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Governador da Carolina do Norte comuta 15 sentenças de corredor de morte no último dia de mandato | Carolina do Norte

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Sam Levin

O governador de Carolina do Norte concedeu comutações a 15 pessoas no corredor da morte no seu último dia de mandato, alterando as suas penas para prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Roy Cooper, um Democrataanunciou a sua acção de clemência na véspera de Ano Novo, suscitando elogios dos opositores à pena capital, que defenderam comutações em massa para impedir as execuções.

As doações de Cooper excluem dezenas de pessoas cujas sentenças de morte permanecem intactas. Das 136 pessoas no corredor da morte do estado, Cooper recebeu 89 petições de clemência, de acordo com o gabinete do governador. Seu gabinete disse que considerou os fatos do crime, as contribuições dos promotores e das vítimas, “alegações credíveis de inocência”, a “potencial influência da raça”, a conduta na prisão, a idade e capacidade intelectual do réu no momento do crime e outros casos. fatores.

“Após uma análise minuciosa, reflexão e oração, concluí que a sentença de morte imposta a estas 15 pessoas deveria ser comutada, garantindo ao mesmo tempo que passariam o resto das suas vidas na prisão”, disse Cooper num comunicado.

Sua ação vem depois Joe Bidenem suas últimas semanas no cargo, comutou as sentenças de 37 entre 40 pessoas no corredor da morte federal, protegendo-as da execução sob Donald Trump.

A União Americana pelas Liberdades Civis celebrou a concessão de clemência a Hasson Bacoteum homem negro condenado à morte em 2009. Bacote abriu um processo principal contestando a pena de morte de acordo com a Lei de Justiça Racial (RJA) do estado. Essa legislação, aprovada em 2009, permitiu contestações às sentenças de morte se os arguidos pudessem demonstrar que a raça desempenhou um papel no julgamento. Os legisladores revogaram o RJA em 2013, mas os tribunais decidiram que as pessoas com reivindicações pendentes tinham direito a audiências, a ACLU explicado em um comunicado na terça-feira.

Nas audiências de Bacote, historiadores, estatísticos e outros especialistas descreveram a discriminação dos promotores contra réus negros na seleção do júri em todo o país. Carolina do Nortedisse a ACLU.

“O senhor Bacote apresentou evidências inequívocas – diferentes de todas as que já foram apresentadas em um tribunal da Carolina do Norte – de que a pena de morte é racista”, disse Shelagh Kenney, vice-diretora do Centro de Litígios sobre Pena de Morte, que o representou junto com a ACLU e o Departamento Jurídico. Fundo de Defesa. “Através de anos de investigação e do exame de milhares de páginas de documentos, o seu caso revelou um profundo entrelaçamento entre a pena de morte e a história de segregação e terror racial da Carolina do Norte.”

Um juiz ainda não decidiu o caso RJA de Bacote. A decisão, disse a ACLU, pode ter implicações para todos os condenados à morte na Carolina do Norte.

Outros comutados por Cooper incluem Guy LeGrande, cujos advogados disseram que ele tinha problemas mentais e que tinha uma data de execução marcada para 2006, antes da intervenção de um juiz, disse a AP. relatado. Outro é Christopher Roseboro, condenado por assassinato e estupro em 1992, que tem deficiência intelectual e sofreu com um advogado ineficaz no julgamento, de acordo com seus advogados.

A Carolina do Norte, que tem o quinto maior corredor da morte nos EUA, não realizou nenhuma execução desde 2006 devido a litígios em curso, informou o gabinete do governador.

pular a promoção do boletim informativo

Um total de 27 estados continuam a ter a pena capital nos livros, embora as execuções sejam em espera em cinco deles.

A ação de clemência de Cooper é a maior desse tipo no estado. Anteriormente, os governadores comutaram cinco sentenças de morte na era moderna da pena de morte, de acordo com a Coligação NC para Alternativas à Pena de Morte.

“Esta ação é menor do que pedimos, mas ainda é um passo histórico de um governador da Carolina do Norte para enfrentar a injustiça na pena de morte. Os 15 homens a quem foi concedida clemência hoje incluem pessoas afetadas pelo racismo nos seus julgamentos, pessoas que foram condenadas ao abrigo de leis ultrapassadas e aqueles que cometeram crimes em idades muito jovens, entre outras desigualdades”, disse Noel Nickle, diretor executivo da coligação, em uma declaração.

Quatorze das comutações eram pessoas de cor e 12 foram julgadas antes das reformas implementadas em 2001 para evitar condenações injustas, disse o grupo.

O anúncio surge no final de um ano que assistiu a uma onda de execuções em todos os EUA que provocaram indignação significativa, incluindo casos envolvendo réus com alegações de inocência credíveis.



Leia Mais: The Guardian

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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