeiro do Sul que farão parte desta iniciativa.



Segundo a servidora do NUPJR, Mirlene Taumaturgo, a ação além de atender ao Termo de Cooperação estabelecido entre o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), oportuniza o cultivo de habilidades resolutiva dentro da comunidade escolar, relevante para solução de pequenos conflitos.

Nesta primeira edição do projeto na cidade de Cruzeiro do Sul, foram selecionadas para participar as escolas públicas: Dom Henrique Ruth, Professor Flodoardo Cabral, João Kubitschek, Absolon Moreira, Craveiro Costa e Professora Quita. 

Diálogo entre servidores 

Durante a estadia em Cruzeiro do Sul, a equipe do NUPJR dialogou sobre o impacto positivo da implementação de competências da justiça restaurativa no ambiente de trabalho, com as servidoras da comarca de Cruzeiro do Sul, Rozélia Moura e Rasmilda Melo, ambas integrantes do curso de formação em justiça restaurativa voltado para o Judiciário.   

 

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