POLÍTICA
Fenômeno revelado pela pesquisa Quaest em São Paul…
PUBLICADO
1 ano atrásem
Matheus Leitão
Nas entranhas da política paulistana, onde as certezas parecem tão sólidas quanto o concreto dos seus arranha-céus, os dados recentes da pesquisa Quaest desafiam a lógica eleitoral tradicional, revelando um cenário onde as linhas ideológicas são tanto borradas quanto inesperadas.
Segundo o levantamento, realizado presencialmente com 1.200 pessoas de 16 anos ou mais, entre os dias 13 e 15 outubro, 18% dos eleitores que se identificam com o PT estão inclinados a apoiar Ricardo Nunes, enquanto 11% dos eleitores alinhados com Bolsonaro demonstram um apoio surpreendente a Guilherme Boulos.
Esses números sugerem um fenômeno intrigante na metrópole paulista: o voto surpreendente.
Estamos diante de eleitores que desafiam previsões e análises padrão, escolhendo candidatos que, à primeira vista, não se alinham com suas inclinações políticas anteriores.
Este comportamento eleitoral reflete um descontentamento ou talvez um apelo mais profundo por mudanças que transcendem as barreiras ideológicas.
Esses votos, aparentemente ilógicos, têm o potencial de alterar significativamente o resultado das eleições. São um lembrete de que, em política, as certezas podem ser tão voláteis quanto as intenções de voto. São esses eleitores imprevisíveis que muitas vezes decidem o destino de uma eleição, especialmente em uma cidade tão complexa e diversificada quanto São Paulo.
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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