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Israel investiga se líder máximo do Hamas morreu em ataque à Faixa de Gaza

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Militares israelenses encontraram um homem que se acredita ser Yahya Sinwar, o líder máximo do Hamas, durante operações militares de rotina na Faixa de Gaza, disseram duas fontes de Israel familiarizadas com o assunto.

Tropas de infantaria encontraram três militantes perto de um prédio em Gaza e os enfrentaram, disseram as fontes.

Após o fim da batalha, as tropas encontraram um corpo parecido com o de Sinwar e alertaram os comandantes seniores.

Os serviços militares e de inteligência israelenses estão trabalhando para identificar se o corpo é de fato de Sinwar por meio de análise de DNA, disseram as fontes.

“Durante as operações da FDI na Faixa de Gaza, três terroristas foram eliminados. As FDI e a ISA estão verificando a possibilidade de que um dos terroristas fosse Yahya Sinwar. Neste estágio, a identidade dos terroristas não pode ser confirmada”, disseram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em um comunicado.

Sinwar é a figura mais significativa do Hamas ainda à solta, e Israel o considera o “mentor” dos ataques mortais de 7 de outubro que desencadearam a invasão terrestre de Gaza por Israel.

Ele não é visto em público desde os ataques do Hamas e acredita-se que ele esteja escondido na vasta rede de túneis que serpenteiam sob Gaza.

Imagens que supostamente mostram o corpo do líder do Hamas, Yahya Sinwar, estão circulando amplamente nas redes sociais.

Nelas, um homem muito parecido com Sinwar pode ser visto morto nos escombros de um prédio destruído, com ferimentos graves no crânio.

A CNN passou as imagens por um software autenticador, que não mostra sinais de manipulação de imagem. Não é possível discernir o local ou o momento da morte a partir das fotografias.

A CNN ainda não conseguiu confirmar a identidade do homem visto nas fotos.

E o premiê israelense Benjamin Netanyahu afirmou que não houve sinais de ferimentos em nenhum refém na operação israelense em Gaza que pode ter matado Sinwar.

O porta-voz de Netanyahu disse que o primeiro-ministro instruiu os militares israelenses a informar às famílias dos reféns que “não houve sinais de danos aos reféns no encontro em questão”.

Sinwar não é visto há mais de um ano

Yahya Sinwar não é visto desde que a guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023.

Imagem de Yahya Sinwar, chefe do grupo militante Hamas, em evento nos EUA • 14/08/2024 REUTERS/David ‘Dee’ Delgado

Ele também não foi ouvido publicamente por quase um ano – até meados de setembro.

Em 10 de setembro, ele emitiu sua primeira declaração desde o começo da guerra, parabenizando o presidente argelino Abdelmadjid Tebboune por sua vitória eleitoral, de acordo com o canal Telegram do Hamas.

No dia seguinte, seu gabinete disse que ele escreveu cartas agradecendo aqueles que ofereceram condolências após a morte de Ismail Haniyeh, seu antecessor assassinado. E em 13 de setembro, uma carta foi enviada ao então chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

A CNN não conseguiu verificar se Sinwar era de fato o autor das cartas.

Sinwar foi nomeado líder político do Hamas depois que Haniyeh foi assassinado na capital iraniana, Teerã, em julho.

Discurso do líder do Hamas, Yahya Sinwar • Reuters

Ele é visto como mais linha-dura do que seu antecessor em negociações com Israel e favorece a cooperação e laços mais próximos com o Irã e grupos islâmicos aliados, como o Hezbollah.

Quem é Yahya Sinwar?

Figura de longa data no grupo armado, Sinwar foi responsável pela construção do braço militar do Hamas antes de formar novos laços importantes com as potências árabes regionais como líder civil e político do grupo.

Foi eleito para o principal órgão de decisão do Hamas, o Politburo, em 2017, como líder político do Hamas em Gaza. No entanto, desde então tornou-se o líder de fato do Politburo, de acordo com uma pesquisa do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na sigla em inglês).

Ele foi designado terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA desde 2015 e foi sancionado pelo Reino Unido e pela França.

Yahya Sinwar, o líder eleito do Hamas, aparece durante uma cerimônia em homenagem aos combatentes mortos por ataques aéreos israelenses no Estádio de Futebol Yarmouk em 24 de maio de 2021 na Cidade de Gaza • Laurent Van der Stockt/Getty Images

Harel Chorev, pesquisador sênior do Centro Moshe Dayan para Estudos do Oriente Médio e da África, da Universidade de Tel Aviv, disse que, embora Sinwar seja um ator-chave dentro do Hamas, ele não deve ser visto como seu único líder.

“Ele é visto como o mais graduado porque tem um perfil público muito elevado, mas o Hamas não funciona desta forma”, disse ele. “O Hamas é uma organização descentralizada com vários centros de poder separados e ele é um deles”.

Chorev disse que embora Sinwar seja uma figura proeminente, ele faz parte de um “triunvirato” de oficiais do Hamas responsáveis pelo ataque de 7 de outubro, juntamente com Mohammed al-Masri, popularmente conhecido como Mohammed Deif, comandante das Brigadas Al-Qassam, o braço militar do Hamas, e o vice de Deif, Marwan Issa.

Sinwar é de longe o mais conhecido e mais reconhecível dos três.

FOTOS: Veja imagens do conflito entre Israel e Hamas

“Homem morto andando”

Sinwar nasceu em 1962 em um campo de refugiados em Khan Younis, no sul de Gaza. A sua família foi deslocada de Al-Majdal, uma aldeia palestina na atual Askhelon, durante a guerra árabe-israelense. Ele se juntou ao Hamas no final da década de 1980 e se tornou um dos fundadores do seu temido aparelho de inteligência interno, conhecido como Majd.

Ele foi condenado em 1988 por desempenhar um papel no assassinato de dois soldados israelenses e quatro palestinos suspeitos de colaboração com Israel, e passou mais de duas décadas na prisão israelense. Sinwar disse mais tarde que passou esses anos estudando seu inimigo, inclusive aprendendo a falar hebraico.

Ele foi libertado em 2011 como parte do acordo que viu mais de mil prisioneiros palestinos serem trocados por Gilad Shalit, um soldado das forças israelenses que foi capturado e levado para Gaza, onde foi detido por mais de cinco anos. Naquela época, Sinwar chamou a troca de “um dos grandes monumentos estratégicos na história da nossa causa”.

Chorev disse que a libertação dele foi ajudada pelo fato de seu irmão ser um dos sequestradores de Shalit e insistiu para que ele fosse incluído no acordo.

Líder do Hamas Yahya Sinwar, considerado o “cérebro” do ataque contra Israel. • Reuters

De volta a Gaza, Sinwar subiu na hierarquia e rapidamente se tornou um ator-chave dentro do Hamas. Chorev disse que ele ficou conhecido por sua brutalidade e pela violência que inflige a qualquer pessoa que suspeite de traição ou colaboração.

“É bem sabido que enquanto estava na prisão, ele torturou pessoas, principalmente membros do Hamas, usando (um) prato quente para lhes causar queimaduras… o seu papel no Majd realmente diz muito sobre o seu carácter, a sua crueldade. Mas, ao mesmo tempo, os israelenses que o conheceram disseram que ele também pode ser muito prático, discutindo opções abertamente”, disse Chorev.

Como um líder do Hamas, Sinwar concentrou-se nas relações externas do grupo. De acordo com o ECFR, ele foi responsável por restaurar a relação do Hamas com os líderes egípcios que estavam receosos do apoio do grupo ao islã político, e por obter financiamento militar contínuo do Irã.

O chefe do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, participa de uma reunião com membros de grupos palestinos na Cidade de Gaza, em 13 de abril de 2022 • Ali Jadallah/Agência Anadolu via Getty Images

Sinwar foi considerado vital e provavelmente o principal ponto de contato dentro de Gaza durante as intensas negociações sobre o retorno dos mais de 240 reféns levados para o enclave pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro. As negociações envolveram figuras importantes de Israel, Hamas, Estados Unidos, Catar e Egito.

“No final das contas, há duas pessoas” no comando das negociações, disse Gershon Baskin, um conhecido ativista israelense pela paz envolvido na libertação de Shalit, o soldado israelense, em 2011. “Um é Yahya Sinwar do lado do Hamas e o outro é Benjamin Netanyahu do lado israelense”.

Mais de 100 reféns israelenses e estrangeiros foram libertados pelo Hamas e 240 prisioneiros palestinos libertados por Israel como parte de uma trégua obtida nessas negociações, antes da trégua temporária acabar em 1 de dezembro, com Israel e o Hamas se culpando mutuamente pelo fracasso.

Sinwar foi chamado de muitas coisas: o porta-voz militar israelense, tenente-coronel Richard Hecht, chamou Sinwar de “face do mal” e declarou-o um “homem morto andando”. A mídia israelense comparou-o a Osama bin Laden, enquanto um perfil publicado pelas forças israelenses o apelidou de “o açougueiro de Khan Younis”.

Mas Chorev disse que, apesar da sua posição no centro das atenções, Sinwar é apenas um dos muitos comandantes que Israel precisa remover antes de poder dizer que “destruiu o Hamas”.

“Para simplificar, se Israel matar Sinwar, não significa necessariamente que derrubará o Hamas. No entanto, o Hamas ainda pode ser derrubado mesmo que Sinwar continue vivo… porque não é (uma organização hierárquica). Para que Israel destrua o Hamas, precisa destruir uma massa crítica de centros de poder, não apenas ele”, disse ele.

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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