POLÍTICA
Haddad rebate críticas de Zema a vetos no projeto…
PUBLICADO
12 meses atrásem
Pedro Pupulim
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, utilizou sua conta no “X”, antigo twitter, para responder ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), por críticas feitas aos vetos do presidente Lula ao o projeto de Lei que cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), com vistas a renegociar as dívidas dos estados com a União. Segundo o ministro, o governador disse que o governo federal quer “sustentar privilégios e mordomias”, mas se esqueceu de que ele mesmo sancionou um aumento de 298% no próprio salário.
Em abril do último ano, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou o referido aumento em projeto apresentado pelo governo estadual, e o salário de Zema passou de 10.500 reais para 37.589,96, retroativo a abril, e chegará a 41.845,49 reais em fevereiro de 2025.
“O governo federal quer que os estados paguem a conta de sua gastança. Com vetos ao Propag, Lula quer obrigar os mineiros a repassar 5 bilhões de reais a mais em 25/26, apesar do recorde de arrecadação federal: 2,4 trilhões em 2024. É dinheiro pra sustentar privilégios e mordomias”, disse Zema.
Haddad também ironizou um suposto encontro entre o governador e o ministro para tratativas sobre o Propag. Na ocasião, Zema teria sugerido medidas que possibilitariam uma menor renegociação das dívidas entre União e os entes federados.
“O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, usou esta rede para atacar o governo federal, mas, como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade. Primeiro: esqueceu de mencionar que se reuniu comigo e apresentou uma proposta para a renegociação das dívidas bem menor que a aprovada e sancionada agora. O governador também parece ter se esquecido de outra informação: o veto citado por ele simplesmente pedia que a União pagasse dívidas dos estados com bancos privados”, rebateu o ministro.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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