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Governo faz leilão da Nova Raposo Tavares; saiba os valores dos novos pedágios previstos

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Quatro grupos disputam a concessão da Nova Raposo, que prevê obras como a construção de 43 quilômetros de marginais contínuas na Rodovia Raposo Tavares, entre as cidades de São Paulo e Cotia, na região metropolitana. O leilão ocorre nesta quinta-feira, 28, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. O projeto prevê ainda túneis e viadutos na chegada da rodovia à capital.

DNT 08/04/2024 SÃO PAULO – SP – CIDADES METROPOLE OE / INTERVENÇÕES ROD. RAPOSO TAVARES – Trecho da Rodovia Raposo Tavares, altura do km 18, em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão Foto: Daniel Teixeira/Estadão
As concorrentes – Via Appia, CCR, EPR 2 e Ecorodovias – já administram outros sistemas rodoviários pelo País. Três deles disputaram o leilão do Lote Sorocabana, vencido pela CCR pelo lance de R$ 1,6 bilhão, em outubro. A ata de recebimento das propostas foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta terça-feira, 26.
Desde que o projeto foi anunciado, entidades ambientais e associações de moradores criticam a proposta devido ao impacto na área urbana e ambiental. O movimento ‘Nova Raposo, Não!’ promete protestar durante o pregão, em frente ao prédio.
O governo estadual tem afirmado que a concessão vai trazer mais segurança e fluidez no trânsito, além de destacar os canais de envio de sugestões para o plano.
- A Raposo vai ganhar cinco novos pedágios do sistema free flow (sem cabines) entre a capital e Cotia. Hoje, o trecho é duplicado e não tem pedágio. Outros cinco novos pedágios estão previstos em toda a concessão.
O lote, com extensão de 92 km de rodovias, deve receber investimento total de R$ 7,9 bilhões em 30 anos, prazo da concessão. Cerca de 80% do valor serão investidos nos primeiros sete anos do contrato. A vencedora do leilão vai cobrar pedágio nos valores entre R$ 0,64 e R$ 4,84 em toda a malha concedida.
- Nos cinco pórticos da Raposo entre São Paulo e Cotia, os valores variam de R$ 0,64 a R$ 1,54. Três deles vão ficar na capital e dois em Cotia: o primeiro será no km 11,9, depois km 15,1, 19,8, 24,7 e o último no km 29.
- Outros três pórticos serão instalados na Estrada da Roselândia (SP-029), de Itapevi a Cotia, e na Estrada Embu-Cotia, com valores entre R$ 0,75 e R$ 2,44. Antes administradas pelo DER, essas rodovias entraram na concessão. Os pedágios na SP-029 serão nos km 32,5 e 43,7. Na Estrada Embu-Cotia, a posição ainda não está definida.
- Na Castello Branco, onde hoje operam três pedágios entre Araçariguama e São Paulo, passarão a ser cinco – Araçariguama, Itapevi, Carapicuíba, Barueri e Osasco -, com tarifas de R$ 1,59 a R$ 4,84. O pedágio de Itapevi, que já existe e cobra tarifa só no sentido interior, vai cobrar nos dois sentidos.
O governo afirma que, com os novos pórticos na Castello, o valor do pedágio passará a ser proporcionalmente menor e mais justo, pois a cobrança será feita por trecho percorrido.
Nos novos pedágios, segundo o governo, a cobrança só começa depois que as obras estiverem prontas, o que, no caso da Raposo, está previsto para o oitavo ano de contrato.

Ponte até Alto de Pinheiros foi tirada do plano
O projeto original da Nova Raposo foi alterado pelo governo, após pressão de entidades da sociedade civil. Uma ponte-viaduto que ligaria a Raposo ao bairro Alto de Pinheiros foi suprimida. No lugar, será construída uma alça de acesso da Avenida Escola Politécnica para a Marginal Pinheiros.
Também houve ajustes no traçado para reduzir o impacto sobre áreas verdes e desapropriações. As paradas de ônibus, que ficariam no eixo principal da rodovia, serão nas marginais. Uma ciclovia de 25 km foi incluída no projeto.
Além da construção das marginais, a Raposo ganhará uma faixa adicional em cada pista expressa. Na Avenida São Camilo, foram incluídas novas alças de ligação com a Granja Viana.
Na região do Butantã, na zona oeste capital, estão previstas várias intervenções, como a construção de três novas pontes sobre o Rio Pinheiros, próximo à Ponte Eusébio Matoso, e de túnel e valas na ligação da Rua Sapetuba com a Avenida Francisco Morato.
Entidades protestam
Desde que foi anunciado, o projeto enfrenta protestos de ambientalistas e associações de moradores. O ‘Nova Raposo Não’, que reúne mais de 100 entidades, chegou a pedir o adiamento do leilão para mais discussão do projeto, mas não recorreu à Justiça.
Uma audiência marcada para segunda-feira, 25, com representantes do governo estadual foi cancelada. “É a terceira vez que os responsáveis pelo projeto se furtam a discutir com representantes da comunidade”, disse Ernesto Maeda, da coordenação do movimento.
Pesquisa encomendada pelo movimento ouviu 2.166 pessoas em outubro e 63% desconheciam o projeto. Dos 37% que disseram saber das obras, 77% consideravam que os impactos seriam negativos. Apenas 23% dos ouvidos disseram acreditar em melhora no trânsito.
O movimento convidou a população a comparecer no leilão desta sexta-feira, na sede da B3, “para expressar sua posição favorável a mudanças (no projeto), que sejam mais responsáveis no âmbito socioambiental e menos rodoviaristas”. O leilão começa às 16 horas
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SUS vai distribuir vacina contra herpes-zóster, afirma ministro da Saúde; vídeo

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24 de abril de 2025
Em breve, os brasileiros poderão se imunizar de graça contra uma doença silenciosa, muito dolorida, que atinge principalmente, quem tem mais de 50 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) vai incluir a vacina contra herpes-zóster na lista de prioridades. A notícia boa foi dada esta semana pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Atualmente, a vacina é oferecida apenas nas unidades privadas – em duas doses – e custa, em média, R$ 800. O pedido para a inclusão da vacina foi feito diretamente ao ministro durante audiência na Comissão de Saúde na Câmara, por uma deputada que teve a doença.
“É uma prioridade nossa, enquanto ministro da Saúde, que essa vacina possa estar no Sistema Único de Saúde. A gente pode fazer grandes campanhas de vacinação para as pessoas que têm indicação de receber essa vacina. Pode contar conosco”, afirmou Padilha.
Experiência dolorosa pessoal
O apelo partiu da deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO), que ficou cinco dias internada em Goiânia, por uma crise causada pelo vírus que provoca herpes-zóster. Com dores pelo corpo, sentindo a pele queimar, ela disse que foi uma experiência muito dolorosa.
“Passei por essa doença recentemente e senti na pele o quanto ela é dolorosa, perigosa e pode deixar sequelas graves. Por isso, sei o quanto é fundamental garantir acesso à prevenção e à informação, especialmente para quem mais precisa”, afirmou a parlamentar.
As sequelas mais graves da doença podem provocar lesões na pele, cegueira, surdez e paralisia cerebral, por exemplo. Estudos indicam que os casos aumentaram 35% após a pandemia de Covid-19
Leia mais notícia boa
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A doença herpes-zóster
Só em 2023, mais de 2,6 mil pessoas foram internadas com o diagnóstico da doença no Brasil.
O herpes- zóster, chamado popularmente como “cobreiro”, é infeccioso. A doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora.
A crise gera erupções na pele, febre, mal-estar e dor intensa fortes nos nervos.
Em geral as pessoas com baixa imunidade estão mais propensas.
Vai SUS!
A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde
A promessa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi registrada:
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Anvisa aprova medicamento que pode retardar Alzheimer

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24 de abril de 2025
Anvisa aprovou o Kinsula, primeiro medicamento que pode retardar a progressão do Alzheimer. Já provado nos EUA, ele é da farmacêutica Eli Lilly. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Uma notícia boa para renovar a esperança de milhares de brasileiros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento internacional para tratar o Alzheimer.
Indicado para o estágio inicial da doença, o Kisunla (donanemabe) é fruto de mais de três décadas de pesquisa. Em testes, o medicamento retardou em até 35% o avanço da doença em pacientes com sintomas leves.
Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o donanemabe foi aprovado nos Estados Unidos em julho de 2024. No Brasil, a aprovação foi divulgada nesta terça-feira (22). O Kisunla é injetável e deve ser administrado uma vez por mês.
Como funciona
A principal função do fármaco é remover as chamadas placas amiloides, os acúmulos anormais de proteínas no cérebro.
São esses acúmulos que atrapalham a comunicação entre os neurônios e estão associados ao surgimento e à progressão da doença.
Nos testes clínicos, o remédio conseguiu eliminar até 75% das placas após 18 meses de tratamento.
Leia mais notícia boa
Quem se beneficia
O tratamento é indicado apenas para pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência leve.
Por outro lado, o Kisunla não é recomendado para quem usa anticoagulantes ou sofre de uma condição chamada angiopatia amiloide cerebral.
Também há restrições para pacientes que não possuem uma variante específica do gene ApoE ε4.
Em comunicado à imprensa, Luiz Magno, diretor médico sênior da Lilly do Brasil, comemorou a aprovação pela Anvisa:
“Estamos vivendo um momento único na história da neurociência. Depois de mais de trinta e cinco anos de pesquisa da Lilly, finalmente temos o primeiro tratamento que modifica a história natural da doença de Alzheimer aprovado no Brasil. Claro, esse é um marco para nós como companhia e para a ciência, mas principalmente para as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e seus familiares – que há anos buscam por mais esperança. Essa é nossa missão, transformar vidas.”
Estudo clínico
A avaliação para a aprovação foi feita a partir de um estudo clínico de 2023. Ao todo, a pesquisa envolveu 1.736 pacientes de 8 países com Alzheimer em estágio inicial.
Aqueles que receberam o Kisunla tiveram uma progressão clínica da doença menor em comparação aos pacientes tratados com o placebo.
Segundo a Anvisa, assim como qualquer outro remédio, o medicamento vai continuar sendo monitorado.
Disponível em breve
Apesar da aprovação, o Kisunla ainda não está disponível nas farmácias.
Para isso, é preciso esperar o medicamento passar pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
O processo pode levar semanas ou até meses.
Nos Estados Unidos, o tratamento com o fármaco custa por volta de US$ 12.522 por 6 meses e US$32.000 por 12 meses, aproximadamente R$ 183.192 na cotação atual.

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. – Foto: Getty Images/Science Photo Libra
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China lança banda larga 10G; a primeira e mais rápida do mundo

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17 horas atrásem
24 de abril de 2025
Na vanguarda sempre, os chineses surpreendem mais uma vez. A China lança a primeira banda larga 10G do mundo. A expectativa é oferecer velocidades de download de até 9.834 Mbps, velocidades de upload de 1.008 Mbps e latência de 3 milissegundos, muito maiores do que as usadas atualmente.
Com o 10G vai ser possível baixar em apenas 20 segundos um filme completo em 4K (com cerca de 20 GB), que normalmente leva de 7 a 10 minutos em uma conexão de 1 Gbps.
A tecnologia de Rede Óptica Passiva (PON) 50G, que abastece a rede 10G, melhora a transmissão de dados pela infraestrutura – de fibra óptica atual.
Trabalho em parceria
A inovação foi anunciada, no Condado de Sunan, província de Hebei. O lançamento é resultado de um trabalho colaborativo da Huawei e da China Unicom.
Essa tecnologia permitirá, por exemplo, o uso de nuvem, realidade virtual e aumentada, streaming de vídeo 8K e integração de dispositivos domésticos inteligentes, tudo de uma só vez.
Com essa iniciativa, a China supera a banda larga comercial em países, como Emirados Árabes e Catar, de acordo com o Times of India.
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- Repórter fofa chinesa explica porque Brasil ganha e Trump perde na briga com a China; vídeo
Expectativas de aplicações sociais
A implementação da banda larga 10G deve facilitar avanços em setores sociais, como saúde, educação e agricultura por intermédio da transmissão de dados mais rápida e confiável.
De acordo com os engenheiros e pesquisadores envolvidos, essa tecnologia será usada em aplicados “exigentes” de alta velocidade.
Com a banda larga 10G, a China se coloca à frente dos Emirados Árabes e do Catar em tecnologia comercial. Foto: Freepik
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