POLÍTICA
Governo: Haddad substitui Lula, privilegia a class…

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7 meses atrásem
José Casado
Fernando Haddad, 61 anos, está na pista. De novo.
Nesta quarta-feira (27/11), o ministro da Fazenda gastou sete minutos e meio em cadeia nacional de rádio e televisão para falar aos “queridos brasileiros e brasileiras” – nessa ordem–, às “famílias brasileiras” e à “nossa gente”.
Fez um discurso ancorado no verbo “garantir”, permeado pela ideia de “justiça” (oito citações), e amparado em promessas de “eficiência” e de avanços”. Tudo amarrado num apelo em tom religioso: “Tenham fé!”
Ele usou 900 palavras para emoldurar sua mensagem principal, um privilégio tributário: “Parte importante da classe média, que ganha até R$ 5 mil por mês, não pagará mais Imposto de Renda.”
É anúncio importante, com relevância suficiente para deixar políticos muito mais intrigados com a ausência de Lula na tevê e no rádio do que com o protagonismo do ministro da Fazenda.
Dizer à classe média que ela “não pagará mais” Imposto de Renda sobre a maior parte da sua renda não é pouca coisa, tem valor de presente pré-natalino. É decisão de governo com peso político específico, com endereço certo e conteúdo voltado para o futuro.
Numa analogia com futebol, do tipo que Lula gosta de fazer diariamente, equivale a bater pênalti e correr para o abraço da galera. Como ensinou o filósofo do futebol Neném Prancha, Antônio Franco de Oliveira, pênalti é tão importante que devia ser cobrado pelo presidente.
Lula estava na cena, mas em segundo plano. Na tevê, visível no retrato na parede. No rádio, na monofonia do ministro, picotada por um esquisito fundo de dissonância musical, ao lembrar dos “compromissos assumidos” na campanha eleitoral de 2022.
A exposição de Haddad, naturalmente, produziu especulações em Brasília. A ausência e substituição de Lula muito mais.
Descontados os motivos imaginários, resta um fato: o petista Haddad, mais uma vez, está na pista.
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POLÍTICA
CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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2 meses atrásem
5 de maio de 2025
Marcela Rahal
Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.
Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.
Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.
O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.
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POLÍTICA
Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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2 meses atrásem
5 de maio de 2025
Ludmilla de Lima
Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.
Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano.
A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.
A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.
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POLÍTICA
Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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2 meses atrásem
5 de maio de 2025
Matheus Leitão
A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.
Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.
Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.
“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.
A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.
“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana.
A seguir as cenas dos próximos capítulos…
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