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Governador visita abrigo de famílias indígenas afetadas pela cheia do Rio Juruá

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2 meses atrásem

Aline Querolaine
Na tarde deste sábado, 22, o governador do Acre, Gladson Camelí, visitou as famílias indígenas que estão abrigadas na Escola Madre Adelgundes Becker, em Cruzeiro do Sul, após serem atingidas pelas cheias do Rio Juruá. Desde dezembro, quando a enchente começou, o governo do Estado tem atuado para minimizar os impactos da tragédia, oferecendo suporte por meio da Defesa Civil e de diversos órgãos estaduais.
Durante a visita, o governador reiterou o compromisso da gestão estadual com as vítimas da enchente e destacou os esforços realizados para atender os municípios afetados.
“Nosso governo está mobilizado para dar todo o suporte necessário às famílias que perderam suas casas. A prioridade é garantir assistência, abrigo, alimentação e segurança. Estamos em contato direto com o governo federal para buscar mais recursos e acelerar o processo de recuperação dessas áreas afetadas”, afirmou Gladson Camelí.

Assistência humanitária
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC), tem distribuído cestas básicas, materiais de limpeza, colchões e outros insumos para as famílias desabrigadas. Segundo a coordenadora da pasta, em Cruzeiro do Sul, os esforços seguem em ritmo acelerado.
“Nossa equipe está em campo todos os dias, garantindo que ninguém fique sem apoio. Entendemos que esse é um momento muito difícil para essas famílias, por isso estamos atuando com prioridade para atender a todos da melhor forma possível”, destacou Caren Carvalho, gestora da SEASDH no Juruá.

Além disso, o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) conta com dez equipes trabalhando diretamente nos serviços de infraestrutura e logística para facilitar o deslocamento de pessoas e o envio de mantimentos às áreas isoladas.
A realidade dos povos indígenas
A Secretaria Extraordinária de Povos Indígenas (Sepi) tem prestado atendimento específico às famílias indígenas afetadas, garantindo um abrigo adequado e respeitando suas tradições. O cacique de uma das aldeias atingidas relatou a dificuldade enfrentada por seu povo e agradeceu pelo apoio recebido.
“A enchente levou nossas casas, nossas plantações e nos deixou sem rumo. Mas aqui estamos sendo acolhidos e recebendo o que precisamos para sobreviver. Ainda temos um longo caminho para reconstruir nossa vida, mas saber que não estamos sozinhos nos dá força para continuar”, afirmou o líder indígena Eduardo Kaxinawá.

O governo estadual continua monitorando a situação e estudando medidas para auxiliar na reconstrução das comunidades atingidas após a vazante do Rio Juruá.
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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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1 dia atrásem
7 de maio de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
Objetivos específicos do projeto
– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.
– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.
– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.
– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.
6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações
O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.
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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
6 de maio de 2025
A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.
A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.
“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”
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