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Gabriel Attal, sozinho no caminho certo para colocar as mãos no Renaissance

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Gabriel Attal, sozinho no caminho certo para colocar as mãos no Renaissance

Gabriel Attal nunca diz a palavra tabu. A eleição presidencial de 2027 está, ele jura, ainda muito distante para ocupar a sua mente. Evocá-lo, mesmo falando da boca para fora, é, aos seus olhos, “prematuro”ele disse. Nesta quarta-feira, 30 de outubro, quando conversou por telefone com O mundoo ex-primeiro-ministro acaba de pendurar uma medalha no paletó para reivindicar a sucessão de Emmanuel Macron. Aqui ele está sozinho na pista por concorrer, em 7 de dezembro, à presidência do partido presidencial renascentista. Elisabeth Borne, que o enfrentaria, jogou a toalha na véspera, aceitando um cargo de consolação à frente do conselho nacional do partido.

Até o ex-ministro do Interior, Gérald Darmanin, seu rival, admite vitória por nocaute. do funcionário eleito de Vanves. Já na linha da frente da Assembleia Nacional, onde preside o grupo de deputados macronistas, Gabriel Attal, 35 anos, assume o partido, uma potencial máquina de guerra que se espera, mais cedo ou mais tarde, que se transforme num estábulo presidencial.

“Precisávamos de uma encarnação como a que existe nos outros dois blocos com Jean-Luc Mélenchon na Nova Frente Popular e com Marine Le Pen e Jordan Bardella na extrema direita”aplaude David Amiel, deputado (Juntos pela República, EPR) de Paris.

O homem de trinta anos, que colocou os pés em cima da mesa e afirmou ter “uma história para escrever com os franceses” Em O ponto datado de 19 de setembro, tente não pecar por meio da arrogância. Se Edouard Philippe, o presidente do partido Horizontes como Marine Le Pen ou Jean-Luc Mélenchon se coloca na linha de partida para a corrida ao Eliseu, ele tempera: “A vida política é longa. Os dias são como meses e os meses são como anos.”

A reputação de predador

Tudo pode mudar, ele sabe disso. Há apenas quatro meses, o anúncio da dissolução da Assembleia Nacional em 9 de junho quebrou-lhe as asas enquanto ocupava Matignon. Revoltado com a decisão do Chefe de Estado, Gabriel Attal desistiu por algumas horas. A ponto de pensar em sair da política? “Nesses momentos, muitas coisas passam pela sua cabeça. É humano”ele admite. Depois de liderar a batalha legislativa, aqui está ele novamente na sela. “Estou tentando seguir em frente. Para seguir em frente »disse, convencido de poder salvar o grupo centrista de uma morte prevista pelos adversários do chefe de Estado. “Acredito no renascimento da nossa família política”ele diz.

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uma cronologia do relacionamento entre o atacante e a irmã de Neymar

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Gabigol e Rafaella Santos

O relacionamento entre o atacante Gabriel Barbosa, popularmente conhecido como Gabigol, e Rafaella Santos, influenciadora e irmã do jogador Neymar, é um dos mais comentados do cenário das celebridades brasileiras. Desde que começaram a ser vistos juntos, os dois chamaram a atenção por suas personalidades e o envolvimento com a fama, o que tornou cada etapa do relacionamento um tema amplamente explorado pela mídia e comentado pelos fãs. Abaixo, apresentamos uma análise aprofundada e cronológica desse romance cheio de reviravoltas e desafios.

O início do relacionamento (2015-2017)

Gabigol e Rafaella Santos foram vistos pela primeira vez juntos em 2015, mas naquela época, ambos eram jovens e ainda estavam construindo suas carreiras e imagens públicas. Rafaella já era uma figura influente nas redes sociais, aproveitando o prestígio de ser irmã de Neymar para se destacar como influenciadora. Gabigol, por sua vez, era uma das promessas do futebol brasileiro e já despertava a atenção da mídia esportiva. Essa combinação de fama e juventude fez com que o relacionamento fosse cercado de curiosidade e especulações desde o início.

Em 2017, o casal finalmente assumiu o romance publicamente, compartilhando fotos juntos e mensagens carinhosas nas redes sociais. Esses momentos de exposição aumentaram a popularidade de ambos e alimentaram ainda mais o interesse do público. No entanto, logo surgiram os primeiros obstáculos, e o relacionamento foi interrompido. Fontes próximas ao casal relataram que a distância e a pressão das carreiras foram fatores decisivos para o término. Essa primeira separação deixou claro que, para Gabigol e Rafaella, manter uma relação estável em meio à exposição midiática seria um grande desafio.

Primeira reconciliação e novo término (2019-2020)

Após passarem um tempo separados, Gabigol e Rafaella se reencontraram em 2019 e resolveram dar uma nova chance ao relacionamento. Durante essa fase, os dois foram vistos juntos em diversos eventos, festas e viagens, demonstrando uma relação mais madura e consolidada. As redes sociais de ambos voltaram a exibir momentos íntimos do casal, como viagens e eventos familiares, e isso trouxe uma sensação de estabilidade para os fãs que acompanhavam o romance.

Porém, em meados de 2020, surgiram novamente os rumores de que o casal estava enfrentando dificuldades. A decisão de se separarem novamente pegou os fãs de surpresa. Embora os detalhes sobre o motivo do término não tenham sido revelados, especula-se que os diferentes rumos profissionais e as exigências de cada carreira tenham contribuído para a nova separação. Com Gabigol cada vez mais envolvido em competições e compromissos com o Flamengo, e Rafaella focada em sua vida de influenciadora e empresária, o relacionamento parecia ficar mais difícil de ser mantido.

Segunda tentativa de reconciliação e nova fase de conflitos (2021-2022)

Em outubro de 2021, notícias de que Gabigol e Rafaella Santos estavam juntos novamente começaram a circular. A volta do casal foi recebida com entusiasmo por parte do público, que sempre torceu para que os dois conseguissem conciliar suas vidas pessoais com a fama. Dessa vez, ao que tudo indicava, ambos estavam dispostos a manter a relação mais discreta, evitando a exposição excessiva que marcou as tentativas anteriores.

No entanto, em março de 2022, os dois voltaram a se assumir publicamente, com Gabigol postando uma foto com Rafaella, referindo-se ao casal como “Coringa e Arlequina”, em referência aos famosos personagens dos quadrinhos. Esse momento foi visto como um símbolo de recomeço para o casal, com ambos assumindo um relacionamento mais público e carinhoso. Mas, apesar das expectativas e do apoio dos fãs, o relacionamento voltou a enfrentar dificuldades. Em julho de 2022, Gabigol e Rafaella confirmaram um novo término, deixando muitos questionando se o romance ainda teria chances de prosperar em um futuro próximo.

A última reconciliação e término definitivo (2023)

O ano de 2023 trouxe novos indícios de que o casal poderia se reconciliar novamente. No início daquele ano, Rafaella Santos se mudou para o Rio de Janeiro, o que gerou especulações sobre uma possível reaproximação entre ela e Gabigol. Em março, durante sua festa de aniversário, ambos foram vistos juntos, reacendendo os rumores sobre o retorno do casal. Fontes afirmam que a irmã de Gabigol, Dhiovanna Barbosa, teria desempenhado um papel importante na reconciliação dos dois, incentivando-os a tentar novamente.

Apesar da tentativa, em setembro de 2023, o casal anunciou o término mais uma vez. Dessa vez, ambos afirmaram que a decisão foi mútua e que optaram por seguir caminhos diferentes, de maneira amigável. O término foi definitivo e ambos seguiram suas vidas, deixando para trás um longo histórico de altos e baixos.

O envolvimento de Rafaella com Joaquín Piquerez (2024)

Em 2024, a vida pessoal de Rafaella Santos voltou a ser destaque na mídia, agora por conta de um possível envolvimento com o jogador uruguaio Joaquín Piquerez, que atua como lateral-esquerdo do Palmeiras. O jogador foi visto na festa de aniversário de 28 anos de Rafaella, o que gerou novos rumores de um romance entre os dois. Embora nenhum dos dois tenha confirmado oficialmente o relacionamento, o público e a mídia seguem especulando sobre a possibilidade.

Esse possível novo romance marca uma nova fase na vida de Rafaella, que passou grande parte dos últimos anos em uma relação intermitente com Gabigol. A mudança de parceiros reflete o desejo de seguir adiante e explorar novas oportunidades pessoais e profissionais.

O impacto da fama e das redes sociais

O relacionamento entre Gabigol e Rafaella foi amplamente influenciado pelo contexto midiático e pela intensa visibilidade que ambos possuem. Com milhões de seguidores nas redes sociais, cada momento compartilhado se tornou um evento público, e qualquer postagem nas redes sobre o relacionamento era rapidamente comentada e debatida. Essa exposição contribuiu tanto para o fortalecimento quanto para o desgaste da relação, pois ambos lidavam com a pressão dos fãs e das críticas constantes.

As redes sociais, nesse caso, funcionaram como uma faca de dois gumes, ao mesmo tempo que permitiam aos dois expressar carinho publicamente, também tornavam mais difíceis os momentos de privacidade. Essa realidade é comum entre casais que possuem grande notoriedade, especialmente quando ambos são jovens e ainda estão consolidando suas carreiras.

A relação com a família de Neymar

Outro aspecto interessante do relacionamento de Gabigol e Rafaella foi a relação com a família de Neymar. Como irmão de Rafaella e um dos maiores nomes do futebol mundial, Neymar sempre teve uma influência indireta sobre o casal. Embora ele não tenha se envolvido diretamente no relacionamento, o fato de Gabigol ter que lidar com a pressão adicional de estar vinculado a uma família tão famosa e midiática trouxe desafios extras.

No entanto, a família de Neymar parecia apoiar o relacionamento, com Dhiovanna, irmã de Gabigol, sendo próxima de Rafaella e mantendo uma relação amigável mesmo após os términos. Essa rede de apoio familiar foi fundamental para que o casal tentasse tantas reconciliações, mostrando a importância do vínculo familiar para ambos.

Expectativas para o futuro

Com o término definitivo entre Gabigol e Rafaella, muitos fãs se perguntam qual será o próximo passo de cada um. Gabigol, consolidado como um dos principais jogadores do futebol brasileiro, segue focado em sua carreira, enquanto Rafaella continua investindo na vida de influenciadora e nos projetos pessoais. O possível romance de Rafaella com Joaquín Piquerez abre uma nova fase para a influenciadora, que parece disposta a deixar o passado para trás e explorar novas possibilidades.

Por outro lado, Gabigol também pode seguir adiante em sua vida pessoal, buscando relacionamentos que estejam mais alinhados ao seu momento de vida. A notoriedade de ambos faz com que cada decisão pessoal continue sendo observada e comentada pelo público, o que torna a vida privada de ambos um desafio constante.

A trajetória de Gabigol e Rafaella Santos reflete a complexidade de um relacionamento cercado de fama e exposição. O casal enfrentou inúmeros desafios, tentou várias vezes se reconciliar, mas, ao final, optou por seguir caminhos diferentes. Essa decisão mostra a maturidade que ambos adquiriram ao longo dos anos, escolhendo priorizar o crescimento individual em vez de insistir em uma relação que, apesar de intensa, não conseguiu sobreviver às pressões externas e pessoais.

A história do casal é um exemplo de como a fama pode influenciar profundamente a vida pessoal, mostrando que a visibilidade nem sempre é uma vantagem. Resta agora ao público acompanhar o desfecho individual de cada um e observar os novos caminhos que Gabigol e Rafaella seguirão, seja no amor ou nas respectivas carreiras.

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‘Yellowstone’: Kelly Reilly se prepara para o fim da série – 03/11/2024 – Cinema e Séries

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'Yellowstone': Kelly Reilly se prepara para o fim da série - 03/11/2024 - Cinema e Séries

Alexis Soloski


The New York Times

Se Beth Dutton fosse amiga de Kelly Reilly, se ela estivesse sentada aqui, no jardim de um hotel em SoHo, no sul de Manhattan, a atriz ficaria preocupada. Ela incentivaria Beth a parar de fumar, a beber menos, a tentar terapia.

“Se ela fosse minha melhor amiga, eu diria: ‘Não cobre tanto a si mesma'”, disse Reilly.

Mas Beth Dutton não é amiga de ninguém. Ela é a heroína brutal, ferida e selvagemente engraçada do drama “Yellowstone“, da Paramount Network, ambientado em Montana. Reilly, de 47 anos, a interpreta desde que o programa começou em 2018.

A segunda metade da quinta e aparentemente última temporada chega à Paramount e à CBS em 10 de novembro. Serão os primeiros episódios do programa sem sua estrela Kevin Costner, que deixou a série, citando problemas de agenda, em meio a relatos de tensões entre ele e o criador, Taylor Sheridan.

Durante a série, Beth enfrentou tentativa de estupro, tentativa de assassinato, traição profissional e pessoal. Através de tudo isso, Reilly a interpretou com uma espécie de ferocidade animal (veja, por exemplo, uma cena da primeira temporada em que Beth afugenta um lobo) permeada por uma ternura inesperada. Sua é a rara performance que parece autenticamente perigosa —para a atriz, para a personagem, para qualquer um assistindo em casa.

O fato de o Emmy não ter reconhecido Reilly sugere que há algo pelo menos um pouco errado com o Emmy. Mas Beth continua sendo uma favorita entre os fãs do programa. Existem TikToks e montagens dos retornos mais ferozes de Beth, canecas e camisetas estampadas com slogans como “Não me faça ser Beth Dutton com você” e “Você é o parque de trailers, e eu sou o tornado”.

Reilly não é Beth Dutton. Ela é inglesa de nascimento e ruiva. Pessoalmente, ela é mais suave, mais reflexiva, profundamente empática de uma maneira que Beth acharia embaraçosa. Quando a encontrei naquele hotel boutique, em uma tarde de meados de setembro, Reilly usava roupas de seda soltas, não um terno de negócios pronto para o ataque, e pediu chá para nós (lamentavelmente) em vez do bourbon preferido de Beth.

Ela às vezes era maravilhosamente franca, como Beth. E, quando eu inesperadamente comecei a chorar na frente dela (Beth Dutton tem esse efeito nas pessoas, mas isso não foi culpa de Reilly), ela exibiu as lealdades ferozes e a ocasional profanidade de sua personagem.

No entanto, essa franqueza só vai até certo ponto. Quando perguntada sobre o final de “Yellowstone”, ela foi cautelosa. “É um final”, disse ela. “Estamos absolutamente encerrando este show.”

O mundo de “Yellowstone” é exagerado, e Beth é tão grande, tão inflexível, quanto qualquer uma de suas montanhas. Ela é Medeia, Antígona, Lady Macbeth usando sutiã push-up e um chapéu Stetson. E Reilly a ama, em toda a sua dor e raiva.

Reilly cresceu em um subúrbio de Londres. Seu pai era policial e sua mãe trabalhava meio período. Uma carreira como atriz era coisa de fantasia. Quando criança, ela dizia às pessoas que era isso que queria ser, mas não acreditava.

Ainda assim, ela chorou quando viu sua primeira peça. Quando adolescente, ela viajava para Londres com frequência, assistindo a todas as peças que podia. “Era minha droga escolhida”, disse ela. Ela não achava que poderia pagar uma escola de teatro, mas queria tentar. Em uma audição, aos 16 anos, ela chamou a atenção de um diretor de elenco que a contratou para “Prime Suspect”, ao lado de Helen Mirren.

Mais papéis se seguiram. Reilly pulou a escola de teatro em favor de trabalhos pagos. Ela não tinha técnica, nem treinamento, apenas instinto e um acesso notável às suas emoções. “Eu tinha que sentir isso todas as noites”, disse ela. “Eu tinha que dar tudo de mim. E acho que isso é porque eu não sabia de mais nada.”

Por volta dos 20 anos, no palco, Reilly já era uma protagonista. Sua especialidade, ao que parecia, era a dor, mulheres em situações extremas. O diretor James Macdonald trabalhou com ela no início de sua carreira, em 2001, em “Blasted”, de Sarah Kane, uma peça incomumente difícil. Macdonald ficou impressionado com a capacidade de Reilly de dar todo o seu ser a uma personagem. “Ela foi implacável em ir o mais longe que podia com isso”, disse ele.

Michael Grandage a conheceu alguns anos depois em “After Miss Julie”, uma adaptação de Patrick Marber da peça de Strindberg. “Foi bastante devastador o que ela fez”, ele lembrou. “Não havia técnica como tal, mas porque não havia técnica, não havia esconderijo. Era tudo em cada apresentação.”

Grandage trabalhou com ela novamente, quatro anos depois, em uma remontagem de “Otelo”, na qual Reilly interpretou a condenada Desdêmona. Ela tinha 30 anos na época e estava esgotada com heroínas trágicas. Ela nunca soube como se separar de suas personagens, e morrer no palco todas as noites começou a parecer insalubre. Então, ela se aproximou de trabalhos mais leves na tela, aparecendo nos filmes de Sherlock Holmes de Robert Downey Jr. como a esposa do Dr. Watson.

Ela fez seu primeiro trabalho nos Estados Unidos por volta dessa época, aparecendo no filme “O Voo“, de Robert Zemeckis, em 2011, e na segunda temporada de “True Detective”. Em “O Voo”, Reilly aparece ao lado de Denzel Washington como uma viciada em recuperação.

Zemeckis, que também escalou Reilly para o filme “Aqui”, que estreou em lançamento limitado na sexta-feira, admirava sua presença na tela e sua aparente facilidade. “Havia muitas cenas em ‘Flight’ que estavam incrivelmente cheias de emoção”, disse Zemeckis. “Kelly estava simplesmente lá. Era completamente simples.”

“O Voo” talvez tenha sido seu papel mais conhecido antes de “Yellowstone”. Reilly, que ainda não era um grande nome, teve que fazer teste para interpretar Beth. E, mesmo tendo desistido de heroínas trágicas, ela queria muito interpretar Beth. Ela ficou deslumbrada com seu poder, sua irreverência, suas feridas. Ela sabia que o papel seria um desafio. “A minha delicadeza não funcionava necessariamente para Beth”, disse ela. Então, ela conjurou alguém mais forte.

Bancária de profissão, Beth é ferozmente protetora de seu pai (Costner) e capaz de violência surpreendente quando sua família é ameaçada. Outra atriz poderia ter se inclinado para a dureza, mas Reilly permite uma maior complexidade. Reilly se identifica com as falas que Beth cita na 4ª temporada, tiradas de um livro de ensaios da naturalista Gretel Ehrlich: “Ser duro é ser frágil, ser terno é ser verdadeiramente feroz”.

Reilly interpreta o papel com uma feminilidade desinibida. Como Beth, sua voz é baixa e suave, seu apelo sexual pronunciado. “Sua feminilidade deve ser celebrada”, disse Reilly. “Ela pode intimidar e pode seduzir e pode aterrorizar.” E se ela não se esquiva da raiva de Beth, ela entende essa raiva como nascida da perda.

Isso não é fácil de interpretar. Reilly se prepara por meses para uma cena culminante. “Eu não quero que seja caótico”, disse ela. “Eu não quero que esteja fora de controle.” Se canalizar a violência de Beth se tornou menos trabalhoso ao longo dos anos, ainda não é confortável.

Muitas das cenas mais extremas de Reilly são com Wes Bentley, que interpreta o irmão adotivo de Beth, Jamie, como em uma discussão da 4ª temporada em que ela joga uma ratoeira nele e o ameaça de morte. “É uma verdadeira luta”, disse ele sobre essas cenas. “E eu estou destruído.”

Atuar ao lado de Reilly deixa marcas. “É tanto que eu sinto isso por dias e semanas”, disse ele. “Eu posso sentir isso por anos.”

Reilly também sente. Ela frequentemente dorme por dias após cenas como essa. Se Beth às vezes a exaure, o papel também deu a Reilly confiança, um senso de seu próprio poder. “Beth me deu uma coluna vertebral”, disse ela. “Há uma força em interpretá-la todos esses anos que eu definitivamente encontrei um pouco.”

Mas apenas um pouco. Ela se preocupa que as pessoas fiquem desapontadas quando a conhecem, porque esperam Beth. Mas quando a vi no hotel, eu estava no meio de uma pequena crise pessoal e não estava mascarando isso particularmente bem. Reilly respondeu com uma empatia feroz. “Sinta isso!” ela me disse enfaticamente, com um palavrão adicional. “Você tem que sentir isso.”

E eu estava grata naquele momento por ser Reilly ali comigo, e não Beth. Por outro lado, Beth teria me comprado um uísque duplo e se oferecido para socar alguém, e isso também teria sido bom.

Beth não estava totalmente ausente naquela tarde. Reilly havia terminado de filmar “Yellowstone” apenas duas semanas antes, e ela nunca foi adepta de deixar personagens para trás. “Há um pouco de esquizofrenia acontecendo, mas não dura tanto quanto costumava”, disse ela.

Há rumores de uma nova temporada ou um spin-off. E, embora Reilly não os tenha abordado diretamente, ela não se importaria. “Se houver um novo começo, é um novo começo”, disse ela. Ela poderia gostar de mostrar uma Beth mais madura. “Estou tipo, tudo bem, vamos nos levantar e colocar nossas calças de menina grande”, disse ela.

Por enquanto, após sete anos, ela está pronta para deixar Beth partir. “É uma grande energia”, disse ela. “Isso não é algo no meu corpo que eu preciso. Eu a amo, mas estou muito feliz em deixá-la desaparecer.”





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Capital paulista tem previsão de chuva forte para o período da tarde

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Capital paulista tem previsão de chuva forte para o período da tarde

Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil

A cidade de São Paulo amanheceu úmida e chuvosa neste domingo (3) e deve continuar com o tempo instável e temperaturas em elevação. De acordo com as estações meteorológicas automáticas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, a média da temperatura mínima na madrugada foi de 19° graus Celsius (ºC). No decorrer do dia, as chuvas prosseguem devido à propagação de um cavado, área de baixa pressão. As chuvas mais fortes estão previstas para o período da tarde.

De acordo com o CGE, é preciso atenção já que o solo encharcado aumenta o potencial para formação de alagamentos e escorregamentos de terra nas áreas de risco. Entretanto ainda não há nenhuma área em estado de atenção.

Os meteorologistas do CGE explicam que a combinação de tempo fechado e elevados índices de umidade não permite que a temperatura se eleve muito. Por conta disso, a máxima prevista é de 23°C. Os menores percentuais de umidade devem ficar acima de 70%.

Os dados do CGE mostram que até este momento, o mês de novembro registrou 22,4 milímetros (mm) de chuva, o que corresponde a 16,5% dos 135,7 mm esperados para o mês.

As últimas imagens do radar meteorológico indicam presença de áreas de instabilidade de baixa intensidade na região de São Paulo, Vale do Paraíba, Litoral Sul e Baixada Santista.



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