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Herdeiro da Marabraz move ação para interditar o pai – 10/12/2024 – Rede Social

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Herdeiro da Marabraz move ação para interditar o pai - 10/12/2024 - Rede Social

Eliane Trindade

Um dos herdeiros da Marabraz, Abdul Fares, 40, está movendo ação judicial para interditar o pai, Jamel, 64, um dos sócios-fundadores da rede de varejo que conta com 120 lojas de móveis.

O processo corre em segredo de Justiça na comarca de Simões Filho (BA). Foi descoberto pelo patriarca por acaso, durante busca ativa que a assessoria jurídica do grupo faz rotineiramente.

O filho pede a curatela do pai, alegando que Jamel apresenta diversos problemas de saúde, como depressão profunda, cardiopatia grave, dependência química de medicamentos controlados e um quadro de agressividade, atestados por relatórios psiquiátricos e neurológicos.

Surpreendido com as alegações, o patriarca contratou o escritório Warde Advogados para questionar a ação e o foro no município baiano, em petição de 5 de dezembro, na qual acusa Abdul de crime de falsidade ideológica e o qualifica de “ingrato e parasita”.

A ação de interdição, com pedido de internação do pai, é mais um lance de uma batalha judicial que teve início com o fato de o patriarca e seu irmão Nasser Fares, atual administrador do grupo Marabraz, terem entrado com processo cível na Justiça de São Paulo para reaver ações da holding da família que estão em nome dos seis herdeiros.

O imbróglio desaguou em uma queixa-crime contra Abdul, conhecido como “o noivo bilionário da atriz Marina Ruy Barbosa“.

“Nada mais doloroso para um pai do que se ver na obrigação de processar criminalmente o próprio filho”, diz a notícia-crime protocolada nesta terça-feira (10) no 2° Distrito Policial de Barueri (SP).

“Abdul vem lançando mão de meios manifestamente criminosos e fraudulentos para tentar interditar e internar seu pai”, alegam os advogados do empresário de origem libanesa que fundou o império familiar na década de 1980 com os irmãos.

Jamel é dono de um terço das Lojas Marabraz e das Clínicas Fares, ao lado dos irmãos Adiel e Nasser. O patrimônio familiar está alocado em uma holding, a LP Administradora.

Em 2011, em uma estratégia de blindagem patrimonial, o trio colocou a holding em nome de uma filha de Nasser, dos três filhos de Jamel e dos dois herdeiros de Adiel.

O arranjo funcionou bem nos primeiros anos, mas se deteriorou quando a nova geração teria entrado em choque com a velha guarda. Pessoas ligadas à família relatam o mal-estar causado pelo estilo nababesco de alguns herdeiros.

Um contraste com o perfil dos fundadores que fizeram fortuna a partir de um pequeno negócio no Brás. “Preço menor ninguém faz”, diz o jingle da Marabraz, entoado pela dupla Zezé Di Camargo e Luciano.

Nasser é o mandachuva do grupo, que investe também no ramo imobiliário, com grandes loteamentos industriais em Cajamar e aquisição do prédio da Abril na Marginal Tietê.

Em 2019, os primos Abdul e Nader, filho de Adiel, criaram o Blue Group, para administrar o e-commerce da Marabraz.

O negócio deu prejuízo, alimentando o desgaste dos sobrinhos com o tio, que decidiu reassumir a área de vendas online da empresa.

Magoados, os herdeiros agora tentam de fato controlar a LP, que legalmente está no nome deles, acusados de “incinerar o patrimônio imobiliário da família”.

“Nos últimos dois anos e meio, Abdul torrou em despesas pessoais pelo menos R$ 22,5 milhões com recursos que pertencem às empresas da família, em viagens de jatinho, aquisição de helicópteros, compra de diamantes no valor de milhões de reais para presentear sua noiva, entre outras indulgências”, relata a defesa de Jamel na queixa-crime.

Abdul é descrito como “um dos mais dissolutos dos herdeiros da família”, por seu estilo de vida “digno de um potentado árabe”.

A peça de defesa ressalta o furor causado na imprensa quando Abdul presenteou a atriz com um anel “no valor de US$ 1 milhão [R$ 6 milhões] na viagem de noivado em jatinho particular a Dubai”.

“Abdul Fares não tem renda própria. Todas as suas despesas pessoais, mais apropriadas à corte inteira de um sultanato do que a de um indivíduo solteiro, são pagas exclusivamente pelas rendas de aluguel dos imóveis da família Fares que estão alocados na LP Administradora”, alega a defesa.

A primeira medida legal do patriarca foi questionar o foro da Comarca de Simões Filho, onde foi ajuizada a ação de interdição, “amparada por documentos forjados”.

“É uma ação estarrecedora, inacreditável”, escreve o advogado na petição endereçada ao juiz da 2ª Vara dos Feitos de Consumo, Cíveis, Comerciais e Acidentes do Trabalho do Foro da Comarca de Simões Filho.

“É sem precedentes um filho ajuizar contra um pai ação de interdição na comarca de uma cidade em que nenhum dos dois nunca pisou os pés.”

Pai e filho residem em condomínios de luxo em Alphaville, em Barueri (SP), a 40 minutos da capital paulista.

Abdul teria alegado residir em uma casa simples alugada por R$ 2.500 no Condomínio Vivaz II, localizada no polo industrial na região metropolitana de Salvador. Para efeitos da ação de interdição, o pai teria “endereço profissional” na mesma casa, cujo contrato foi assinado em janeiro de 2024.

A defesa anexou provas de que nem o filho nem o pai residiram ou mantém negócios no município, razão pela qual contesta a competência do juiz da Bahia para julgar o caso. É pedido que a ação de interdição seja remetida para a comarca de Barueri.

O Ministério Público requereu a suspensão da apreciação do pedido de curatela provisória, até que sejam esclarecidas as questões levantadas sobre o domicílio em Simões Filho.

Caso seja comprovado que cometeu falsidade ideológica para manipular a jurisdição do processo de interdição e usou informações e documentos falsos, Abdul poderá ser condenado a penas de 1 a 5 anos de reclusão e multa.

Procurados pela Folha, Abdul, o pai e demais membros da família Fares não quiseram se manifestar.

José Luiz Bayeax Neto, advogado de Jamel, informou que não irá se pronunciar sobre o assunto. E Jailton Rigaud, advogado contratado por Abdul em Simões Filho, não respondeu até a publicação da reportagem.

Por trás da disputa, está um negócio com faturamento anual de R$ 1 bilhão e o controle de uma holding bilionária.

A ação de interdição seria um antídoto para o caso de Jamel e Nasser terem êxito nas demandas cíveis já ajuizadas.

“Abdul Fares está apreensivo com a possibilidade de ser obrigado a devolver as quotas da holding para o seu pai, e perder o único meio que tem de sustento da sua vida de califa”, argumenta a defesa dos patriarcas da família.

Em sua página no Instagram, Abdul se apresenta como cofundador da Blue Group e sócio da LP Real Estate. Tem 153 mil seguidores. Ele só segue uma única pessoa, a própria noiva, dona de um perfil acompanhado por 42,3 milhões de fãs.

Pouco ativo na rede social, as últimas postagens de Abdul datam de 2020. A maioria dos posts é de frases motivacionais, de autoria de personalidades como Albert Einstein (“Não tente ser uma pessoa de sucesso. Tente ser uma pessoa de valor”).

O tema é recorrente, como na dica assinada pelo próprio Abdul: “Ter sucesso significa enfrentar um fracasso atrás do outro sem perder o entusiasmo”.

No perfil da atriz, são discretas as aparições dos noivos. No verão europeu, o casal aparece em poucas imagens em cenários paradisíacos, a bordo de iates e em points de ricos e famosos como Córsega, Mikonos e Capri.

Marina e Abdul assumiram o relacionamento em agosto de 2023. Em outubro, celebraram o noivado em Dubai. Nesta semana, a atriz anunciou que decidiu morar com o noivo, para fazer um “test-drive” antes de oficializarem a união.





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Galvão Bueno é oficializado pela Amazon para Brasileirão – 21/01/2025 – Outro Canal

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Galvão Bueno é oficializado pela Amazon para Brasileirão - 21/01/2025 - Outro Canal

Gabriel Vaquer

Aracaju

O Amazon Prime Video anunciou nesta terça-feira (21) a contratação do narrador Galvão Bueno. Ele será a principal voz do Campeonato Brasileiro, que será transmitido pela plataforma de streaming, a partir de março.

A informação já havia sido antecipada pela coluna em novembro. Além dos jogos do Campeonato Brasileiro, Galvão também fará partidas da Copa do Brasil, que já são exibidas desde 2022.

A escolha por Galvão, segundo apurou a coluna, se deve pela sua grande popularidade. Além de narrar, ele será o grande garoto-propaganda das transmissões de 38 jogos exclusivos por ano do Brasileirão que a Amazon fará.

Uma grande campanha de marketing já começou a ser arquitetada neste sentido. Com o acerto de Galvão, Cleber Machado, que fazia os jogos de futebol da Amazon, deixa a equipe do streaming. Ele fará o Brasileirão na Record.

A Amazon fechou contrato com a Liga Forte União, que conta com times como Vasco, Corinthians, Fluminense e Fortaleza. O vínculo começa em 2025, tem duração de cinco anos e vai até 2029.

Ao todo, serão 38 partidas transmitidas somente na plataforma de streaming por ano. São 190 jogos em todo o período contratual. Segundo fontes do mercado, a Amazon pagará cerca de R$ 400 milhões anuais pelo acordo.

Ou seja, em cinco anos, serão R$ 2 bilhões investidos nos direitos do principal torneio de futebol do Brasil. A Liga Forte União já tem acordos com Record e YouTube, e já conseguiu com direitos algo em torno de R$ 800 milhões. Os valores arrecadados não são comentados pela Liga Forte União ou pela Amazon.

Além da Amazon, Galvão Bueno pretende retomar os investimentos em seu canal no YouTube. Por causa da Globo, ele havia cessado um planejamento que tinha para fazê-lo crescer. Em 2023, o narrador chegou a transmitir um jogo ao vivo da seleção brasileira que marcou alta audiência e incomodou a empresa.

Seu canal também mudará de nome, passando a levar seu nome próprio e deixando a nomenclatura Canal GB. Seu projeto no digital é tocado pela Play9, empresa gerida pelo youtuber Felipe Neto em parceria com João Pedro Paes Leme, ex-executivo esportivo da Globo.

Cobre diariamente os bastidores das novelas, do telejornalismo e da mídia esportiva. Tem como titular o jornalista Gabriel Vaquer



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Paul Christophe, ex-ministro da Solidariedade, torna-se presidente do grupo Horizontes na Assembleia Nacional

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Paul Christophe, ex-ministro da Solidariedade, torna-se presidente do grupo Horizontes na Assembleia Nacional

Paul Christophe, Paul Christophe, ex-ministro da Solidariedade, no Ministério da Saúde, em Paris, 24 de dezembro de 2024.

Há um novo presidente de grupo parlamentar na Assembleia Nacional. Paul Christophe, 53 anos, sucederá Laurent Marcangeli à frente do grupo de deputados Horizontes, o partido do ex-primeiro-ministro, Edouard Philippe. Um ex-ministro substitui um novo ministro, tendo o Sr. Christophe ocupado brevemente o ministério da solidariedade, autonomia e igualdade entre mulheres e homens no Governo Barnier, que caiu em 4 de dezembro de 2024. Laurent Marcangeli, ex-prefeito de Ajaccio (2014-2022) e membro do parlamento pela Córsega do Sul, foi nomeado Ministro da Função Pública no governo de François Bayrou, em 23 de dezembro.

Prefeito de Zuydcoote (Norte), nos subúrbios de Dunquerque, desde 2008, Paul Christophe deixa este mandato ao ser eleito deputado dos 14e círculo eleitoral do departamento, em 2017, sob o rótulo Les Républicains (LR) enfrentando um candidato macronista. Mas ao chegar à Assembleia Nacional, Paul Christophe juntou-se aos deputados de direita que se dividiram para formar o grupo dos “Republicanos Construtivos”, benevolentes para com o governo Philippe. No final de 2017, foi cofundador do Agir, partido posicionado na ala direita da coligação presidencial, antes de se juntar ao Horizontes após o seu lançamento em 2021.

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Aston Villa paga preço por início lento com Wilfried Singo vence Mônaco | Liga dos Campeões

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Aston Villa paga preço por início lento com Wilfried Singo vence Mônaco | Liga dos Campeões

Ben Fisher at Stade Louis II

No playground dos ricos e famosos, Vila Aston deixou Mônaco contando o custo de um começo lento. O príncipe William e o coproprietário da Villa, Nassef Sawiris, cujo super iate não pareceria deslocado na esquina de Port Hercules, estavam entre os presentes. O Villa despertou, mas nunca recuperou verdadeiramente do golo de cabeça de Wilfried Singo, e as suas esperanças de se qualificarem automaticamente para os oitavos-de-final irão por água abaixo quando o Celtic visitar a próxima semana.

Uma hora antes do início do jogo, Unai Emery recebeu uma serenata dos adeptos do Villa posicionados sob os arcos icónicos deste estádio na Riviera Francesa, mas esta foi uma noite rara em que a sua equipa caiu, uma imagem espelhada de seu resultado no Club Brugge em novembro e lembra, também, aquela performance pálida.

Emery proporcionou a Emi Buendía um começo surpreendente, o primeiro desde a derrota na Carabao Cup para o Crystal Palace em outubro, e apenas o terceiro da temporada em todas as competições. Lucas Digne e Leon Bailey também voltaram ao time titular, mas este último foi ineficaz e desistiu aos 11 minutos do segundo tempo, com Jhon Durán entrando em busca do empate do Villa. Bailey não foi o único que teve dificuldades, embora Villa tenha se mexido depois de ficar em desvantagem aos oito minutos.

Takumi Minamino interceptou um passe solto de Tyrone Mings na defesa, forçando Ezri Konsa a fazer um bloqueio e o Monaco rematou no canto seguinte de Lamine Camara. Emiliano Martínez, cujo toque foi ridicularizado pelos moradores locais por suas travessuras na final da Copa do Mundo contra a França, no Catar, desviou o cabeceamento inicial de Thilo Kehrer, mas foi impotente para evitar que Songo cabeceasse perto da linha do gol. Poucos minutos depois, Martínez fez uma defesa inteligente para evitar que o primeiro remate de Maghnes Akliouche chegasse ao canto superior, depois de o avançado ter recebido um passe quadrado de Eliesse Ben Seghir.

Jhon Durán cai durante a derrota do Aston Villa. Fotografia: Manon Cruz/Reuters

Foi Bailey quem fez o primeiro remate digno de nota do Villa, desequilibrado, forçando Radoslaw Majecki a uma defesa. Buendía rolou para Bailey e, ao cair, ele chutou de pé esquerdo e foi desviado pelo Mônaco goleiro. Buendía foi uma centelha brilhante para Villa. Ele fez um passe sob pressão para Ollie Watkins no minuto final dos acréscimos do primeiro tempo, mas Majecki acertou em cheio. O Mônaco deveria ter aumentado a vantagem na fase final do primeiro tempo, mas o animado Akliouche chutou por cima no final de um rápido contra-ataque.

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Villa terminou a primeira parte de forma brilhante, mas a entrada de Durán, que formou uma parceria menos pontuada com Watkins no ataque, não conseguiu aumentar a carga de trabalho da defesa do Mónaco. Morgan Rogers chutou ao lado no início do segundo tempo e Matty Cash cabeceou confortável para Majecki após cruzamento de Digne. Mas a melhor oportunidade foi perdida pelo Mônaco. Depois de receber um belo passe de Akliouche, Takumi Minamino partiu egoisticamente em busca do gol ao ter Breel Embolo livre à sua esquerda. Foi Villa, porém, quem saiu se perguntando o que poderia ter acontecido.



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