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G20 no MAM Rio: conheça o museu que receberá o evento – 12/11/2024 – Mundo

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Leonardo Vieceli

Um dos endereços culturais mais emblemáticos do Rio de Janeiro será a sede da cúpula do G20, agendada para a próxima semana, nos dias 18 e 19 de novembro. Trata-se do MAM Rio (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro).

Para receber os chefes de Estado do G20, o bloco das principais economias do mundo, o museu passou por obras de revitalização custeadas pela prefeitura carioca. O investimento foi de R$ 32 milhões, segundo a administração municipal.

A revitalização foi entregue no dia 30 de outubro, após cerca de seis meses de trabalhos. Houve reformas tanto em espaços internos quanto no entorno do endereço, que fica no parque do Flamengo.

Para a diretora-executiva do MAM Rio, Yole Mendonça, a cúpula do G20 resgata a tradição do espaço cultural de receber eventos internacionais.

Ela lembra que o museu já foi palco de programações como a 22ª reunião anual do FMI (Fundo Monetário Internacional), em 1967, e a Cimeira da América, conhecida como Rio 99, que reuniu lideranças de América Latina, Caribe e Europa em 1999.

“O G20 é muito importante porque resgata essa tradição e possibilita ao MAM ser de novo um espaço que vai repercutir mundialmente. O museu traduz muito do que é a riqueza do nosso país”, afirma a diretora-executiva.

“É um lugar muito bonito que tem vista para pontos icônicos do Rio, como o Pão de Açúcar, o Corcovado e a baía de Guanabara, além de estar perto dos aeroportos e do centro da cidade”, acrescenta.

O acervo local é composto por cerca de 16 mil obras. O foco da coleção está na arte brasileira e na fotografia.

A reabertura do espaço para o público está prevista para depois do G20. A perspectiva é de que isso ocorra já no início de dezembro, segundo Mendonça.

A reforma do museu incluiu a restauração de fachadas, além da revitalização dos jardins projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994).

O pacote ainda envolveu melhorias em sistemas de iluminação e elevadores, instalação de câmeras e criação de um passeio público, entre outras medidas. Conforme a prefeitura, as obras abrangeram cerca de 100 mil metros quadrados.

A escolha do local como sede da cúpula deste mês é racional do ponto de vista de política pública, afirma Lucas Padilha, presidente do comitê Rio G20, órgão municipal que apoia o governo federal na organização do evento.

Padilha destaca que o MAM Rio é um equipamento cultural de relevância para o país e está localizado próximo ao centro da capital fluminense –a prefeitura busca a reocupação dessa região.

“O MAM é muito importante para a cidade porque é o ícone de arte moderna que nós temos [no Rio]”, diz Padilha, comparando o potencial do espaço com a influência do Masp na capital paulista.

“A gente sabe da importância do Masp para a identidade de São Paulo como ícone, como ponto turístico, como cartão-postal. O MAM, agora com boulevard, com jardins refeitos, ganha nova vida”, acrescenta.

O museu carioca é uma instituição constituída como sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, apoiada por pessoas físicas e empresas.

“A prefeitura está muito disposta a ajudar a gestão do museu”, afirma Padilha.

Localizado às margens da baía de Guanabara, o MAM Rio é vizinho do aeroporto Santos Dumont, que terá operações interrompidas nos dias 18 e 19 deste mês devido ao G20.

Os voos ficarão concentrados no maior terminal carioca, o Galeão, na zona norte. Cerca de 20 quilômetros separam o aeroporto do MAM Rio.

O museu foi fundado em 1948, voltado a atividades de educação e exposições de arte. O início da trajetória, porém, não ocorreu no endereço atual.

A exposição inaugural foi na sede do antigo banco Boavista, onde a instituição se instalou provisoriamente. Depois, em 1952, o espaço se mudou para outro prédio icônico do Rio, o Palácio Capanema.

A migração para o endereço atual ocorreu somente em 1958. O projeto da sede definitiva foi concebido pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy (1909-1964).

O chamado bloco escola foi o primeiro a ficar pronto. Esse local serviu como espaço misto de educação e mostras de arte até 1967, quando o bloco de exposições foi finalizado.

Reidy desenhou um prédio horizontal, mas não chegou a ver a construção acabada. A obra é reconhecida como um marco da arquitetura moderna.

Em 1978, um incêndio destruiu grande parte da coleção do museu.

MAM Rio

Ano de fundação do museu: 1948

Ano da inauguração parcial do atual endereço: 1958

Área atual: 40 mil metros quadrados de área construída e 4.670 metros quadrados de espaços expositivos

Tamanho do acervo: cerca de 16 mil peças, com foco na arte brasileira e em fotografia. Entre os artistas do país com trabalhos no local, estão Amílcar de Castro, Anita Malfatti, Antonio Bandeira, Candido Portinari e Tarsila do Amaral

Colaborou Yuri Eiras, do Rio de Janeiro



Leia Mais: Folha

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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