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‘Falastrão’, ‘traíra, ‘covarde’: a troca de ofensa…

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‘Falastrão’, ‘traíra, ‘covarde’: a troca de ofensa...

Ludmilla de Lima

As falas de Silas Malafaia no ato bolsonarista da Avenida Paulista desencadearam uma troca de ofensas entre o líder religioso e o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). No domingo, o pastor, organizador da manifestação, chamou integrantes da alta cúpula do Exército de “frouxos”. A declaração foi rebatida ontem pelo ex-vice de Bolsonaro, que publicou postagem tratando Malafaia como “falastrão”. O bate-boca continuou nas redes com o general da reserva sendo apontado como “traíra” e “covarde” pelo aliado de primeira hora do ex-presidente.

Sem citar Malafaia, Mourão escreveu que “ao se aproveitar de um ato em defesa da necessária anistia aos envolvidos no 08/Jan para ofender os integrantes do Alto Comando do Exército, o falastrão que assim o fez demonstrou toda sua total falta de escrúpulos e seu desconhecimento do que seja honra, dever e pátria”. Ele continuou dizendo que essa “tríade guia os integrantes do Exército de Caxias.” Não demorou para que o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo contra-atacasse. Num post com o título “resposta ao traíra do general Mourão”, Malafaia acusou o militar de nunca ter sido “legal e fiel” a Bolsonaro, que o teria promovido na vida política.

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E continuou: “Sempre omisso, em cima do muro e fazendo jogo duplo”. No revide, o organizador da manifestação ainda diz que nunca viu o general em qualquer ato pró-Bolsonaro e pró-anistia. “Você é tão covarde como seus coleguinhas de alto comando”, disparou o pastor, repetindo termos usados no domingo. No Paulista, em cima do trio ao lado de Bolsonaro, Malafaia discursou: “Cadê esses generais de quatro estrelas, do Alto Comando do Exército? Cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos. Vocês não honram a farda que vestem. Não é para dar golpe, não, é para marcar posição.”

As críticas receberam ontem apoio de Bolsonaro. “Fiquei muito triste não com o Malafaia, mas com as verdades que ele falou. Realmente, é revoltante a gente ouvir isso daí”, afirmou Bolsonaro em entrevista, chamando de “desabafo” o ataque a generais. 

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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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