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Guatemala encontra crianças sequestradas por seita judaica após investigação de abuso | Notícias sobre religião

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9 meses atrásem
A seita judaica Lev Tahor acusou as autoridades da Guatemala de perseguição religiosa.
As autoridades guatemaltecas recuperaram várias crianças levadas por membros de uma seita judaica ultraortodoxa que invadiram um centro de acolhimento onde estavam detidas.
As autoridades disseram que membros da seita Lev Tahor entraram no abrigo no domingo, numa tentativa de recuperar 160 menores que tinham sido retirados do complexo da seita na sexta-feira, numa operação policial. As autoridades acusam a seita de abuso sexual infantil.
Algumas das crianças foram encontradas no domingo, enquanto outras foram recuperadas na manhã de segunda-feira, segundo a agência de notícias AFP.
O complexo agrícola em Oratoria, a sudoeste da Cidade da Guatemala, foi invadido na sexta-feira pelas autoridades para resgatar crianças e adolescentes que “supostamente estavam sendo abusados por um membro da seita Lev Tahor”, disse o ministro do Interior, Francisco Jimenez.
Nancy Paiz, promotora da Procuradoria Contra o Tráfico de Pessoas da Guatemala, disse em entrevista coletiva: “Com base nas declarações dos denunciantes, nas provas obtidas e nos exames médicos, foi possível estabelecer que existem formas de tráfico de pessoas contra esses menores, como casamento forçado, abuso e crimes relacionados”.
Cerca de 100 parentes das crianças que pertencem à seita reuniram-se no domingo em frente a um centro de acolhimento na Cidade da Guatemala, onde as crianças estavam detidas, para exigir o seu regresso.
Membros da seita então “invadiram” o centro por volta das 16h30, horário local (22h30 GMT), “forçando a abertura do portão e sequestrando as crianças e adolescentes ali abrigados”, informou um comunicado da Procuradoria-Geral da República.
“Queremos que deixem as crianças sair daqui”, disse à AFP Uriel Goldman, representante das famílias, fora do centro, antes da tentativa de recaptura dos menores.
Aqueles que estavam fora do abrigo tentaram impedir que as autoridades trouxessem os menores, o que provocou alguns confrontos com a polícia, segundo um fotógrafo da AFP presente no local.
Com a ajuda da polícia, o centro “conseguiu localizar e proteger novamente todos”, disse a Procuradoria-Geral da República, embora a Secretaria da Segurança Social da Presidência tenha esclarecido posteriormente que alguns tinham “fugido” às autoridades e tenha sido ativado um alerta de busca.
Lev Tahor também acusou as autoridades locais de perseguição religiosa.
“As autoridades… mentem com acusações falsas”, disse Goldman.
A comunidade Lev Tahor, fundada em 1988 em Israel, pratica uma forma austera de judaísmo com interpretação da lei judaica que inclui longas sessões de oração e casamentos arranjados.
A comunidade se estabeleceu no México e na Guatemala entre 2014 e 2017. Em 2022, uma operação policial mexicana no estado de Chiapas, no sul do México, na fronteira com a Guatemala, resgatou um grupo de crianças e adolescentes de um campo de Lev Tahor, cujos membros foram presos sob suspeita de participação em abusos contra menores.
A Comunidade Judaica da Guatemala, num comunicado, disse que a seita era estranha à sua organização e expressou o seu apoio às autoridades guatemaltecas na realização das investigações necessárias “para proteger a vida e a integridade de menores e outros grupos vulneráveis que possam estar em risco”.
Apelou ao “governo e ao corpo diplomático dos países cujas nacionalidades são membros do Lev Tahor, para unirem forças para proteger aqueles cujos direitos possam ser violados”.
Os menores estão agora sob a proteção do governo e as investigações continuam em andamento.
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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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19 horas atrásem
26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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