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Explicação dos grupos étnicos e religiosos da Síria – DW – 18/12/2024
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Um dos cantos mais populares na Síria neste momento e entre os sírios da diáspora é traduzido como “Um, um, um, o povo sírio é um”. À medida que as pessoas aceitam o colapso do regime de Bashar Assad, há esperanças de que a paz e a estabilidade cheguem ao país dividido.
É impossível obter dados precisos e atuais sobre da Síria população variada. Isto deve-se a uma guerra que durou mais de uma década e que os observadores acreditam que pode ter terminado com a recente derrubada do ditador de longa data. Assad depois de um ofensiva pela milícia islâmica Hayat Tahrir al-Sham (HTS).
Esses números diferem enormemente de acordo com a fonte. Escritório Central de Estatísticas da Síria disse que 29,2 milhões de pessoas viviam no país em 10 de dezembro de 2019. O World Factbook produzido pela CIA, o serviço de inteligência estrangeira dos EUA, então estimativas que em julho de 2021 cerca de 20,4 milhões de pessoas viviam na Síria. Por seu lado, o Banco Mundial estima a população em cerca de 23 milhões em 2023. Outras estimativas aproximam o número dos 25 milhões.
Embora seja seguro assumir que a verdadeira medida da população global da Síria se situa algures no meio, as enormes diferenças também realçam o impacto da devastadora guerra civil que deixou o país enormemente fraturado.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a guerra causou cerca de 600.000 mortes. Diz que 6 milhões de sírios fugiram do país e perto de 7 milhões encontraram-se internamente deslocado.
Sunitas, Xiitas, Alauítas
Apesar da falta de dados demográficos fiáveis, as estimativas sobre as minorias religiosas e étnicas na Síria parecem ser amplamente comparáveis.
A população da Síria consiste em alguns 70% de muçulmanos sunitas que vivem em todo o país.
Eles acreditam que o fundador do Islão, o profeta Maomé, não declarou explicitamente um sucessor.
Os muçulmanos xiitas, que representam cerca de 3% da população da Síria, acreditam que Maomé designou o seu primo e genro, Ali ibn Abi Talib, como seu sucessor e o primeiro de uma linha de imãs hereditários.
Uma minoria maior na Síria são os alauitas, incluindo o líder deposto Bashar Assad, que representa cerca de 10% da população.
Muitos desta seita esotérica minoritária do Islão vivem na região costeira ocidental da Síria, particularmente nas cidades de Latakia e Tartus.
Além de diferentes grupos muçulmanos, a Síria também abriga minorias religiosas, como os cristãos, cujas denominações incluem Ortodoxo Grego, Ortodoxo Siríaco, Maronita, Católico Sírio, Católico Romano e Católico Grego.
Existem também muitas minorias étnicas na Síria, incluindo grupos drusos, palestinianos, iraquianos, arménios, gregos, assírios, circassianos, mandeanos e turcomanos. A maioria deles vive dentro e ao redor Damasco.
O próximo desafio da Síria: Unir as forças rebeldes divididas
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Administração Autônoma governada pelos Curdos
A Administração Autônoma do Norte e Leste da Síria, governada pelos curdos, também conhecida como Rojava, abriga a maior minoria da Síria, cerca de 2,5 milhões de curdos. Alguns Curdos também vivem dentro e ao redor da capital da Síria, Damasco.
Uma minoria entre os Curdos são os Yazidis, que vivem principalmente na Alepo governadoria.
A Síria também acolhe 12 campos de refugiados onde vivem atualmente 438 mil refugiados palestinos, de acordo com à Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA).
Uma parcela considerável dos muçulmanos sunitas da Síria vive na região de Idlib, no nordeste da Síria, que nos últimos cinco anos se tornou o último reduto da oposição no país devastado pela guerra. Administrado pela HTS, tornou-se o lar temporário de cerca de 4 milhões de deslocados sunitas, cristãos e drusos.
Eles tentarão regressar às suas aldeias e cidades originais à medida que o HTS estabelece a sua regra em todo o país.
Este artigo foi atualizado em 18 de dezembro de 2024, para melhor definir os grupos étnicos e religiosos xiitas muçulmanos e aleuítas.
Editado por: Anne Thomas
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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