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Erupções vulcânicas incendeiam casas na ilha indonésia de Flores | Indonésia

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8 meses atrásem
Associated Press in Maumere
Pelo menos 10 pessoas morreram devido ao aumento de uma série de erupções vulcânicas na remota ilha indonésia de Flores, informou a gestão nacional de desastres do país.
A erupção no Monte Lewotobi Laki-Laki na noite de segunda-feira expeliu espessas cinzas acastanhadas a uma altura de até 2 km (1,24 milhas) no ar e as cinzas quentes atingiram várias aldeias, incendiando casas, incluindo um convento de freiras católicas, disse Firman Yosef, um funcionário do o posto de monitoramento Lewotobi Laki-Laki.
Ele disse que material vulcânico foi lançado a até 6 km de sua cratera, cobrindo vilarejos e cidades próximas com toneladas de detritos vulcânicos e forçando os moradores a fugir.
As equipes de resgate ainda procuram mais corpos enterrados sob as casas desabadas, disse Abdul Muhari, porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres. Muhari disse que todos os corpos, incluindo uma criança, foram encontrados num raio de 3,9 quilômetros da cratera.
Ele disse que pelo menos 10 mil pessoas foram afetadas pela erupção em seis aldeias do distrito de Wulanggitang e quatro aldeias no distrito de Ile Bura. Algumas pessoas fugiram para casas de parentes enquanto o governo local prepara escolas para serem usadas como abrigos temporários.
A agência de monitoramento de vulcões do país aumentou o status de alerta do vulcão para o nível mais alto e mais que dobrou a zona de exclusão para um raio de 7,0 quilômetros depois da meia-noite de segunda-feira, à medida que as erupções se tornaram mais frequentes.
Uma freira na aldeia de Hokeng morreu e outra estava desaparecida, disse Agusta Palma, chefe da Fundação São Gabriel que supervisiona os conventos na ilha de maioria católica.
“Nossas freiras fugiram em pânico sob uma chuva de cinzas vulcânicas na escuridão”, disse Palma.
Fotos e vídeos que circularam nas redes sociais mostraram toneladas de detritos vulcânicos cobrindo casas até aos telhados em aldeias como Hokeng, onde material vulcânico quente incendiou casas.
Lewotobi Laki-Laki faz parte de um par de estratovulcões no distrito leste de Flores, na província de East Nusa Tenggara, conhecido localmente como o marido – “laki-laki” significa montanhas de homem – e esposa. Sua companheira é Lewotobi Perempuan, ou mulher.
Cerca de 6.500 pessoas foram evacuadas em janeiro, depois que o Lewotobi Laki-Laki começou a entrar em erupção, expelindo nuvens espessas e forçando o governo a fechar o aeroporto Frans Xavier Seda da ilha. Nenhuma vítima ou dano significativo foi relatado, mas o aeroporto permaneceu fechado desde então devido à atividade sísmica.
Numa videoconferência na segunda-feira, Muhammad Wafid, chefe da Agência Geológica do Ministério de Energia e Recursos Minerais, disse que houve um caráter diferente entre a erupção de janeiro e a erupção de segunda-feira devido a um bloqueio de magma na cratera, que reduziu a atividade sísmica detectável. enquanto aumenta a pressão.
“As erupções que ocorreram desde sexta-feira foram devidas ao acúmulo de energia oculta”, disse Wafid.
É a segunda erupção vulcânica da Indonésia em poucas semanas. O Monte Marapi, na província de Sumatra Ocidental, um dos vulcões mais activos do país, entrou em erupção a 27 de Outubro, expelindo espessas colunas de cinzas pelo menos três vezes e cobrindo aldeias próximas com detritos, mas não foram registadas vítimas.
Lewotobi Laki-Laki é um dos 120 vulcões ativos da Indonésia, um arquipélago de 280 milhões de pessoas. O país é propenso a terremotos, deslizamentos de terra e atividade vulcânica porque fica ao longo do “anel de fogo”, uma série de falhas sísmicas em forma de ferradura ao redor do Oceano Pacífico.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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