POLÍTICA
Fora da Secom, Pimenta acompanhou crise do Pix na…
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12 meses atrásem
Gustavo Maia
Exonerado do comando da Secom na última terça-feira para dar lugar ao publicitário Sidônio Palmeira, o ex-ministro Paulo Pimenta foi curtir o que chamou de férias até o começo da semana que vem, quando deverá conversar com Lula para definir seu futuro — em outro posto no governo ou de volta à Câmara dos Deputados.
Aproveitando seu momento de descanso na tarde desta quarta, o petista compartilhou com seus contatos no WhatsApp a foto de um drink na beira da piscina, no “Status” do aplicativo de mensagens, semelhante aos stories do Instagram.

Enquanto isso, no Palácio do Planalto, o governo do qual fazia parte até o dia anterior estava mobilizado para enfrentar a crise de comunicação referente à instrução normativa da Receita Federal sobre o monitoramento de transações financeiras via Pix superiores a 5.000 reais por mês, que acabou sendo revogada.
Em uma entrevista coletiva na terça após a posse de Sidônio, Pimenta deixou um recado duro para a comunicação do Ministério da Fazenda de Fernando Haddad na história do Pix, comentando que a comunicação do governo estava correndo atrás para poder explicar as consequências da medida.
“Quando a gente não faz o trabalho no momento certo, a fake news acaba ganhando a narrativa”, declarou o ex-ministro.
“Então, Sidônio, com o respaldo do presidente, o respaldo da Casa Civil, o Sidônio tem uma relação boa com Rui [Costa], com o próprio presidente, pode conseguir melhorar essa sincronia para que a comunicação do governo saiba antes das medidas. Para que não fique sabendo depois que uma medida já foi anunciada. E isso não é Secom, isso é comunicação. Comunicação do governo é uma coisa muito mais ampla, muito mais complexa, muito mais delicada”, complementou.
Questionado na ocasião se preferia ficar no Executivo ou retornar ao Legislativo, Pimenta respondeu que não tem vontade própria
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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