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EUA vão às urnas para decidir próximo líder da Casa Branca: Harris ou Trump?

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Mais de 150 milhões de norte-americanos aptos a votar devem participar das eleições presidenciais cuja votação culmina nesta terça-feira (05/11), que é o dia em que se pode comparecer às urnas para escolher o próximo presidente do país.

Estão na disputa Kamala Harris, do Partido Democrata, Donald Trump, Republicano, e candidatos de menor repercussão como Jill Stein (Partido Verde), Claudia de la Cruz (Partido pelo Socialismo e Libertação), Chase Oliver (Partido Libertário), e Cornel West (Justiça para Todos).

Mais de 75 milhões de eleitores já depositaram seu voto antecipadamente, segundo informações de 47 estados do país e o Distrito de Columbia reunidos pela CNN e empresas de fornecimento de dados.

De acordo com a emissora, a estatística equivale a aproximadamente metade dos eleitores registrados, que pela inexistência de um órgão eleitoral central no país, não há certeza de quantas pessoas são. Contudo, é importante destacar que, de forma geral, cidadãos com 18 anos completos em 5 de novembro têm o direito de votar, mas não são obrigados.

A partir das 20h no horário local (18h no horário de Brasília), e de acordo com as decisões de cada estado, as urnas começarão a ser fechadas primeiro no leste do país e em progressão de encerramento até o oeste.

A maioria das seções serão fechadas às 21h, mas também há estados com encerramento às 22h. É importante ressaltar que os Estados Unidos não projetam nenhum resultado eleitoral até que todas as votações terminem em um estado.

Tudo sobre as eleições dos Estados Unidos

No sistema eleitoral norte-americano, muito diferente do brasileiro, os resultados das eleições não saem no mesmo dia da votação. De acordo com a Constituição do país, cada estado “federado” possui suas próprias regras, tem o seu próprio sistema de votação e de apuração, uma vez que nem todos utilizam a mesma ferramenta: alguns usam cédula de papel e outros urna eletrônica.

Essas questões explicam a demora na contagem de votos, podendo deixar o eleitor até dias sem saber o que será do futuro do país. Vale ressaltar que a contagem é obrigatoriamente realizada pelas autoridades eleitorais que administram cada um dos 50 estados norte-americanos e o Distrito de Columbia. Entretanto, quem anuncia o resultado final é a própria imprensa local, a partir dos dados divulgados por cada estado.

Cenário eleitoral

O cenário eleitoral nos Estados Unidos é marcado por uma disputa acirrada, de modo que as pesquisas não conseguem projetar com certeza quem será o próximo presidente do país.

As pesquisas de intenção de voto indicam os candidatos empatados dentro da margem de erro no voto popular e também nos estados-pêndulo, que ora votam em republicanos, ora em democratas.

O que são estados-pêndulo e a importância deles na corrida eleitoral dos EUA?

Segundo a média das pesquisas de intenção de voto reunidas pelo Real Clear Polling, separada por Opera Mundi, Harris tem vantagem de 0,6% em Michigan e 0,3% em Wisconsin; já Trump sai à frente com 2,6% no Arizona, 1,5% na Carolina do Norte, 2,3% na Geórgia, 1% em Nevada, e 0,3% na Pensilvânia.

Na média geral dos estados-pêndulos, Trump tem 48,5% e Harris, 47,5%.

Kamala no lugar de Biden e atentado contra Trump

O cenário de pesquisas divididas só ocorreu após a desistência do atual presidente democrata Joe Biden da corrida eleitoral, que provocou um aumento na intenção de votos para o Partido Democrata. Em dezembro de 2023, por exemplo, segundo uma pesquisa encomendada pelo New York Times, Trump estava à frente de Biden em cinco estados-pêndulo.

RS/via Fotos Públicas
Donald Trump e Kamala Harris disputam eleição nos EUA

A então substituição de Biden ocorreu em julho passado, após uma série de gafes em eventos públicos e uma performance muito criticada em seu primeiro e único debate como presidenciável em 2024, ocorrido um mês antes.

Com voz fraca e rouca, gaguejando com mais frequência que o habitual, frases confusas ou repetidas mecanicamente e olhar perdido, a performance do atual mandatário dos Estados Unidos no debate promovido pela CNN provocou questionamentos sobre a capacidade do político de 81 anos em governar por mais quatro anos caso obtivesse a reeleição.

O próprio Biden assumiu o mau desempenho, e Kamala Harris, vice do mandatário, foi indicada como candidata do Partido Democrata em agosto passado.

Além da substituição na candidatura governista, a corrida eleitoral acirrou também após um atentado a tiros contra Donald Trump, durante um comício realizado na cidade de Butler, na Pensilvânia, em no dia 13 de julho. Uma das balas chegou a atingir uma das orelhas do magnata, que saiu do palco sangrando.

O autor do ataque se chamava Thomas Matthew Crooks, era um apoiador do candidato republicano e militante de movimentos pró-armas.

Voto indireto, delegados e Colégio Eleitoral: entenda como funciona a eleição nos EUA

Após aquele episódio, que levantou questionamentos sobre o trabalho dos serviços de segurança para proteger o candidato, houve outras duas tentativas de ataques contra Trump que foram desarticuladas pela Agência Central de Inteligência (CIA) antes de serem colocados em prática.

Como funciona a eleição nos EUA?

Opera Mundi traz um breve resumo das eleições nos Estados Unidos para você. Por lá, um candidato presidencial não é eleito pela maioria do voto popular a nível nacional, mas sim por meio do chamado “Colégio Eleitoral”.

Na urna, o eleitor norte-americano tem que escolher um dos candidatos em disputa, mas na prática não é esse candidato que receberá o voto. Na verdade, essa cédula ajudará a eleger um delegado, que pode ou não representar o candidato presidencial que você votou. Por isso o sistema de votação nos Estados Unidos é considerado de voto indireto.

O Colégio Eleitoral é formado por 538 delegados e são eles que vão definir se a candidata democrata Kamala Harris ou o candidato republicano Donald Trump comandará a Casa Branca durante quatro anos, a partir de janeiro de 2025. Para um deles ser eleito, é preciso obter pelo menos 270 votos desses delegados.

Esses delegados são representantes que votam conforme a maioria dos eleitores de cada estado. Cada um dos 50 estados norte-americanos e o Distrito de Columbia – onde fica a capital Washington – possui uma determinada quantidade de delegados, e esse número varia de acordo com o número de habitantes. Quanto mais populoso o estado, maior o seu número de delegados.

Por exemplo: o estado mais populoso, a Califórnia, tem direito a 54 delegados. O estado do Texas, 40. Flórida e Nova York, 28. O número mínimo é três: estados pouco populosos, como Montana ou Vermont, têm três cada um.

Como cada estado é “federado” e tem sua devida autonomia, os governos locais têm a liberdade de organizar uma votação anterior para eleger seus delegados, por meio de convenções ou comitês.

Além do presidente, o país deverá eleger outras autoridades no pleito desta terça-feira, incluindo um terço dos integrantes do Senado, todas os novos membros da Câmara de Representantes, além de cargos da administração regional e do Poder Judiciário de alguns estados.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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