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Exército do Sudão diz que suas forças entram em Wad Madani na tentativa de retomar a cidade da RSF | Notícias

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Os militares dizem que estão a trabalhar para “limpar os bolsões rebeldes restantes” dentro da capital do estado de Gezira.

Os militares sudaneses e grupos armados aliados entraram em Wad Madani e expulsaram os paramilitares rivais das Forças de Apoio Rápido (RSF) da cidade estratégica no estado de Gezira, de acordo com o exército.

Num comunicado divulgado no sábado, as forças armadas “parabenizaram” o povo sudanês pelas “nossas forças que entraram na cidade de Wad Madani esta manhã” depois de mais de um ano de controlo da RSF.

“Eles estão agora trabalhando para limpar os bolsões rebeldes restantes dentro da cidade”, disse o comunicado.

Não houve comentários imediatos da RSF.

O gabinete do porta-voz do governo aliado do exército e ministro da Informação e Cultura, Khalid al-Aiser, disse que o exército “libertou” a cidade.

O exército publicou um vídeo que parece mostrar soldados dentro da cidade que está sob controle da RSF desde dezembro de 2023.

O exército do Sudão e a RSF estão em guerra desde Abril de 2023, causando o que a ONU chama de a pior crise de deslocamento do mundo e declarações de fome em partes do país do nordeste de África.

Wad Madani é estratégico porque é um cruzamento de importantes rodovias de abastecimento que ligam vários estados e é a cidade principal mais próxima da capital Cartum.

Exército ‘na maior parte de Wad Madani’

Hiba Morgan, da Al Jazeera, reportando de Cartum, disse que as forças do exército avançaram em direção à cidade nos últimos dias.

“Eles têm ocupado aldeias no sul e sudeste do estado (Gezira) até esta manhã, quando tomaram a Ponte Hantoub – uma ponte decisiva que leva à cidade”, disse ela.

“O exército está agora na maior parte de Wad Madani”, acrescentou.

“O exército e os combatentes aliados espalharam-se à nossa volta pelas ruas da cidade”, disse uma testemunha à agência de notícias AFP a partir da sua casa no centro de Wad Madani, pedindo anonimato para a sua segurança.

Tanto o exército como a RSF foram acusados ​​de cometer crimes de guerra, incluindo atacar civis e bombardear indiscriminadamente áreas residenciais.

Cidadãos sudaneses em Porto Sudão comemoram após o anúncio do exército de que entrou na cidade de Wad Madani (Ibrahim Mohammed Ishak/Reuters)

As forças paramilitares foram acusadas de assassinatos sumários, saques desenfreados, violência sexual sistemática e cerco a cidades inteiras.

Os Estados Unidos na terça-feira disse a RSF “cometeu genocídio” e impôs sanções ao seu líder, Mohammed Hamdan Daglo, também conhecido como Hemedti.

O comité de resistência local, um das centenas de grupos de voluntários pró-democracia em todo o país que coordenam a ajuda na linha da frente, saudou o avanço de Wad Madani como o fim da “tirania” da RSF.

Testemunhas em cidades controladas pelo exército em todo o Sudão relataram dezenas de pessoas saindo às ruas para comemorar a notícia.

Doze milhões de deslocados

A recaptura do estado de Gezira como um todo poderá marcar um ponto de viragem na guerra que começou devido a disputas sobre a integração das duas forças, que criou uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Desde o seu início, a guerra matou dezenas de milhares e desenraizou mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de três milhões fugiram através das fronteiras.

Nos primeiros meses da guerra, mais de meio milhão de pessoas procuraram abrigo em Gezira, antes de uma ofensiva relâmpago da RSF deslocar mais de 300 mil pessoas em Dezembro de 2023, segundo a ONU.

A maioria foi repetidamente deslocada desde então, à medida que os temidos paramilitares se deslocavam cada vez mais para sul.

A RSF ainda detém o resto do estado agrícola central de Gezira, bem como quase toda a região ocidental de Darfur, no Sudão, e partes do sul do país.

O exército controla o norte e o leste, bem como partes da capital Cartum.



Leia Mais: Aljazeera

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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