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‘Hora de agir’: Al Jazeera exige proteção para jornalistas em Gaza | Notícias de Gaza
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12 meses atrásem
A rede condena o “ataque sistemático” a jornalistas e apela à sua protecção em Gaza e em toda a região.
A Al Jazeera exigiu protecção aos jornalistas que reportam sobre o ataque de Israel à Faixa de Gaza e condenou o “ataque sistemático” a jornalistas no território palestiniano e na região.
Num comunicado divulgado na quinta-feira, a Al Jazeera Media Network disse que os jornalistas em Gaza receberam “graves ameaças” enquanto continuam a reportar sobre o ataque israelita em curso e a crise humanitária que se desenrola no norte de Gaza.
Desde que Israel lançou o seu ataque contínuo a Gaza em Outubro de 2023, as forças israelitas “atacaram e mataram metodicamente mais de 170 jornalistas”, afirmou, incluindo jornalistas da Al Jazeera.
“Esses ataques sistemáticos vão além das tragédias individuais; constituem uma campanha calculada para silenciar aqueles que ousam documentar as realidades da guerra e da devastação e um ataque direto ao direito fundamental à informação”, afirmou a rede.
Além disso, as forças israelitas bombardearam os escritórios da Al Jazeera em Gaza e invadiram e encerraram os seus escritórios na cidade ocupada de Ramallah e em Jerusalém, na Cisjordânia, na sequência da decisão do gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Maio de 2024, de encerrar as operações da rede em Israel.
No início deste mês, a rede rejeitou uma alegação dos militares israelitas de que seis dos seus jornalistas baseados em Gaza eram membros dos grupos palestinianos Hamas e da Jihad Islâmica Palestiniana (PIJ).
Condenou veementemente as “alegações infundadas” e disse que os seus correspondentes têm feito reportagens a partir do norte de Gaza e documentado a terrível situação humanitária que se desenrola “como o único meio de comunicação internacional” naquele local.
Israel restringiu severamente o acesso a Gaza aos meios de comunicação internacionais desde que lançou o seu ataque. Pelo menos 43.204 pessoas, a maioria mulheres e crianças, foram mortas em ataques israelitas desde Outubro de 2023, segundo as autoridades de saúde palestinianas.
‘Crimes hediondos’
O Norte de Gaza está sitiado há mais de duas semanas, enquanto as forças israelitas continuam uma nova ofensiva terrestre na área. Israel continuou a bloquear a entrada de ajuda e alimentos para cerca de 400 mil pessoas presas ali.
“As acusações de terrorismo contra jornalistas da Al Jazeera são deploráveis e injustas.
“A única missão da Rede tem sido o seu compromisso inabalável em revelar o impacto angustiante desta guerra em vidas inocentes. O assassinato brutal e os ataques a jornalistas sublinham a necessidade urgente de acção legal imediata contra as Forças de Ocupação Israelitas pelos seus crimes hediondos”, afirmou a rede, acrescentando que o precedente que está a ser estabelecido em Gaza “ameaça os próprios alicerces da liberdade de imprensa em todo o mundo”.
As forças israelenses mataram pelo menos três jornalistas da Al Jazeera em Gaza desde outubro do ano passado.
Em julho, Ismail al-Ghoul e seu cinegrafista Rami al-Rifi foram mortos num ataque aéreo israelense ao campo de refugiados de Shati, a oeste da cidade de Gaza.
Em dezembro, o jornalista árabe da Al Jazeera Samir Abudaqa foi morto em um ataque israelense em Khan Younis, no sul de Gaza. O chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza, Wael Dahdouh, também foi ferido nesse ataque.
A esposa, o filho, a filha e o neto de Dahdouh foram mortos num ataque aéreo israelita ao campo de refugiados de Nuseirat, em Outubro do ano passado.
Em janeiro o filho de Dahdouh Hamzaque também era jornalista da Al Jazeera, foi morto num ataque com mísseis israelense em Khan Younis.
Correspondente veterano da Al Jazeera Shireen Abu Akleh foi morta a tiros pelas forças israelenses enquanto cobria um ataque israelense em Jenin, na Cisjordânia, em maio de 2022.
“A Al Jazeera permanece inabalável no seu compromisso de procurar todas as vias legais disponíveis para processar os autores destes crimes”, afirmou a rede no seu comunicado na quinta-feira.
Segundo o CPJ, pelo menos 134 jornalistas e trabalhadores da comunicação social foram mortos em ataques israelitas em Gaza desde o início da guerra.
O órgão de vigilância disse no ano passado que a guerra de Israel em Gaza é a mais mortal da história moderna para os jornalistas.
“A hora de agir é agora”, disse a Al Jazeera. “A comunidade internacional deve agir de forma decisiva para proteger os jornalistas e garantir que tais crimes não permaneçam impunes.”
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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre
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18 horas atrásem
23 de outubro de 2025A Coordenadoria de Vigilância à Saúde do Servidor (CVSS) da Ufac realizou, nesta quinta-feira, 23, o evento “Cuidar de Si É um Ato de Amor”, em alusão à Campanha Outubro Rosa. A atividade ocorreu no Setor Médico Pericial e teve como público-alvo servidoras técnico-administrativas, docentes e trabalhadoras terceirizadas.
A ação buscou reforçar a importância do autocuidado e da atenção integral à saúde da mulher, indo além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. O objetivo foi promover um momento de acolhimento e bem-estar, integrando ações de valorização e promoção da saúde no ambiente de trabalho.
“O mês de outubro não deve ser apenas um momento de lembrar dos exames preventivos, mas também de refletir sobre o cuidado com a saúde como um todo”, disse a coordenadora da CVSS, Priscila Oliveira de Miranda. Ela ressaltou que muitas mulheres acabam se sobrecarregando com as demandas da casa, da família e do trabalho e acabam deixando o autocuidado em segundo plano.
Priscila também explicou que a iniciativa buscou proporcionar um espaço de pausa e acolhimento no ambiente de trabalho. “Nem sempre é fácil parar para se cuidar ou ter acesso a ações de relaxamento e promoção da saúde. Por isso, organizamos esse momento para que as servidoras possam respirar e se dedicar a si mesmas.”
O setor mantém atividades contínuas, como consultas com clínico-geral, nutricionista e fonoaudióloga, além de grupos de caminhada e ações voltadas à saúde mental. “Essas iniciativas estão sempre disponíveis. É importante que as mulheres participem e mantenham o compromisso com o próprio bem-estar”, completou.
A programação contou com acolhimento, roda de conversa mediada pela assistente social Kayla Monique, lanche compartilhado e o momento “Cuidando de Si”, com acupuntura, auriculoterapia, reflexologia podal, ventosaterapia e orientações de cuidados com a pele. A ação teve parceria da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e da especialista em bem-estar Marciane Villeme.
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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre
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22 de outubro de 2025A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta terça-feira, 21, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a abertura do Fórum Permanente da Graduação. O evento visa promover a reflexão e o diálogo sobre políticas e diretrizes que fortalecem o ensino de graduação na instituição.
Com o tema “O Compromisso Social da Universidade Pública: Desafios, Práticas e Perspectivas Transformadoras”, a programação reúne conferências, mesas temáticas e fóruns de discussão. A abertura contou com apresentação cultural do Trio Caribe, formado pelos músicos James, Nilton e Eullis, em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino. Ele destacou o papel da universidade pública diante dos desafios orçamentários e institucionais. “Em 2025, conseguimos destinar R$ 10 milhões de emendas parlamentares para custeio, algo inédito em 61 anos de história.”
Para ele, a curricularização da extensão representa uma oportunidade de aproximar a formação acadêmica das demandas sociais. “A universidade pública tem potencial para ser uma plataforma de políticas públicas”, disse. “Precisamos formar jovens críticos, conscientes do território e dos problemas que enfrentamos.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou que o fórum reúne coordenadores e docentes dos cursos de bacharelado e licenciatura, incluindo representantes do campus de Cruzeiro do Sul. “O encontro trata de temáticas comuns aos cursos, como estágio supervisionado e curricularização da extensão. Queremos sair daqui com propostas de reformulação dos projetos de curso, alinhando a formação às expectativas e realidades dos nossos alunos.”
A conferência de abertura foi ministrada pelo professor Diêgo Madureira de Oliveira, da Universidade de Brasília, que abordou os desafios e as transformações da formação universitária diante das novas demandas sociais. Ao final do fórum, será elaborada uma carta de encaminhamentos à Prograd, que servirá de base para o planejamento acadêmico de 2026.
Também participaram da solenidade de abertura a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; o diretor do CCSD, Carlos Frank Viga Ramos; e o vice-diretor do CMulti, do campus Floresta, Tiago Jorge.
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Ufac realiza cerimônia de abertura dos Jogos Interatléticas-2025 — Universidade Federal do Acre
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22 de outubro de 2025A Ufac realizou a abertura dos Jogos Interatléticas-2025, na sexta-feira, 17, no hall do Centro de Convenções, campus-sede, e celebrou o espírito esportivo e a integração entre os cursos da instituição. A programação segue nos próximos dias com diversas modalidades esportivas e atividades culturais. A entrega das medalhas e troféus aos vencedores está prevista para o encerramento do evento.
A reitora Guida Aquino destacou a importância do incentivo ao esporte universitário e agradeceu o apoio da deputada Socorro Neri (PP-AC), responsável pela destinação de uma emenda parlamentar de mais de R$ 80 mil, que viabilizou a competição. “Iniciamos os Jogos Interatléticas e eu queria agradecer o apoio da nossa querida deputada Socorro Neri, que acredita na educação e faz o melhor que pode para que o esporte e a cultura sejam realizados em nosso Estado”, disse.
A cerimônia de abertura contou com a participação de estudantes, atletas, servidores, convidados e representantes da comunidade acadêmica. Também estiveram presentes o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, e o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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