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Israel ataca o Irã: o que sabemos até agora e o que vem a seguir | Israel ataca o Líbano Notícias

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Israel atacou o Irão, matando dois soldados iranianos. Também lançou ataques simultâneos ao Iraque e à Síria, visando ostensivamente interesses ligados ao Irão.

Israel diz que a campanha cedo no sábado teve como alvo locais militares e foi uma resposta aos ataques do “Irã e seus representantes”.

O Irã afirma que continuará se defendendo contra os ataques israelenses a Gaza, ao Líbano e às autoridades iranianas.

Esta é a primeira vez que Israel reivindica abertamente um ataque ao Irão.

Aqui está o que você deve saber sobre as últimas greves e o que esperar a seguir.

O que aconteceu no Irã e quando?

  • Na noite de sexta-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, teriam aprovado planos de ataque durante uma ligação com ministros de gabinete.
  • A mídia israelense disse que Israel enviou um aviso ao Irã na sexta-feira, alertando contra retaliações.
  • Israel lançou seu primeiro onda de ataques em Teerã depois das 2h de sábado (22h30 GMT de sexta-feira).
  • Três horas depois, uma segunda onda atingiu Teerã e as províncias de Ilam e Khuzistão, informou Resul Serdar da Al Jazeera de Teerã.
  • Por volta das 6h (02h30 GMT), Israel disse ter “concluído” os ataques e “alcançado seus objetivos”.
  • Um porta-voz do exército israelense disse que a operação “Days of Reckoning” atacou os “meios de produção de mísseis” do Irã, bem como os sistemas de mísseis e outras capacidades de defesa aérea.
  • O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) disse que dois de seus soldados foram mortos.
  • Os voos através do Irão foram retomados às 9h00 (05h30 GMT), após terem sido brevemente suspensos, anunciou a Organização da Aviação Civil do Irão.
  • Um funcionário da Casa Branca disse que os EUA não estavam envolvidos nos ataques, mas que o presidente Joe Biden foi atualizado à medida que os ataques se desenvolviam.
  • Israel declarou que todas as suas aeronaves envolvidas no ataque ao Irão regressaram a Israel.
  • Israel conduziu ataques aéreos contra instalações militares no centro e sul da Síria na manhã de sábado, informou a agência de notícias estatal síria SANA, embora Israel não tenha confirmado isso. Explosões também foram relatadas em Basra, no Iraque, enquanto houve um fechamento temporário do espaço aéreo iraquiano; autoridades disseram mais tarde que as explosões aconteceram do outro lado da fronteira com o Irã.

O que foi atingido nas três rodadas de greves?

O quartel-general da defesa aérea do Irão disse que bases militares em Teerão, Ilam e Khuzistão foram atingidas, mas os ataques foram “combatidos com sucesso… embora pequenos danos tenham sido causados ​​em algumas áreas e a extensão do incidente esteja atualmente sob investigação”.

Israel afirma ter atingido 20 locais militares que foram usados ​​para realizar ataques contra ele.

As autoridades iranianas contestaram o número, minimizando o efeito da campanha.

O principal foco dos ataques de sábado foi Teerã, disse Serdar da Al Jazeera, acrescentando que eles “visaram principalmente os sistemas de defesa aérea, bases de mísseis e instalações de drones do Irã”.

(Al Jazeera)

Por que Israel disse que atacou o Irã?

Israel estava avisando de um ataque “em resposta aos ataques do Irão e dos seus representantes”.

Numa declaração gravada divulgada durante o ataque, o porta-voz militar israelita Daniel Hagari disse: “O regime do Irão e os seus representantes na região têm atacado incansavelmente Israel desde 7 de Outubro”.

Ele disse que Israel “tem o direito e o dever de responder”.

No início de Outubro, o Irão lançou uma barragem de mísseis contra Israel em resposta aos ataques israelenses a Gaza e ao Líbano, bem como aos assassinatos de topo IRGC, Hamas e Hezbolá líderes.

Como reagiram as pessoas no Irão?

Embora algumas pessoas tenham dormido durante os ataques, as explosões que começaram às 2h acordaram milhares de pessoas com medo.

Vídeos e postagens circularam online enquanto as pessoas tentavam descobrir o que estava acontecendo.

“Não que tenha sido inesperado, mas foi estressante de qualquer maneira”, disse Ali, de 32 anos, do oeste de Teerã, à Al Jazeera.

Todos estavam fora de casa como sempre na manhã de sábado, que é o primeiro dia da semana de trabalho no Irã.

Teerã
Uma visão geral de Teerã após várias explosões serem ouvidas em Teerã (Majid Asgaripour/WANA (Agência de Notícias da Ásia Ocidental) via Reuters)

Como o Irã respondeu?

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão disse que considera os ataques “uma violação flagrante” do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.

Acrescentou que o Irão tinha “o direito e a obrigação de se defender contra actos agressivos externos”.

“O Irão enfatiza a utilização de todas as capacidades do povo iraniano para salvaguardar a sua segurança e interesses vitais.

“Além disso, afirma as suas responsabilidades em relação à paz e segurança regionais, ao mesmo tempo que lembra a todos os países da região os seus deveres individuais e colectivos de proteger a paz e a estabilidade regionais”, afirma o comunicado.

Irá o Irão retaliar?

Analistas dizem que os danos potencialmente limitados do ataque de sábado dão ao Irão uma “negação plausível” e espaço para não contra-atacar, de acordo com Nour Odeh da Al Jazeera, reportando de Amã.

Algumas autoridades israelenses não identificadas disseram à mídia israelense que a intenção era permitir que a situação fosse contida no futuro, disse Mohammed Jamjoom da Al Jazeera, reportando de Amã.

O analista militar e político Elijah Magnier afirma que o assassinato de dois oficiais iranianos levará o Irão a retaliar.

Embora o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão tenha afirmado que se reserva o direito de responder, o momento e a natureza de um potencial ataque permanecem obscuros.

Israel alertou que se o Irão retaliar, será “obrigado a responder” novamente e tem “alvos adicionais” que poderá atacar.



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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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