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Gleisi Hoffmann mostra força na negociação com Lul…

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Daniel Pereira

Comandante do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann está prestes a confirmar uma dupla vitória. A não ser que haja uma reviravolta, ela será convidada pelo presidente Lula para assumir um ministério, provavelmente a Secretaria-Geral da Presidência, que tem entre as suas atribuições fazer a interlocução com sindicatos e movimentos sociais. Hoje, a pasta é chefiada pelo petista Márcio Macêdo, cuja atuação é considerada apagada.

A nomeação de Gleisi, se confirmada, ocorrerá mesmo sem a antecipação da eleição da nova direção do PT, marcada para meados deste ano. Desde o ano passado, petistas próximos a Lula pressionavam a deputada para que ela antecipasse a votação interna — para fevereiro, por exemplo. Eles diziam que, sem isso, ela dificilmente poderia assumir um cargo na Esplanada.

De nada adiantou: Gleisi bateu o pé, manteve o cronograma e, ao que tudo indica, assumirá um gabinete no Palácio do Planalto. O favorito de Lula para substituí-la na presidência do PT é o ex-prefeito Edinho Silva.

Força na esquerda

Quando Lula estava montando o novo governo, havia a expectativa de que Gleisi fosse nomeada ministra. Ela acabou preterida. À frente do PT,  a deputada mostrou autonomia para defender bandeiras partidárias que, em muitos casos, causaram constrangimentos a integrantes da administração federal. A política fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por exemplo, recebeu diversas estocadas. Um documento do partido chegou a falar em “austericídio”.

O PT também reconheceu a vitória de Nicolás Maduro na eleição venezuelana, marcada por suspeitas de fraude, e disse que o processo foi uma “jornada pacífica, democrática e soberana”. Tal posição diverge da do Itamaraty, que, apesar dos inúmeros acenos de Lula a Maduro ao longo dos anos, até hoje cobra provas da lisura da votação.

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Apesar dos embates em pontos polêmicos, Gleisi tem prestígio de sobra com Lula, principalmente por sua atuação no auge da Operação Lava-jato. Uma das versões mais frequentes em Brasília dá conta de que ela fala e defende aquilo que ele, por comandar um governo com partidos de centro, nem sempre pode falar.

Já um fato incontestável, até para quem não gosta da deputada, é o status político que ela alcançou. Gleisi é hoje um dos principais quadros da esquerda e um dos mais capazes de mobilizar a tropa e incentivar debates. Um ministro com gabinete no Planalto disse a VEJA que a deputada é muito mais influente do que a própria primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.  Alguns políticos, inclusive de direita, estão cavando espaço no ministério em razão do poder que conquistaram no jogo de Brasília.



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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Charge do JCaesar: 05 de maio

Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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