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‘Estou sempre trabalhando’: barista centenária da Itália sobre sua longevidade | Itália

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Angela Giuffrida in Rome

Anna Possi atende o telefone no café, mas imediatamente pede para ligar de volta. “Tenho um cliente”, diz ela.

É meio da tarde e Possi, dono do Bar Centrale em Nebbiuno, uma pequena cidade com vista para o Lago Maggiore, no norte Itáliaserve café desde as 7h. Ela geralmente termina às 19h.

É um dia de trabalho normal para um barista na Itália, mas Possi está, em um aspecto fundamental, longe do barista médio: com 100 anos, ela é a mais velha do país. A centenária, que recentemente lhe conferiu o título honorário de Comandante da República, é um rosto familiar para os frequentadores que viveram as suas vidas ao lado do café, à medida que este amadureceu de vanguarda a vintage. “Estou sempre a trabalhar – domingos, Páscoa, Natal. Nunca estou de férias”, diz ela.

Anna Possi atua no Bar Centrale desde 1958. Fotografia: Cortesia de Anna Possi

Essa é a rotina da Possi desde 1º de maio de 1958, quando abriu o bar com o marido, servindo expressos e cappuccinos aos clientes. As bebidas alcoólicas foram adicionadas ao cardápio em 1971, quando o casal adquiriu a licença.

Mas foi a jukebox que atraiu os apostadores. O Bar Centrale era o lugar para estar, e sua clientela vinha de todos os lugares. Eles vieram aqui para se misturar, para dançar”, disse Possi. “Com mesa de pebolim também éramos o bar mais moderno da cidade.”

Depois que seu marido morreu em 1974, ela dedicou sua vida à criação dos dois filhos e ao bar. “Desde que meu pai morreu, ela nunca mais quis ter outro relacionamento”, disse sua filha, Cristina. “Ela se concentrou em nós e no trabalho.”

Possi descreveu os anos 1960 até 1980 como “os anos mais lindos” da história do bar. Clientes notáveis ​​ao longo do caminho incluíram os jogadores de futebol do AC Milan Gianni Rivera e Fulvio Collovati.

No entanto, ela não gosta de se afundar na nostalgia. A jukebox pode ter desaparecido, mas o bar tem uma estante de livros, onde os clientes podem trocar livros e ler enquanto tomam o café. Se passarem no domingo, podem comprar uma fatia de torta de maçã caseira. “Comigo ainda servindo, hoje somos conhecidos como o bar vintage”, disse Possi.

Dito isto, ela também tem um computador no local, que utiliza todas as manhãs para ler as notícias e consultar a bolsa de valores. “Eu li tudo. Ainda quero aprender e entender melhor as coisas.”

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Anna Possi em frente a uma placa do lado de fora de seu bar que diz: ‘O barista mais antigo da Itália pode ser encontrado aqui.’ Fotografia: Cortesia de Anna Possi

Seu comércio regular consiste principalmente de aposentados da cidade, que às vezes ligam para conversar com Possi sem realmente comprar nada. Mas a publicidade em torno do seu 100º aniversário, comemorado em 16 de novembro, gerou uma enxurrada de novos clientes vindos de fora.

“As pessoas vêm me conhecer porque acham impossível acreditar que ainda estou trabalhando”, disse ela. “Quando eles vão embora, saem felizes e recarregados – não sei o que é que transmiti.”

Na verdade, estar na companhia de outras pessoas é o que Possi acredita ser a chave para sua longevidade. “Não quero ser melancólica”, disse ela. “Quero viver, estar entre as pessoas.”

Ela não tem intenção de parar de trabalhar tão cedo. “Continuarei enquanto a minha saúde permitir”, disse ela, ao mesmo tempo que aconselhava os jovens a “escolherem um trabalho que gostem”.

Possi está entre o crescente número de centenários da Itália. De acordo com dados do Istat, a agência nacional de estatísticas, havia 22.552 pessoas com mais de 100 anos no final de 2023 – o número mais elevado registado. A grande maioria dos centenários italianos são mulheres.

A pessoa viva mais velha da Itália é Claudia Baccarini, 114, e apenas um mês mais nova é Lucia Laura Sangenito. Emma Morano manteve o título de pessoa mais velha do mundo por 11 meses até sua morte em 2017, aos 117 anos.



Leia Mais: The Guardian

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.

A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.


Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”

A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”

Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”


Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.



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Enanpoll — Universidade Federal do Acre

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publicado:
26/09/2025 14h57,


última modificação:
26/09/2025 14h58

1 a 3 de outubro de 2025



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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