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Gerações mais jovens ainda sofrem os efeitos da pandemia – 20/01/2025 – Equilíbrio e Saúde

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Julien Dury, Caroline Taïx
Aqueles que eram crianças, adolescentes ou jovens quando a crise da Covid-19 eclodiu em 2020, com suas restrições e confinamentos, ainda sofrem as consequências cinco anos depois, tanto em termos de distúrbios psicológicos quanto de aprendizagem.
“O confinamento foi um ponto de virada na minha saúde mental“, resume Amélie, uma estudante francesa. Ela tinha 19 anos quando a pandemia começou, no início de 2020. “Eu me vi enfrentando tudo o que estava reprimindo e isso desencadeou uma depressão enorme”, acrescenta.
Cinco anos depois, ainda em tratamento, a jovem, que não quis revelar o sobrenome por medo das consequências em sua carreira profissional, não é um caso isolado.
As restrições adotadas em muitos países, incluindo confinamentos domiciliares rigorosos, devido à ameaça à saúde representada pela Covid-19 antes da chegada das vacinas, tiveram consequências prejudiciais em termos de saúde mental.
Vários estudos mostram claramente que as gerações mais jovens foram as mais afetadas. Na França, um quinto dos jovens de 18 a 24 anos sofreu um episódio depressivo em 2021, um nível nunca visto antes, de acordo com uma pesquisa da agência de saúde pública.
A situação é semelhante na Finlândia, de acordo com um estudo publicado recentemente na revista Lancet Psychiatry.
Entre cerca de 700 mil jovens de 13 a 20 anos, “a proporção de pessoas com ansiedade generalizada, depressão e ansiedade social aumentou em 2021 em comparação com antes da Covid, e permaneceu nesse nível alto em 2023″, aponta o estudo.
Transtornos de comportamento
Igualmente preocupante, as consequências da pandemia também são sentidas na área do desenvolvimento emocional e da aprendizagem. É especialmente o caso de crianças que começaram a escola há cinco anos.
Em 2023, um trabalho de referência, publicado na revista Nature Behavior e baseado em cerca de 40 estudos realizados em 15 países, mostrou que muitas crianças ainda não haviam se recuperado de atrasos significativos em seu desenvolvimento e processo de aprendizagem.
“É um verdadeiro problema geracional”, aponta o pesquisador Bastian Betthauser, principal autor do estudo.
Os problemas parecem persistir além dos anos da Covid, como no Reino Unido, onde um relatório do órgão público Ofsted, responsável pela inspeção de escolas, mostra um nível sem precedentes de absenteísmo escolar em 2023 e 2024.
Desde o início dos confinamentos, “a frequência escolar se tornou mais informal”, aponta o relatório.
No entanto, alguns profissionais da educação relativizam a ideia de uma lacuna irreparável em termos de aprendizagem.
“Academicamente, nos recuperamos muito rapidamente”, afirma Simon Kidwell, diretor da Hartford Manor School, no norte da Inglaterra.
Ele reconhece, porém, as consequências da Covid-19 e se preocupa com o estado psicológico de alguns alunos.
“Há mais crianças que precisam de acesso a serviços de saúde mental”, admite.
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Linguagem e sociabilidade
Kidwell também observou um aumento “enorme” no número de crianças com necessidades educacionais especiais ou que precisam de apoio adicional para lidar com problemas comportamentais.
“Isso acontece desde 2015, mas aumentou desde a Covid”, afirma.
Segundo Kidwell, as dificuldades estão relacionadas à linguagem e à sociabilidade.
O diretor fala sobre comportamento agressivo tanto em relação a adultos quanto a crianças e também destaca o problema dos jovens que sofrem de problemas relacionados ao autismo.
Nesse sentido, alguns especialistas destacam como o confinamento pode ter sido um ponto de virada para crianças com autismo ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
“Muitas delas gostaram do confinamento”, afirma a psicóloga Selina Warlow, que trata crianças e adolescentes com esses transtornos em uma clínica em Farnham, perto de Londres.
“O ambiente escolar é barulhento e superestimulante, e estar em uma turma com outras 30 crianças é realmente difícil para elas. E elas se perguntam por que deveriam voltar”, acrescenta.
Segundo ela, a pandemia também prejudicou esses pacientes ao atrasar o diagnóstico em muitos casos.
“Intervir nos primeiros anos pode ter um impacto enorme na criança”, diz Warlow.
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Filho surpreende a mãe e dá buquê com R$ 10 mil; notas enroladas como rosas

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30 de abril de 2025
Essa mãe disse que não gostava de flores, mas mudou de ideia assim que o filho a surpreendeu com um buquê feito com R$ 10 mil em notas enroladas como rosas. A reação dela é incrível!
A surpresa foi feita por Clauton Luiz, influenciador digital de Minas Gerais, para a mãe dele, Maria de Lourdes Silva. No vídeo, postado este mês, a emoção da mãe ao descobrir o presente fez muita gente se emocionar. Foram mais de 100 mil visualizações.
Nas imagens, Maria aparece vendada, tentando adivinhar o que está segurando. A princípio ela achou que era um abacaxi, mas quando tirou a venda, não conseguiu acreditar. “Olha aqui gente, olha aqui gente! Eu gosto de flor sim, eu gosto de flor”, brincou.
Presente de aniversário
Segundo Clauton, o buquê é um presente de aniversário para a mãe dele.
Em vez de flores de verdade, ele quis inovar: transformou notas de dinheiro em “rosas” para simbolizar carinho, cuidado e, claro, o reconhecimento pela criação.
E deu certo: Maria ficou super feliz. Presentão, né?
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Do medo à alegria
O filho, para assustar a mãe, disse que ela precisava ficar vendada.
“Não é bicho não, né? Você não vai pegar bicho e jogar em mim não, né?”, perguntou.
Quando ela começa a tocar no buquê, se assusta com a ponta das notas.
“Tem ponta, é abacaxi, abacaxi”, disse, arrancando risadas de Clauton.
Mas quando a venda cai, é aí que o medo vai embora.
“Gente, eu não acredito. Olha aqui gente, eu não queria filmar, mas como ele faz um negócio dessa gente? Misericórdia, olha aqui gente. Flor assim eu adoro.”
Seguidores se emocionam
Na internet, o vídeo viralizou e deixou seguidores emocionados.
“Todas as mães deveriam receber um buquê desse!”, disse um.
“Esse sorriso dele, alegria da mãe contagiante e que você consiga ir muito longe com esse respeito e esse amor, parabéns”, postou um segundo.
Veja o momento da surpresa:
A mãe dele tomou um susto, mas adorou a surpresa. – Foto: @clautonluiz/Instagram
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Ciência comprova benefícios do vinagre para limpeza de casa; mata bactérias em 5 minutos

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30 de abril de 2025MUNDO
Festas sem álcool, nem julgamentos, são a nova moda na cidade do México; anima?

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30 de abril de 2025
Quem diria? Festas sem álcool estão atraindo cada vez mais jovens na cidade do México. O movimento une pessoas de todas as idades com o desejo comum de dançar, sem nenhum tipo de barreira. Ninguém paga nada, ninguém se preocupa com a roupa ou com o ritmo.
Chamado de Nueva Red de Bailadores (NRB), ou Nova Rede de Dançarinos, o coletivo conseguiu reinventar a forma como os mexicanos celebram a música e a convivência.
“Eu sabia muito sobre dança, e meu corpo sempre misturou isso com álcool. Aqui, encontrei um novo lugar. Foi uma experiência reveladora para mim descobrir que tenho tudo isso dentro de mim, do qual posso me libertar. Posso me libertar completamente do que os outros pensam, do que eu mesmo penso”, contou Mateo Cruz, participante do evento.
Como começou
A história da NRB começou de forma simples: um grupo de amigos que se reunia para dançar no apartamento de um deles.
Com o tempo, o número de participantes cresceu e o espaço não comportava mais. Foi então que os amigos resolveram mover o evento para áreas públicas da cidade.
Hoje, as festas ocorrem em lugares emblemáticos, como antigas fábricas, jardins e o famoso Bosque de Chapultepec.
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Livres para dançar
As festas do grupo têm um único objetivo: criar um ambiente onde todos se sintam livres para dançar como quiserem.
Lá, não importa a idade, estilo ou nível de habilidade. “Dançar sozinho é muito gratificante, mas dançar com muitas pessoas também é muito enriquecedor”, disse Axel.
Em um evento só, dá pra ver avós ao lado de adolescentes, crianças rodopiando com as mães e jovens explorando novos movimentos. É um encontro de gerações!
“É um convite aberto para que todos se movimentem como quiserem em um espaço seguro”, disse Axel Martínez, um dos fundadores do coletivo.
Sem policiamento
Ao contrário de muitas baladas tradicionais, as festas da NRB não têm seguranças nem policiamento ostensivo.
O que se vê é um senso de cuidado coletivo. Enquanto dançam, todos olham uns pelos outros.
O ambiente sem álcool também atrai quem busca novas formas de se expressar.
Para Axel, a NRB é também uma nova forma de ocupar os espaços públicos.
Em uma realidade capitalista como a nossa, é muito difícil encontrar uma alternativa, especialmente uma que seja gratuita. Acessibilidade é tudo para nós.”, finalizou.
Que boa ideia, não acha?
Veja como funcionam essas festas sem álcool, a nova moda na cidade do México:
As festas sem álcool reúnem milhares de pessoas na cidade do México. Todos estão ali pelo prazer da música! – Foto: Nueva Red de Bailadores
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